Atividade

99711 - O que é barroco na Literatura Portuguesa?

Período da turma: 18/01/2021 a 22/01/2021

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Descrição: Conteúdos, estrutura e cronograma su
1. O conceito de Periodização Literária e Nacionalismo
2. O épico Prosopopeia, de Bento Teixeira (1601)
3. Os mitos greco-latinos na fábula seiscentista
4. Os "Conceitos Espirituais" de Manuel Botelho de Oliveira (1706)
5. A prosa doutrinária de Alexandre de Gusmão (1735)

1. Antonio Candido, Formação da literatura brasileira (momentos decisivos). 1 ed. 1959. Trata-se de uma obra central para o entendimento das concepções que têm norteado o estudo da literatura brasileira colonial, estando presente nos currículos escolares e de nível superior de todo o Brasil, embora sua primeira edição tenha mais de sessenta anos e apesar de estudos contemporâneos debaterem e questionarem muitos dos seus princípios. Qualquer abordagem dos textos literários do Brasil anteriores ao século XIX necessita estabelecer diálogo com essa obra.
2. Fábula de Polifemo e Galateia e outros poemas de Góngora. Tradução de Péricles Eugênio da Silva Ramos. São Paulo: Hedra, 2008. Desde 1612 em versões manuscritas, este poema narrativo de Luís de Góngora (1561-1627) se fez paradigma de um gênero que já florescia no século XVI, ao qual damos hoje o nome de “fábula mitológica”. A já clássica edição organizada e traduzida por Péricles Eugênio da Silva Ramos traz, por meio de perífrases e comentários, a facilidade de elucidar alguns pontos de difícil compreensão do texto do poeta.
3. Luc Brisson, Introdução à Filosofia do Mito. São Paulo: PAULUS, 2014. Recomendamos esta obra por ela trazer uma suma das diferentes interpretações aplicadas aos mitos da antiguidade ao longo da história; importa-nos, neste presente caso, a interpretação alegórica de chave moralista cristã, já que dela depende quase toda a presença dos mitos em poesia quinhentista e seiscentista, como será exposto ao longo da aula.
4. OLIVEIRA, Manuel Botelho de. Poesia completa: Música do Parnaso, Lira Sacra. Introdução, organização e fixação do texto de Adma Muhana. São Paulo: Martins Fontes, 2005. (Coleção poetas do Brasil) O livro reúne os poemas líricos entoados por Manuel Botelho de Oliveira em duas obras: Música do Parnaso, impressa em Lisboa em 1705 e Lira Sacra, conforme o manuscrito datado de 1703 e conservado na Biblioteca Pública de Évora. Além dos poemas, o livro é antecedido pela introdução de Adma Muhana que trata de recompor a vida do poeta como advogado e senhor de engenho na Bahia. Em seu estudo, a pesquisadora passa ao largo das leituras nacionalistas e “barroquistas”, que dominaram as recepções oitocentistas e as primeiras do século XX, para situar a lírica de Manuel Botelho de Oliveira no seu tempo de enunciação.
5. HANSEN, João Adolfo. Agudezas Seiscentistas e outros ensaios. Organização de Cilaine Alves da Cunha e Mayra Laudanna. São Paulo: EDUSP, 2019. Este livro contempla uma parte da produção acadêmica desenvolvida por João Adolfo Hansen nos últimos 30 anos, desde a publicação de A Sátira e o engenho: Gregório de Matos e a Bahia do século XVII (1989). Trata-se do primeiro volume que compila estudos desenvolvidos pelo autor sobre as práticas de representação portuguesas e luso-brasileiras que se desenvolveram entre os séculos XVI e XVIII. Os textos abordam conceitos fundamentais para o estudo dos sistemas de produção, circulação e recepção destes discursos, tais como: representação, discrição, engenho, agudeza, dissimulação, razão de estado, retórica, memória, dentre outros.
6. MOISÉS, Massaud. História da Literatura Brasileira: das origens ao Romantismo. 4. ed. São Paulo: Cultrix, 2012, v. 1. Nesta obra, Massaud Moisés inclui Alexandre de Gusmão entre os autores do chamado “Barroco. É notável o espaço que o estudioso concede ao jesuíta, numa época em que o nome de Gusmão pouco era lembrado. Contudo, certas apreciações de Moisés suscitam hoje questionamentos, os quais oferecem um bom ponto de partida à discussão sobre o lugar de Gusmão na historiografia literária brasileira.
7. FREITAS, César Augusto Martins Miranda de. Alexandre de Gusmão: Da Literatura Jesuíta de Intervenção Social. 2011. 517p. Tese (Doutorado em Literaturas e Culturas Românicas) – Universidade do Porto, Porto, 2011. Neste estudo, Freitas renova o que até então se conhecia de Alexandre de Gusmão. O trabalho traz cartas inéditas do jesuíta e desenvolve um panorama bastante preciso de sua vida. Importante para a compreensão da obra do inaciano, esta tese contribui para situarmos Gusmão em seu tempo.

Carga Horária:

10 horas
Tipo: Obrigatória
Vagas oferecidas: 50
 
Ministrantes: Adma Fadul Muhana
Ana Paula Gomes do Nascimento
Isabel Scremin da Silva
Leonardo Zuccaro
Wagner Jose Mauricio Costa


 
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