88830 - Política de Saúde Mental no contexto das Redes de Atenção |
Período da turma: | 01/03/2019 a 31/08/2019
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Descrição: | Objetivos:
1. Introduzir o aluno ao estudo da atenção comunitária em saúde mental, seus princípios e diretrizes. 2. Conhecer as concepções sobre o trabalho em rede de serviços, trabalho interprofissional e intersetorial, bem como organização, tipologias e níveis assistenciais dos serviços comunitários de saúde mental no contexto da Política Nacional de Saúde Mental 3. Conhecer e discutir o papel da Atenção Básica como coordenadora do cuidado e dos demais componentes da Rede de Atenção Psicossocial 4. Conhecer o campo da atenção psicossocial, seus princípios, diretrizes e modelos. 5. Conhecer as metodologias e instrumentos utilizados nesse campo pelas equipes e, particularmente, em cada núcleo profissional no cuidado às pessoas com transtorno mental e pessoas que fazem uso prejudicial de álcool e outras drogas. Conteúdo Programático: 1. Breve percurso histórico: Reformas psiquiátricas e processos de desinstitucionalização; 2. Saúde Mental Comunitária: histórico, princípios, base ética, base da experiência. 3. Redes de Atenção à Saúde e a Rede de Atenção Psicossocial; 4. Atenção primária em saúde mental/álcool e drogas 5. Cidadania, Saúde Mental e Reabilitação Psicossocial 6. Construção de projetos terapêuticos singulares orientados pelo princípio da integralidade e participação: teoria e prática; 7. Estratégias do trabalho em rede: acolhimento, matriciamento, entre outras. Bibliografia Básica: BRASIL. Ministério da Saúde. Legislação em Saúde Mental, 1990-2002. 3 4ª ed. Brasília, 2002. Série E. Legislação de Saúde. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Coordenação Nacional de DST/Aids. A Política do Ministério da Saúde para atenção integral a usuários de álcool e outras drogas/ Ministério da Saúde, Secretaria Executiva, Coordenação Nacional de DST e Aids. – Brasília: Ministério da Saúde; 2003. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Diretrizes do NASF: Núcleo de Apoio a Saúde da Família / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2010.152 p.: il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Caderno de Atenção Básica, n. 27). BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde mental / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013.176 p.: il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 34). BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. HumanizaSUS: Equipe de referência e apoio matricial / Ministério da Saúde, Secretaria-Executiva, Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. – Brasília: Ministério da Saúde; 2004. BRASIL. Portaria nº 4.279, de 30 de dezembro de 2010. Estabelece diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). BRASIL. Portaria nº 3.088, de 23 de dezembro de 2011. Institui a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde. Campos GWS, Domitti AC. Apoio matricial e equipe de referência: uma metodologia para gestão do trabalho interdisciplinar em saúde. Cad. Saúde Pública: Rio de Janeiro, 23(2): 399-4-7, fev.; 2007. Campos, Gastão WS. Saúde pública e saúde coletiva: campo e núcleo de saberes e práticas, Ciência e Saúde Coletiva, 5(2): 219-230; 2000. Foucault M. A loucura e a Sociedade. In Foucault M. Ditos e Escritos I: Rio de Janeiro, Forense Universitária; 1999. Mângia EF e Barros, OJ. Projetos terapêuticos e serviços de saúde mental: caminhos para a construção de novas tecnologias de cuidado Rev. Terapia Ocupacional Universidade de São Paulo [online]. vol.20, n.2, pp. 85-91; 2009. Mângia EF, Muramoto, MT. Redes sociais e construção de projetos terapêuticos: um estudo em serviço substitutivo em saúde mental. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, v. 18, p. 54-62; 2007. Mângia EF, Muramoto, MT. Integralidade e construção de novas profissionalidades no contexto dos serviços substitutivos de saúde mental. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, v. 17, p. 115-122; 2006. Mângia EF, Muramoto, MT. Modelo de Matriz: ferramenta para a construção de boas práticas em saúde mental comunitária. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo, v. 20, n. 2, p. 118-125, maio/ ago.; 2009. Merhy EE. Engravidando palavras: o caso da integralidade. Disponível em: http://www.uff.br/saudecoletiva/professores/merhy/ Merhy EE. A perda da dimensão cuidadora na produção da saúde uma discussão do modelo assistencial e da intervenção no seu modo de trabalhar a assistência. Disponível em: http://www.uff.br/saudecoletiva/professores/merhy/ OMS/OPAS. Relatório sobre a saúde no mundo- 2001. Saúde Mental: Nova concepção, Nova esperança: Gráfica Brasil, Organização Mundial da Saúde; 2001. Saraceno B. Libertando Identidades. Da reabilitação Psicossocial à cidadania possível, Belo Horizonte: Instituto Franco Basaglia/ TeCorá; 1999. (Cap. 1,2,3 e 6) Saraceno B. A concepção de reabilitação psicossocial como referencial para as intervenções terapêuticas em Saúde Mental, Rev. Terapia Ocupacional Universidade São Paulo, vol9, n1, p1-44, jan/ abr.; 1998. Saraceno B, Asioli F, Tognoni G. Manual de Saúde Mental, São Paulo: Hucitec; 1994. Saraceno B. La cittadinanza come forma di tolleranza, Conferência: Rio de Janeiro; 1998b. Disponível em: www.exclusion.net Thornicroft G; Tansela M. Boas Práticas em Saúde Mental Comunitária (Tradução: Melissa Muramoto). Barueri: Ed. Manole; 2009. Tykanori R. Contratualidade e reabilitação psicossocial. In: PITTA, A (org.) Reabilitação Psicossocial no Brasil. São Paulo: Hucitec; 1996. p. 55-9. WHO. Organization of Services For Mental Health. Mental Health Policy and Service Guidance Package; 2003. Disponível em: http://www.who.int/mental_health/resources/en/Organization.pdf |
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Carga Horária: |
60 horas |
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Tipo: | Obrigatória | ||||
Vagas oferecidas: | 8 | ||||
Ministrantes: |
Elisabete Ferreira Mângia Melissa Tieko Muramoto |
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