Atividade

94796 - 19º Encontro USP Escola- Curso Educação para a Paz: diálogos transdisciplinares para a formação de educadores (as)

Período da turma: 13/01/2020 a 17/01/2020

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Descrição: Programa detalhado:

1º ENCONTRO – Segunda feira 13/01/2020
Círculo de acolhida
Apresentação do curso e dos/as participantes.
Orientações quanto às atividades, textos
Elaboração do diário/memorial e avaliações,
A violência e sua topologia
A reprodução do ciclo da violência.
2º ENCONTRO –terça feira 14/01/2020
A Raiva na Reprodução da Violência.
Estilos habituais de expressar a raiva
Como sou afetado/a pela violência.
Aprender a partir do conflito: conflitologia e educação.
Cartografia do conflito
Diálogo: base para todas as demais formas de resolução
3º ENCONTRO – quarta feira - 15/01/2020
Educação para a paz: sua teoria e sua prática.
Justiça Restaurativa: Uma Introdução
Justiça Restaurativa na educação: Promover Responsabilidade, Cura e esperança nas Escolas
Apresentação experiências

4º ENCONTRO- QUINTA FEIRA 16/01/2020
Disciplina Restaurativa
Educação em Direitos Humanos : rumo a uma perspectiva global
Processos circulares na educação (Círculos Restaurativos, Círculo de Celebração, Círculo de Acolhida entre outros)
5º ENCONTRO- SEXTA FEIRA – 17/01/2020
Apresentação dos diários e avaliação do processo formativo
Círculo de celebração
Metodologia: Dividida em dois momentos.
I- Metodologia vivencial e prática, seguida de exposição dos conceitos teóricos.

II- Escrita do diário de bordo que acompanhará o educador/a ao longo do curso relacionando com sua própria história de vida , experiências pessoais e os assuntos estudados e vivenciados nos encontros , reunindo elementos para a construção de um memorial ou projeto de intervenção que deverá ser entregue ao final do curso.
Computador, Datashow e áudio: para exibição de imagens e de vídeos que serão usados como recursos didáticos.
Leitura de textos, participação nas atividades, acompanhamento da escrita dos diários que deverá ser entregue para fazer jus à certificação.
AZEVEDO. Dermi. Nenhum direito a menos- direitos humanos: teoria e prática. São Paulo: Edição do autor, 2018. (Fundamentos básicos dos Direitos Humanos)
AMSTUTZ, Lorraine Stutz; MULLET, Judy H. Disciplina restaurativa para escolas: responsabilidade e ambientes de cuidado mútuo. São Paulo: Ed. Palas Athena, 2012. (Oferece um arcabouço conceitual da JR e as experiências bem sucedidas das Escolas pacificadoras e outras metodologias aplicadas em várias partes do mundo. A Disciplina Restaurativa vê em cada indisciplina uma oportunidade para oferecer ao educando/a a conscientização sobre as consequências de seus atos, responsabilidade de sanar danos e relacionamentos rompidos e oportunidade de fortalecer laços de cooperação e cuidado com seus colegas e professores.)
ARENDT, Hannah, A condição humana. 10 ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2007. Capítulo V-pp. 24-34 (Especificamente o papel do perdão na JR.)
BOHM, David. Diálogo: comunicação e redes de convivência. São Paulo: Palas Athena, 2005. (Sobre Comunicação, convivência e natureza do pensamento coletivo.)
BOTCHAROVA, Olga. Implementation of Track Two Diplomacy Developing a Model. Religion, Public Policy & Conflict Transformation. In: Helmick,R. G. S. J.; PETERSON,R. Forgivenes and Reconciliation. Philadelphia: The Templeton Foudnation Press, 2001.p. 269-294. (Diagrama sobre o ciclo da violência - da violência para o perdão e a reconciliação.)
BLANEY, Joana; BOONEM, Petronella Maria; ARRUDA, Andrea. Apostila Formação em Práticas – Justiça Restaurativa. São Paulo: CDHEP, 2011. (Exercícios práticos sobre JR.)
BUTLER, J. Relatar a si mesmo: crítica da violência ética. Belo Horizonte. Autêntica Editora, 2017. (Judith Butler nos oferece o esboço para uma nova prática ética, que responda à necessidade de autonomia crítica e que se fundamenta em um novo sentido do que é o sujeito.)
_____________ Quadros de guerra: quando a vida é passível de luto?3ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2017. (Em quadros de guerra, a filósofa norte- americana revela o discurso que modela e oprime minorias- mulheres, mulçumanos, gays, imigrantes, refugiados e prisioneiros de guerra. Se ser portador de uma vida passível de lamento, se ser reconhecido como uma pessoa, um cidadão, não é para todos, é necessário, então, compreender como esse enquadramento se constrói, para que uma política de afirmação da vida seja possível.)



BRASIL. Plano Nacional de Educação 2014-2024: Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, que aprova o Plano Nacional de Educação (PNE) e dá outras providências. – Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2014. (O Plano Nacional de Educação (PNE) determina diretrizes, metas e estratégias para a política educacional dos próximos dez anos. Discutiremos especificamente a Meta 7.23 sobre a garantia de políticas de combate a violência na escola.)
D’AMBROSIO. U. Transdisciplinaridade. São Paulo: Palas Athena, 1997. (Abordagem interdisciplinar do conhecimento.)
DISKIN, Lia. Vamos ubuntar? Um convite para cultivar a paz. Brasília: UNESCO, Fundação Vale, Fundação Palas Athena, 2008. (Violência, atividades extracurriculares, fundamentação teórica sobre a Cultura de Paz.)
ELLIOTT, E. M. Segurança e cuidado: justiça restaurativa e sociedades saudáveis. São Paulo: Palas Athena; Brasília: ABRAMINJ, 2018. (Justiça Restaurativa, mudança social, Relações interpessoais e valores sociais.)
EVANS, Katherine; VAANDERING, Dorothy. Justiça restaurativa na educação: promover responsabilidade, cura e esperança nas escolas. São Paulo: Palas Athena, 2018. (Um guia de justiça e construção de paz para criar escolas saudáveis e equitativas. )
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. 34ªed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. (um estudo científico, fartamente documentado, sobre a evolução histórica da legislação penal e respectivos métodos e meios coercitivos e punitivos adotados pelo poder público na repressão da delinquência, desde os séculos passados até as modernas instituições correcionais.)
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996 (Aborda algumas das questões fundamentais para a formação dos educadores/as, de forma objetiva. Sugere práticas e mostra a possibilidade dos educadores/as estabelecerem novas relações e condições de educabilidade deles/as entre si, dentro de cada deles/mesmos e com os seus educandos/as. Com respeito e rigor, sem prescrições ou regras a seguir.)
___________ Pedagogia do Oprimido, Rio de Janeiro, Paz e Terra, 2005. (concepção de educação bancária X libertadora-crítica e ingênua)
HAN, B.C. Topologia da violência. Petrópolis, RJ: Vozes, 2017. (Caracteriza sobretudo aquela transformação do acontecimento da violência que se realiza na mudança da decapitação - sociedade pré –moderna da soberania e do sangue para a deformação - sociedade moderna da disciplina até chegar à depressão - sociedade atual do desempenho e do cansaço.)
HENRIQUE, Lauro. Artífice da paz: entrevista com Lia Diskin IN: KAMENSKY [et al.]. Circularidades: danças circulares e diversidades culturais: educação para uma cultura de paz. 1ª ed. São Paulo: Editora Pontocom, 2016. (Entrevista com Lia Diskin sobre os fundamentos da Cultura de Paz.)
IMBERNÓN, Francisco. Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. São Paulo: Cortez, 2011. (A escola, a profissão docente e a formação inicial e permanente dos professores são analisados neste livro, que oferece elementos para abandonar o conceito de professor (a) tradicional, acadêmico ou enciclopedista, bem como o de especialista/técnico, cuja função primordial é transmitir conhecimento aplicado, de forma mecânica, receita e procedimento de intervenção planejados e oferecidos a partir de fora. )

JARES, X. R. Educação para a paz: sua teoria e sua prática. 2. Ed. rev. e ampl. Porto Alegre Artmed: 2002. (O autor propõe que, na educação regular e na informal, devemos tornar possível o transito de uma cultura de guerra e violência para uma cultura de paz, que permita viver em paz como um processo criativo com repercussões diretas em nosso cotidiano.)
_____________ Educar para a paz em tempos difíceis. São Paulo: Palas Athena, 2007. (Oferece um panorama teórico e prático de educar para a paz, os direitos humanos, a convivência, a democracia e o desenvolvimento sustentável hoje em dia.)
_____________ Pedagogia da Convivência. São Paulo: Palas Athena, 2008. (O autor expõe os marcos e conteúdos da pedagogia da convivência- respeito, direitos humanos, ternura diálogo, solidariedade, perdão, entre outros, assim, como seus fatores desagregadores, e apresenta os principais resultados da pesquisa conflito e convivência nos Centros Educacionais de Ensino Médio.)
____________ Educar para a verdade e para a esperança: em tempos de globalização, guerra preventiva e terrorismo. Porto Alegre: Artmed, 2005. (O autor parte da análise da globalização e dos problemas do mundo atual (especialmente dos atentados de Nova York e Madri e da guerra do Iraque) para propor reflexões instigantes a respeito do papel da educação, da alegria e da verdade. A ideia que permeia é a educação como projeto para o futuro.)
KAMENSKY, Andrea Paula dos Santos Oliveira. [et al.] Olhares & Periferias & deslocamentos: narrativas das falas que (co) habitam os territórios da diversidade . 1. ed. – São Paulo: Editora pontocom, 2016. (relatos de narrativa de professores a partir da metodologia da História oral)
KAMENSKY [et al.]. Circularidades: danças circulares e diversidades culturais: educação para uma cultura de paz. 1ª ed. São Paulo: Editora Pontocom, 2016. (Fundamentos da dança circular, Pedagogia do corpo)
LEDERACH, J.P. Transformação de conflitos. São Paulo: Palas Athena, 2012. (Administração de conflitos, conflito social e solução de problemas.)
LUNDIN, Stephen C. Ubuntu!: Uma história inspirada sobre uma tradição africana de trabalho em equipe e colaboração. São Paulo: Saraiva, 2010. (Cultura organizacional em equipe a partir dos princípios UBUNTU.)
MEIHY, José Carlos Sebe Bom; KAMENSKY, Andrea Paula dos Santos Oliveira. Olhares & escutas: história oral e audiovisual das experiências de quem educa na periferia de São Paulo. São Paulo: Editora Pontocom, 2016 a.(História oral, narrativa autobiográfica.)
________________. Diários & experiências: diversidades culturais: vivências e histórias de vidas na educação básica. São Paulo: Editora Pontocom, 2016 b. (Diários de vidas e história oral na educação básica)
_______________. Diários & experiências: sexualidades: vivências e histórias de vidas na educação básica. São Paulo: Editora Pontocom, 2016 c. ( Diários de vidas e história oral na educação básica)
MULLER, Jean-Marie. Não-violência na educação. Tradução de Tânia Von Acker. São Paulo: Palas Athena, 2006. (Educação, finalidades e objetivos, mediação, não-violência, construção de paz.)
NICOLESCU, B. Um novo tipo de conhecimento: transdisciplinaridade. In: NICOLESCU et al. Educação e transdisciplinaridade. Brasília: UNESCO, 2000. (Abordagem interdisciplinar do conhecimento.)
PINHEIRO, P.S. Violência urbana. 2ª ed. São Paulo: Publifolha, 2009. (Definição do conceito de violência e sua tipologia.)
PRANIS, Kay. Processos Circulares. São Paulo: Palas Athena, 2010. ( Fundamentos dos Processos circulares ,círculos restaurativos, diálogo e mediação.)
RINALDI, Carlina. A pedagogia da escuta: a perspectiva da escuta em Reggio Emilia IN: EDWARDS, Carolyn, GANDINI, Lella, FORMAN, Georges. As cem linguagens da criança: a experiência de Reggio Emilia em transformação –V.2. Porto Alegre: Penso, 2016.
ROSEMBERG, Marshall B. Comunicação não-violenta: técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais. São Paulo: Ágora, 2006. ( Comunicação interpessoal, não-violência.)
SALLES FILHO, N. A. Educação para paz: um caminhar no pensamento complexo através de cinco pedagogias integradas e complementares. Polyphonía, v. 27/1, jan./ jun. 2016. (Apresenta os elementos centrais da tese intitulada “Cultura de Paz e Educação para a Paz: olhares a partir da Teoria da Complexidade de Edgar Morin”, que tem como objeto de estudo a Educação para a Paz à luz do pensamento complexo, propõe que os processos relacionados às violências e convivências escolares, ganham maior sentido se pensados na integração entre cinco dimensões fundamentais, definidas como as “cinco pedagogias da paz”: Pedagogia dos Valores Humanos, Pedagogia dos Direitos Humanos, Pedagogia da Conflitologia, Pedagogia da Ecoformação e Pedagogia das Vivências/Convivências.)
SCHILLING. Flávia (org.) Direitos humanos e educação: outras palavras, outras práticas. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2011. (Reflexões sobre temas vinculados aos direitos humanos e à educação como um direito humano.)
STRECK, D. R.; REDIN, E.; ZITKOSKI, J. J. (Orgs.). Dicionário Paulo Freire. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2008. (Principais verbetes da obra de Paulo freira)
VINYAMATA, Eduard (org.). Aprender a partir do conflito: conflitologia e educação. Porto Alegre: Artmed, 2005. ( O desenvolvimento da conflitologia,como reunião de conhecimentos e habilidades transdisciplinares centradas no conflito, visa tentar estabelecer as pazes e propor métodos inteligentes de solução não-violenta de conflitos reais.)
ZALUAR, Alba. & LEAL, M.C. Violência extra e intramuros. In: Revista brasileira de Ciências. Sociais. Vol. 16, nº. 45, 2001. (O contexto social e institucional da
violência / Violência física e violência psicológica.)
ZEHR, Howard. Justiça Restaurativa. São Paulo: Palas Athena, 2012. (Fundamentos da Justiça Restaurativa.)
ZEHR, Howard. Trocando as lentes: um novo foco sobre o crime e a justiça. São Paulo: Palas Athena, 2008. Justiça criminal, Punição, Reconciliação, Vítimas de crimes.)
ŽIŽEK Slavoj. Violência: seis reflexões laterais. São Paulo: Boitempo, 2014. (Violência e seus aspectos sociais.)

Carga Horária:

40 horas
Tipo: Optativa
Vagas oferecidas: 40
 
Ministrantes: Andrea Arruda Paula
Samuel de Jesus Pereira
Vanessa da Silva Moreira


 
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