Unidade:
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Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e de Design |
Modalidade:
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Prática Profissionalizante |
Tipo:
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Presencial |
Público Alvo:
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Estudantes e interessados em artes audiovisuais, cênicas, plásticas, performativas, arquitetura: arquitetos, cenógrafos, diretores de arte, atores, bailarinos, diretores de cena, coreógrafos, fotógrafos, videomakers, iluminadores e editores. |
Objetivo:
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Atividade prática e teórica, com a participação da professora convidada, arquiteta, cenógrafa e diretora de arte Vera Império Hamburger, com objetivo de desenvolver os fundamentos da prática profissional da Direção de Arte para a produção de audiovisuais, peças teatrais, espetáculos e espaços expositivos, considerando-a como campo expandido do diálogo entre linguagens e como investigação sobre o espaço como linguagem.
Como objetivo da atividade prática será elaborado um projeto a ser construído: espaço ou instalação de espaço cênico ou performativo na FAU - Cidade Universitária.
O Laboratório Fronteiras Permeáveis propõe a recuperação da vivência direta do corpo no espaço-tempo como forma de pesquisa estética, treino artístico e desenvolvimento ético. A prática coletiva multidisciplinar é o principal eixo de trabalho. Através de experiências de intervenção no espaço, os elementos da conformação espaço-visual e dinâmica da cena apresentam-se ao participante por presença, constituindo-se em mote para a ação coletiva criadora. A investigação é realizada sobre diversas mídias.
Por meio da ativação dos sentidos perceptivos pessoais, assim como a contínua ação e reflexão em grupo, pretende-se produzir mecanismos de análise e criação que sejam autônomos e próprios a cada participante. Dessa forma, desenvolver a habilidade pessoal ao trabalho artístico, assim como a disposição ao trabalho coletivo.
A discussão engloba definições sobre os meios de percepção e compreensão sobre as coisas do mundo; revê questões relativas à produção de sentido frente à potencialidade dessa percepção e propõe, desenvolvendo o método, abrir espaço para outras instâncias de sensibilidade envolvidas na convivência junto à matéria.
Entre exercícios de ativação corpo-sensorial e criação, a composição da vivência é reformulada a partir dos seguintes módulos:
1. Da experiência à forma - Laboratório performativo
Em ambiente de laboratório multimídia, materiais de uso cotidiano são disponibilizados aos participantes para a fabricação do lugar, assim como recursos de iluminação, sonorização e equipamentos de captação e projeção da imagem. As experimentações conduzidas com o uso mínimo da palavra, intercalam a construção, observação e ensaios corporais.
A base do trabalho é a improvisação. A cada exercício, elementos essenciais do desenho do espaço serão o ponto de partida para o desenvolvimento de uma instalação, no qual os participantes revezam-se nas posições de construtores, iluminadores, sonoplastas, atuantes e espectadores. Livre de pretextos interpretativos, o praticante constrói e ilumina; experimenta e observa; cria o movimento e gesto; relaciona-se com o parceiro, observa o fazer do outro. Na escala do corpo, sob os efeitos da luz e som, contando com a colaboração de artistas convidados, materiais e equipamentos são manipulados e articulados pelo coletivo na construção do lugar-cena: locus da experiência estética ou agente propulsor à mesma? Um espetáculo imprevisto é fabricado a cada sessão, contando com a colaboração de artistas convidados. A investigação é realizada em meio a diversas mídias.
2. Da arquitetura e o habitante - Laboratório em deriva
Retirado da situação de isolamento proposto no módulo anterior, o participante é convidado a comparecer como visitante-pesquisador a local público, reconhecendo-se como parte integrante do universo particular do lugar e da cidade em que vive. Depois da abstração, a realidade; depois do isolamento, a convivência junto aos elementos conformativos do espaço presentes na matéria do cotidiano; depois do grupo constituído como tal, o contato junto aos habitantes de um território específico, uma comunidade.
3. Desenho do espaço, uma linguagem
A reflexão conceitual finaliza a experiência, sendo o debate alimentado pela revisão do material produzido. Em algumas edições, este módulo compreendeu a construção de projeto audiovisual e/ou instalação espaço-audiovisual. Seja por reflexão teórica ou artística, o ciclo se fecha.
4. Documentação, produção artística e cartografia
Além da fatura in loco, efêmera por excelência, a proposta produz inúmeros artigos documentais do processo, além de obras realizadas em edição a ela, novamente em sistema colaborativo junto a artistas convidados. |
Pré-requisito Graduação:
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Sim |
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Área de Conhecimento:
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Cenografia
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