Atividade

134574 - MÓDULO 2: o campo do patrimônio e suas múltiplas dimensões

Período da turma: 24/09/2025 a 17/12/2025

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Descrição: Neste módulo os participantes terão um contato com as diferentes facetas do patrimônio cultural. Neste momento será apresentado um contato mais detido com o universo de problemas e desafios teóricos e metodológicos particulares de cada uma das expressões do patrimônio, atreladas ao universos de atuação e campos disciplinares.

Sobre o patrimônio material buscamos uma contextualização das questões da preservação de bens edificados, em sua articulação com as práticas de memória, práticas profissionais e relação com a sociedade civil, bem como os limites, contradições e potencialidades das práticas de tombamento e outras formas de acautelamento. As distintas formulações sobre o patrimônio material (como monumento, como documento, como referência cultural, entre outras) podem ser também problematizadas.

O patrimônio imaterial, por sua vez, pode ser apresentado em suas múltiplas manifestações e pelas distintas maneiras como ele é operacionalizado (por meio, por exemplo, das categorias da Política Nacional do Patrimônio Imaterial), discutindo as contradições e limites das práticas de patrimonialização associadas, relevância e os limites do acautelamento enquanto demanda dos grupos detentores, a articulação entre as práticas culturais e a construção da identidade dos grupos.

Sobre o patrimônio natural buscamos um entendimento do mundo natural também como elemento dos processos de patrimonialização cultural, para além daquele ligado às unidades de conservação dos órgãos de preservação do meio ambiente. Articula-se a esta discussão, ainda, o desenvolvimento das paisagens culturais explorando suas especificidades e seu potencial.

Sobre o patrimônio arqueológico interessa-nos pensar, para além de um contato dos participantes com o universo da arqueologia e de suas práticas, suas implicações na discussão da memória coletiva e sua articulação com as demandas e disputas ligadas a distintos grupos sociais que ampliam e problematizam definições já consolidadas.

Sobre o universo dos acervos, museus, arquivos, centros de memória, etc, buscamos a apresentação dos principais conceitos ligados aos universos da museologia, arquivística e biblioteconomia (entre outras ciências da informação), sua relação com a cultura material e com práticas sociais de cultura e memória, bem como as principais questões ligadas à formação, preservação e difusão dos acervos.

O patrimônio universitário, por sua vez, aparece aqui em decorrência da experiência acumulada do CPC sobre o assunto e como uma oportunidade para discutir com os participantes questões ligadas aos bens culturais da Universidade de São Paulo. O patrimônio universitário permite problematizar as categorias patrimoniais e suas especificidades, bem como o universo de bens e referências que são capazes de articular.

Sobre patrimônio e mudanças climáticas esperamos uma discussão dos desafios do enfrentamento da catástrofe climática em curso e seus efeitos sobre os bens tombados, como um aprofundamento das questões pensadas na unidade de patrimônio natural, explorando outras epistemologias e cosmologias não ocidentais/modernas que apontem para outras narrativas e formas de relacionamento entre cultura e natureza.

As práticas de pesquisa e inventariação do patrimônio envolvem a apresentação dos instrumentos de pesquisa no campo do patrimônio (fichas, levantamento de campo, pesquisa documental, entrevistas) e problematizar procedimentos. Pretende-se apresentar as várias formas de inventariação, seja de bens materiais ou imateriais, seja mesmo pelo exercício de construção de fichas, verbetes, dossiês e outras formas de pesquisa e inventário.

Sobre a educação patrimonial, esperamos uma discussão em torno das práticas de dialogicidade e sua relevância para o patrimônio de forma transversal, inseridas tanto nas dimensões de identificação, preservação e comunicação do patrimônio e não se limitando à sua difusão. Trata-se do entendimento do diálogo com os sujeitos sociais como elemento central das práticas patrimoniais e não como forma de imposição de valores e significados, superando práticas violentas como a alfabetização cultural.

Em turismo e patrimônio, buscamos uma problematização de suas potencialidades, contradições, limites e desafios, explorando questões como a relação entre, de um lado, o patrimônio e o turismo de massas (e toda sua problemática associada) e, de outro, que potencialidades de preservação e diálogo podem surgir em suas formas alternativas, como o turismo de base comunitária.

2.1 Patrimônio material: conceitos, políticas e práticas
5/11, 14h–21h — 6 horas (2 aulas)
Sabrina Fontenele

Ementa:
Esta disciplina explora a preservação do patrimônio construído, analisando diferentes abordagens e a participação de diversos agentes – como governo, comunidades, especialistas e setor privado. O objetivo é desenvolver uma compreensão crítica e abrangente das políticas de preservação e valorização dentro de um contexto de diversidade cultural. Para tanto, serão investigadas como a colaboração e o diálogo entre esses agentes influenciam a efetividade das ações de preservação. Também serão analisadas estratégias para uma gestão do patrimônio que reflita a pluralidade de vozes e memórias, considerando desafios como desenvolvimento urbano e mudanças climáticas.

2.2 Patrimônio imaterial: conceitos, políticas e práticas
1/10, 14h–21h — 6 horas (2 aulas)
Rosenilton Silva de Oliveira

Ementa:
A partir da discussão em torno da constituição da ideia de identidade cultura nacional brasileira, serão investigados como se delineia a noção de patrimônio imaterial e suas conexões com sujeitos e grupos. O objetivo central é refletir sobre os limites e as possibilidades das políticas de patrimonialização de práticas culturais em diálogo com os grupos detentores, o poder público e a sociedade em geral.

2.3 Patrimônio natural e paisagens culturais: conceitos, políticas e práticas
8/10, 14h–21h — 6 horas (2 aulas)
Simone Scifoni
Danilo Celso Pereira

Ementa:
A disciplina problematiza e reflete sobre o lugar da natureza e da paisagem no contexto das políticas públicas de preservação do patrimônio cultural; apresenta um panorama das ações de instituições como a da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do estado de São Paulo (Condephaat), entendendo o patrimônio natural e a paisagem cultural como partes constituintes das reflexões e ações sobre o patrimônio cultural; refleti e difundi trajetórias outras que aquelas normalmente associadas à história do patrimônio cultural no Brasil, marcadas pela posição hegemônica de discursos ligados à arquitetura e urbanismo e à categoria de patrimônio edificado. Do ponto de vista dos conteúdos, se destacará a origem das práticas de preservação em diferentes âmbitos, os conceitos e métodos de abordagem, os avanços e limites das políticas públicas e as experiências institucionais.

2.4 Patrimônio arqueológico: conceitos, políticas e práticas
15/10, 14h–21h — 6 horas (2 aulas)
Camila Wichers

Ementa:
Serão apresentados aspectos da formação histórica da Arqueologia no Brasil, assim
como seus fundamentos teóricos e metodológicos, com destaque para os debates atuais concernentes às políticas de gestão do patrimônio arqueológico. Como outros campos do conhecimento constituídos na modernidade ocidental, a trajetória da Arqueologia está marcada pela colonialidade. Seu surgimento está relacionado ao colecionismo, aos gabinetes de curiosidades e à gênese dos museus e do campo patrimonial. Diante dessa constatação, pretende-se analisar essa herança discursiva, mas destacando as práticas arqueológicas contemporâneas e sua contribuição para a gestão do patrimônio, em suas múltiplas dimensões. Destarte, considera-se a prática arqueológica como leitura do mundo pautada nas materialidades, envolvendo a construção de sentidos, as disputas discursivas e a problematização das memórias relacionadas aos bens arqueológicos. A inserção desses debates objetiva mostrar como profissionais, pesquisadores e outros interessados nas discussões em torno do campo do patrimônio cultural podem dialogar com as políticas para o patrimônio arqueológico.

2.5 Lugares de memória e consciência: conceitos, políticas e práticas
22/10, 14h–21h — 6 horas (2 aulas)
Renato Cymbalista

Ementa:
Nas últimas décadas vem se construindo um campo específico para lidar com os chamados lugares de memória ou lugares de consciência, territórios que foram palco de acontecimentos históricos muitas vezes desafiadores ou traumáticos: sítios de violações de direitos ou crimes contra a humanidade, sítios que podem ser interpretados a partir das lutas sociais e conflitos, eventos que não podem ou não devem ser esquecidos. Tais espaços são relevantes para as narrativas de memória, para a afirmação de direitos humanos, mas também, em alguns casos, como evidências arqueológicas ou forenses. A disciplina trata da trajetória de constituição dos conceitos de lugares de memória e de lugares de consciência, assim como das experiências, procedimentos e técnicas a eles vinculados. Traz exemplos no Brasil e no mundo de como tais espaços vêm sendo interpretados e mobilizados, como eles vêm sediando instituições, acomodando acervos e arquivos, mantendo vivos debates sobre a democracia, os direitos humanos, a diversidade, a tolerância.

2.6 Museus e acervos: conceitos, políticas e práticas
29/10, 14h–21h — 6 horas (2 aulas)
Aline Montenegro Magalhães

Ementa:
O módulo tem por objetivo refletir sobre a história dos museus e seus acervos. Trabalharemos com a noção de coleção (Pomian, 1984) e processos de musealização sob a perspectiva dos 4 Cs que integram o ciclo curatorial: coletar, catalogar, conservar e comunicar. Serão enfatizados experiências decoloniais, principalmente no que se refere a acervos relacionados a memórias sensíveis e traumáticas (Meneses, 2018) como os relacionados à escravidão e à Diáspora Africana.

2.7 Patrimônio universitário
9 horas (um dia de aulas e outro de visita)
Gabriel Fernandes + Equipe Roteiros do patrimônio

Ementa:
Considerando a experiência acumulada pelo Centro de Preservação Cultural ‒ Casa de Dona Yayá ao longo de suas quase três décadas de atuação pautando os bens culturais da Universidade de São Paulo, esta disciplina abordará o problema do patrimônio cultural universitário, suas especificidades, desafios, limites e potencialidades. Espaços privilegiados para a proliferação das mais variadas manifestações culturais, trocas, práticas e tradições, as universidades constituem-se de instituições nas quais reúnem-se inúmeras referências culturais relacionadas à memória, identidade e ação dos vários sujeitos universitários que fazem parte de seu dia-a-dia (como professores, estudantes, funcionários, entre outros). Como pensar o rico patrimônio cultural constantemente produzido, manifestado e apropriado por estes sujeitos? Trata-se de um rico universo de formas de expressão, celebrações, lugares, saberes, edificações, naturezas, entre outras manifestações culturais, com as quais lidam de forma contínua gerações de pesquisadores, alunos, docentes, etc. Tais manifestações produzem protocolos, rituais, práticas e saberes específicos da vida universitária: de que forma pensar os vínculos afetivos, os processos de atribuição de valor, as formas de apropriação e os inevitáveis conflitos e disputas oriundos das múltiplas performances patrimoniais que têm lugar nos campi universitários? A disciplina apresentará e delimitará o problema do patrimônio universitário e apresentará as várias atividades desenvolvidas pelo CPC relacionadas à sua identificação, salvaguarda, valorização e comunicação.

2.8 Patrimônio e mudanças climáticas: necessidade de adaptação das políticas públicas
12/11, 18–21h — 3 horas (uma aula)
Danilo Celso Pereira

Objetivo: Discutir o atual contexto de emergência climática; analisar a exposição do patrimônio cultural a eventos extremos decorrentes da variabilidade climática; refletir sobre a percepção de risco dos agentes de patrimônio em relação a eventos extremos de clima e tempo; avaliar o aparato conceitual e jurídico que apoia a inclusão das instituições de patrimônio ao Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil; e analisar casos de bens acautelados que possuem grande vulnerabilidade ou que já foram vítimas de desastres socioambientais.

2.9 Patrimônio cultural: pesquisa, inventário e registro
19 e 26/11, 14h–21h — 12 horas (4 aulas)
Joana Mello
Mônica Junqueira de Camargo

Ementa:
A disciplina tem como objetivo introduzir as práticas de pesquisa, inventário e registro do patrimônio cultural a partir dos anos 1980. Para tanto, serão apresentados os instrumentos de pesquisa (levantamento bibliográfico, documental e de campo, entrevistas), problematizados seus lugares de guarda (acervos) e os seus procedimentos em vista de revisões historiográficas e dos sentidos do patrimônio cultural frente aos desafios contemporâneos. Serão também apresentadas e discutidas algumas formas de inventário (fichas, verbetes, dossiês, relatórios e registros).

2.10 Educação patrimonial
3/12, 14h–21h — 6 horas (2 aulas)
Julia Savaglia Anversa

Ementa:
A aula pretende apresentar a construção do campo da educação patrimonial no mundo e no Brasil, discutindo conceitos e objetivos das práticas na época de sua concepção e as transformações nos debates e métodos incorporados por diferentes atores ao longo das décadas, de acordo com as pautas levantadas em torno do patrimônio. Trataremos dos contextos atuais em que a educação patrimonial se desenvolve, nas relações com instituições como museus e escolas, passando por grupos organizados que atuam em diferentes territórios mobilizando memórias locais, invisibilizadas e/ou marginalizadas. Apoiado em bibliografia, exemplos de atuação e exercícios, o encontro procurará fomentar uma prática pautada no diálogo e na diversidade de referências culturais como caminhos para uma educação respeitosa, plural e significativa.

2.11 Turismo e patrimônio
10/12, 14h–21h — 6 horas (2 aulas)
Thiago Allis

Ementa:
Esta unidade curricular aborda as formas de vinculação entre o patrimônio cultural (material, imaterial, arqueológico, paisagens culturais) com as práticas turísticas. O objetivo é entender como o “olhar do turista” se constitui em relação ao patrimônio cultural, tendo por referência distintas manifestações do turismo - desde práticas de caráter convencional e massivo até iniciativas protagonizadas por grupos em escala comunitária. Ao mesmo tempo, busca introduzir como as políticas de turismo tratam e consideram o patrimônio cultural em seus objetivos e formas de operação, especialmente na realidade brasileira. Propõe-se uma análise sobre as distintas possibilidades e alertas que a chancela de Patrimônio da Humanidade traz para bens reconhecidos e as comunidades a eles associadas Serão estudados casos de turismo de base comunitária em que diferentes manifestações de patrimônio cultural participam da mediação das relações entre visitantes e anfitriões; esses casos servem para refletir sobre o alcance dos benefícios e riscos que o turismo pode trazer para a preservação, a conservação e a fruição do patrimônio cultural.

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Demais referências:
Do Largo da Memória ao Paissandu, passeio mapeia história negra em SP:
https://youtu.be/tuAG5SVVMZw
Baixada do Glicério Viva: https://www.instagram.com/baixadadoglicerioviva/
Rotas Afro: https://www.instagram.com/rotasafro/
Bom Retiro é o mundo: https://www.instagram.com/bomretiroeomundo/

Carga Horária:

72 horas
Tipo: Obrigatória
Vagas oferecidas: 40
 
Ministrantes: Aline Montenegro Magalhães
Camila Azevedo de Moraes Wichers
Danilo Celso Pereira
Gabriel de Andrade Fernandes
Joana Mello de Carvalho e Silva
Júlia Savaglia Anversa
Monica Junqueira de Camargo
Renato Cymbalista
Rosenilton Silva de Oliveira
Sabrina Studart Fontenele Costa
Simone Scifoni
Thiago Allis


 
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