| 134485 - Módulo II - Aplicações Práticas e Regulação da IA Generativa no Setor Público e Privado |
| Período da turma: | 04/08/2025 a 31/08/2027
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| Descrição: | Módulo 2 - Aplicações Práticas e Regulação da IA Generativa no Setor Público e Privado
Metodologia A disciplina será conduzida, sempre que possível, com base em metodologias ativas de ensino, estimulando participação dos alunos no EaD e aplicação prática do conhecimento. As estratégias podem incluir, sem se restringir a Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP); Simulações e Role Play; Debates Orientados e Peer Instruction e Uso de Tecnologias Educacionais para promover colaboração e produção de conhecimento. Avaliação: A avaliação no ambiente de EaD será processual e formativa, alinhando-se aos objetivos de aprendizagem. O professor poderá escolher modelos de avaliação conforme o planejamento da disciplina, incluindo, mas não se limitando, testes de múltipla escolha, portfólio reflexivo, estudo de caso e solução de problemas, avaliação por pares (Peer Assessment), autoavaliação. Os instrumentos avaliativos seguirão os princípios da ética, transparência e feedback. Disciplina 1: Cibersegurança e Resiliência Cibernética no Sistema de Justiça Objetivos de Aprendizagem: Ao final da disciplina, os participantes serão capazes de: 1. Compreender os fundamentos da segurança da informação aplicados ao sistema de justiça e seu impacto na proteção de dados e processos judiciais. 2. Analisar os princípios de GRC (Governança, Risco e Compliance) como instrumentos para mitigar riscos cibernéticos e fortalecer a segurança institucional. 3. Identificar práticas e estratégias para assegurar a resiliência cibernética e a continuidade operacional frente a incidentes de segurança. 4. Avaliar as principais normativas e regulamentações do CNJ, CNMP e OAB relacionadas à cibersegurança e à proteção digital no contexto jurídico. 5. Compreender as diretrizes de compliance e due diligence no uso de IA Generativa, especialmente em ambientes jurídicos e forenses. Ementa: A disciplina explora os principais conceitos e práticas de cibersegurança no contexto do sistema de justiça, destacando os fundamentos da segurança da informação e a proteção de dados sensíveis em ambientes judiciais. Serão abordados os princípios de GRC (Governança, Risco e Compliance), destacando sua aplicação na mitigação de riscos e na conformidade com normativas vigentes. A disciplina também explora os conceitos de resiliência cibernética e continuidade operacional, abordando estratégias para resposta e recuperação diante de incidentes de segurança. Por fim, a disciplina analisará as regulamentações específicas do CNJ, CNMP e OAB e os desafios do compliance e due diligence aplicados à utilização de IA Generativa no contexto jurídico. Programa: 1 Fundamentos de Segurança da Informação no Sistema de Justiça • Princípios da segurança da informação: confidencialidade, integridade e disponibilidade. • Proteção de dados sensíveis e preservação do sigilo processual. 2. GRC (Governança, Risco e Compliance) • Estrutura e princípios do GRC. • Modelos de governança para segurança cibernética no sistema de justiça. • Gestão de riscos cibernéticos e estratégias de mitigação. 3. Resiliência Cibernética e Continuidade Operacional • Planejamento de resposta a incidentes de segurança. • Estratégias de recuperação e continuidade operacional para garantir a estabilidade do sistema de justiça. 4. Impacto nas Regulações do CNJ, CNMP e OAB • Normas e diretrizes sobre segurança digital e proteção de dados judiciais. • Procedimentos recomendados para mitigação de riscos cibernéticos. 5. Compliance e Due Diligence em IA Generativa • Práticas de conformidade para o uso ético e seguro de IA Generativa no sistema jurídico. • Avaliação e controle de riscos em sistemas algorítmicos utilizados na administração da justiça. Referências Bibliográficas: Artigos Científicos ARAUJO, M. S.; MACHADO, B. A. S.; PASSOS, F. U. Resilience in the context of cyber security: a review of the fundamental concepts and relevance. Applied Sciences, v. 14, n. 5, p. 2116, 2024. DOI: https://doi.org/10.3390/app14052116. Acesso em: 30 abr. 2025. BRETTHAUER, S. Um sistema de saúde digital na Alemanha: cibersegurança, proteção de dados e inteligência artificial. Revista Brasileira de Direitos Fundamentais & Justiça, v. 21, n. 50, 2024. Disponível em: https://dfj.emnuvens.com.br/dfj/article/view/1598. Acesso em: 30 abr. 2025. FILANI, J. Data privacy in the digital age: analyzing the impact of technology on U.S. privacy regulations. SSRN Electronic Journal, 2024. Disponível em: https://ssrn.com/abstract=4762809. Acesso em: 30 abr. 2025. INFANTE, L.; HALLMAN, R. A.; HAYS, J.; CRONNON, E.; STAV, U. Recovery CAT: a digital forensics tool for cryptocurrency investigations. In: 2024 12th International Symposium on Digital Forensics and Security (ISDFS), San Antonio, TX, EUA, 2024. p. 1–5. DOI: 10.1109/ISDFS60797.2024.10527279. KAO, D.-Y.; WU, N.-C.; TSAI, F. The governance of digital forensic investigation in law enforcement agencies. In: 2019 21st International Conference on Advanced Communication Technology (ICACT), PyeongChang, Coreia do Sul, 2019. p. 61–65. DOI: 10.23919/ICACT.2019.8701995. PANDIAN, A. P.; ANAKATH, A. S.; KANNADASAN, R.; RAVIKUMAR, K.; KAREEM, Abdul D. Forensic investigation of malicious activities in digital environments. In: 2024 4th International Conference on Data Engineering and Communication Systems (ICDECS), Bangalore, Índia, 2024. p. 1–5. DOI: 10.1109/ICDECS59733.2023.10502503. PAVÃO, João; BASTARDO, Rute; CARREIRA, Dário; ROCHA, Nelson Pacheco. Ciber-resiliência no contexto da segurança e defesa nacionais. Revista Ibérica de Sistemas e Tecnologias de Informação, n. E65, p. 359–371, 2024. SILVARAJOO, V. R.; YUN LIM, S.; DAUD, P. Digital evidence case management tool for collaborative digital forensics investigation. In: 2021 3rd International Cyber Resilience Conference (CRC), Langkawi Island, Malásia, 2021. p. 1–4. DOI: 10.1109/CRC50527.2021.9392497. TAHERDOOST, H. Smart contracts in blockchain technology: a critical review. Information, v. 14, n. 2, p. 117, 2023. DOI: https://doi.org/10.3390/info14020117. Acesso em: 30 abr. 2025. Livros ANDERSON, Ross. Security engineering: a guide to building dependable distributed systems. 3. ed. Hoboken: Wiley, 2020. ISBN 978-1-1196-4278-7. BELLI, Luca et al. Cibersegurança: uma visão sistêmica rumo a uma proposta de marco regulatório para um Brasil digitalmente soberano. Rio de Janeiro: FGV Direito Rio, 2023. ISBN 978-65-00-72715-9. Disponível em: https://direitorio.fgv.br/publicacao/ciberseguranca-uma-visao-sistemica-rumo-uma-proposta-de-marco-regulatorio-para-um-brasil. Acesso em: 30 abr. 2025. COUTINHO, Adriano Carvalho; BLIACHERIENE, Ana Carla; ARAÚJO, Luciano Vieira. Resiliência cibernética: domine estratégias de segurança e inteligências artificiais generativas. São Paulo: [s.n.], 2024. SCHNEIER, Bruce. Secrets and lies: digital security in a networked world. Hoboken: Wiley, 2015. Legislação Relevante BRASIL. Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018. Dispõe sobre a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 15 ago. 2018. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/l13709.htm. Acesso em: 30 abr. 2025. BRASIL. Conselho Nacional de Justiça. Resolução nº 363, de 12 de janeiro de 2021. Dispõe sobre a Política de Governança de Tecnologia da Informação e Comunicação no âmbito do Poder Judiciário. Brasília, DF: CNJ, 2021. Disponível em: https://atos.cnj.jus.br/files/original18120420210119600720f42c02e.pdf. Acesso em: 30 abr. 2025. CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (Brasil). Resolução nº 332, de 21 de agosto de 2020. Estabelece diretrizes sobre ética, transparência e governança na produção e uso de inteligência artificial no Poder Judiciário. Diário da Justiça Eletrônico do CNJ, n. 274, p. 4–8, 25 ago. 2020. Disponível em: https://atos.cnj.jus.br/atos/detalhar/3429. Acesso em: 30 abr. 2025. CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (Brasil). Resolução nº 615, de 11 de março de 2025. Dispõe sobre a ética, a transparência e a governança na produção e no uso de Inteligência Artificial no Poder Judiciário e dá outras providências. Brasília, DF: CNJ, 2025. Disponível em: https://atos.cnj.jus.br/files/original1555302025031467d4517244566.pdf. Acesso em: 30 abr. 2025. Disciplina 2: Investigação Digital, Inteligência de Ameaça e Combate ao Cibercrime Objetivos de Aprendizagem: Ao final da disciplina, os participantes serão capazes de: 1. Compreender a legislação vigente sobre cibercrimes e os procedimentos legais para coleta de evidências e preservação da cadeia de custódia digital. 2. Identificar e analisar crimes contra a honra na internet, incluindo injúria, calúnia e difamação. 3. Reconhecer e prevenir golpes e fraudes eletrônicas, como phishing, engenharia social e ransomware. 4. Compreender as técnicas de criação e disseminação de deepfakes e manipulação digital, além de suas implicações jurídicas e sociais. 5. Avaliar as estratégias de cooperação internacional no combate aos crimes cibernéticos organizados. 6. Desenvolver competências em métodos forenses e técnicas de análise de evidências digitais. Ementa: A disciplina explora os aspectos jurídicos, técnicos e práticos da investigação digital e do combate aos crimes cibernéticos. Serão abordados os principais marcos legais sobre cibercrimes, bem como os procedimentos para coleta e preservação da cadeia de custódia digital. O curso aborda ainda os crimes contra a honra na internet e as principais técnicas utilizadas em golpes e fraudes eletrônicas. O uso de deepfakes e manipulação digital será explorado como prática criminosa emergente. A disciplina também destaca a importância da cooperação internacional no enfrentamento aos crimes cibernéticos organizados e apresenta métodos forenses para a análise e validação de evidências digitais. Programa: 1. Legislação sobre Cibercrimes • Marco legal brasileiro e internacional para o combate ao cibercrime. • Procedimentos para coleta de evidências e cadeia de custódia digital. 2. Crimes Contra a Honra na Internet • Injúria, calúnia e difamação em ambientes virtuais. • Prova digital e instrumentos jurídicos para responsabilização. 3. Golpes e Fraudes Eletrônicas • Phishing, engenharia social e ataques de ransomware. • Técnicas de prevenção e mitigação de fraudes digitais. 4. Deepfake e Manipulação Digital • Aspectos técnicos e jurídicos das práticas de manipulação digital. • Ferramentas para identificação e combate à disseminação de deepfakes. 5. Cooperação Internacional no Combate a Crimes Cibernéticos • Acordos internacionais e iniciativas multilaterais de enfrentamento ao cibercrime. • Práticas colaborativas e compartilhamento de inteligência de ameaça. 6. Métodos Forenses e Análise de Evidências Digitais • Procedimentos técnicos para coleta, preservação e análise de vestígios digitais. • Ferramentas e técnicas de perícia digital no contexto jurídico. Referências Bibliográficas: Artigos Científicos DE KOKER, Louis; GOLDBARSHT, Doron. Towards a global approach to combating financial crime. In: GOLDBARSHT, Doron; DE KOKER, Louis (eds.). Financial crime, law and governance. Cham: Springer, 2024. (Ius Gentium: Comparative Perspectives on Law and Justice, v. 116). Disponível em: https://doi.org/10.1007/978-3-031-59547-9_1. Acesso em: 30 abr. 2025. GUPTA, Manish; SOOD, R. P.; SINGH, Rajesh. Artificial intelligence in criminal investigation: transforming law enforcement and forensic analysis. In: MUKHERJEE, B. N. et al. (eds.). Rethinking the police for a better future. Cham: Springer, 2025. Disponível em: https://doi.org/10.1007/978-3-031-83173-7_21. Acesso em: 30 abr. 2025. HUMPHREYS, David; KOAY, Andrew; DESMOND, Damian et al. AI hype as a cyber security risk: the moral responsibility of implementing generative AI in business. AI Ethics, v. 4, p. 791–804, 2024. DOI: https://doi.org/10.1007/s43681-024-00443-4. Acesso em: 30 abr. 2025. MONTASARI, Reza; HILL, Richard; CARPENTER, Victoria; HOSSEINIAN-FAR, Amir. The Standardised Digital Forensic Investigation Process Model (SDFIPM). In: Digital Investigation, v. 45, 2023, 301489. DOI: https://link.springer.com/chapter/10.1007/978-3-030-11289-9_8. Acesso em: 30 abr. 2025. MUKHOPADHYAY, Indrajit. A study of AI in digital forensics and forensic reporting. In: DUTTA, S. et al. (eds.). Cyber intelligence and information retrieval. CIIR 2023. Singapore: Springer, 2025. (Lecture Notes in Networks and Systems, v. 1139). Disponível em: https://doi.org/10.1007/978-981-97-7603-0_1. Acesso em: 30 abr. 2025. VERMA, Rahul et al. New approach of artificial intelligence in digital forensic investigation: a literature review. In: IWENDI, Celestine et al. (eds.). Proceedings of ICACTCE'23 — The International Conference on Advances in Communication Technology and Computer Engineering. Cham: Springer, 2023. (Lecture Notes in Networks and Systems, v. 735). Disponível em: https://doi.org/10.1007/978-3-031-37164-6_30. Acesso em: 30 abr. 2025. DE SOUZA VIEIRA, Alexander André; GONDIM, João José Costa. Metodologia integrativa para a detecção e prevenção de ameaças utilizando inteligência de ameaça cibernética e SIEM. In: MIRANDA, Paula; COSTA, Cristiano; SANTORO, Flávia Maria (eds.). Proceedings of the CIACA 2024 + CIAWI 2024. Virtual Conference, 11–12 dez. 2024. ISBN 978-989-8704-64-1. Livros CARRIER, Brian. File system forensic analysis. 2. ed. Boston: Addison-Wesley Professional, 2022. CASEY, Eoghan. Digital evidence and computer crime: forensic science, computers, and the internet. 3. ed. San Diego: Academic Press, 2011. COUTINHO, Adriano Carvalho; BLIACHERIENE, Ana Carla; ARAÚJO, Luciano Vieira. Resiliência cibernética: domine estratégias de segurança e inteligências artificiais generativas. São Paulo: [s.n.], 2024. SCHNEIER, Bruce. Applied cryptography: protocols, algorithms, and source code in C. 2. ed. Hoboken: Wiley, 2015. Legislação Relevante BRASIL. Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018. Dispõe sobre a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 15 ago. 2018. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/l13709.htm. Acesso em: 30 abr. 2025. CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (Brasil). Relatório sobre o uso de inteligência artificial no Poder Judiciário brasileiro. Brasília: CNJ, 2024. Disponível em: https://www.cnj.jus.br/wp-content/uploads/2024/09/cnj-relatorio-de-pesquisa-iag-pj.pdf. Acesso em: 30 abr. 2025. Disciplina 3: Diplomacia Cibernética e Cooperação Internacional no Combate ao Cibercrime Objetivos de Aprendizagem: Ao final da disciplina, os participantes serão capazes de: 1. Compreender os principais marcos legais e regulamentares que tratam do combate a cibercrimes no Brasil e no cenário internacional. 2. Identificar os procedimentos para coleta de evidências digitais e preservação da cadeia de custódia no contexto internacional. 3. Analisar crimes cibernéticos como injúria, calúnia, difamação e fraudes eletrônicas, compreendendo os aspectos transnacionais desses delitos. 4. Avaliar os impactos da manipulação digital, como deepfakes, e suas implicações para a segurança e diplomacia internacional. 5. Compreender os mecanismos de cooperação internacional para o combate a crimes cibernéticos, com destaque para tratados multilaterais e redes colaborativas entre nações. 6. Desenvolver habilidades em métodos forenses e análise de evidências digitais no contexto de investigações internacionais. Ementa: A disciplina aborda os principais aspectos jurídicos, técnicos e diplomáticos relacionados ao combate ao cibercrime e à cooperação internacional. Serão explorados os fundamentos legais para a investigação de crimes cibernéticos, com destaque para a coleta e preservação da cadeia de custódia digital. A disciplina analisará crimes digitais como injúria, calúnia e difamação na internet, além de fraudes eletrônicas, incluindo phishing, engenharia social e ransomware. Também será discutida a disseminação de deepfakes e manipulação digital como ferramenta criminosa. Por fim, a disciplina enfatiza a importância da cooperação internacional no enfrentamento ao cibercrime, bem como a aplicação de métodos forenses para análise e validação de evidências digitais. Programa: 1. Legislação sobre Cibercrimes • Normas nacionais e internacionais aplicáveis ao combate ao cibercrime. • Procedimentos legais para coleta de evidências e preservação da cadeia de custódia digital. 2. Crimes Contra a Honra na Internet • Injúria, calúnia e difamação em plataformas digitais. • Jurisdição e desafios legais no combate a esses crimes no âmbito internacional. 3. Golpes e Fraudes Eletrônicas • Phishing, engenharia social e ransomware como práticas criminosas internacionais. • Estratégias de prevenção e combate a fraudes digitais transnacionais. 4. Deepfake e Manipulação Digital • Tecnologia de manipulação de imagem e vídeo e seu impacto na desinformação. • Métodos para identificação e combate ao uso criminoso de deepfakes. 5. Cooperação Internacional no Combate a Crimes Cibernéticos • Tratados internacionais e marcos regulatórios para enfrentamento ao cibercrime. • Acordos multilaterais e estratégias de colaboração entre países. 6. Métodos Forenses e Análise de Evidências Digitais • Técnicas de investigação digital e preservação de provas eletrônicas. • Práticas internacionais de intercâmbio de informações e perícia digital. Referências Bibliográficas: Artigos Científicos CIHANOĞLU GÜLEN, Gözde; DEMIR, İbrahim. German digital diplomacy. In: AKILLI, Erman; GÜNEŞ, Burak; GÜNER, Oğuz (ed.). Digital diplomacy in the OSCE region: from theory to practice. Cham: Springer, 2024. (Contributions to International Relations). Disponível em: https://doi.org/10.1007/978-3-031-50966-7. Acesso em: 30 abr. 2025. HUANG, Z. A. Terminology, AI bias, and the risks of current digital public diplomacy practices. Place Branding and Public Diplomacy, 2024. DOI: https://doi.org/10.1057/s41254-024-00324-x. Acesso em: 30 abr. 2025. PARK, J. H.; PARK, H. W. A new methodological quest to evaluate South Korean digital diplomacy in US government web domains. Humanities and Social Sciences Communications, v. 11, 1232, 2024. DOI: https://doi.org/10.1057/s41599-024-03600-6. Acesso em: 30 abr. 2025. ZHANG, X.; TANG, Y. Digital diplomacy and domestic audience: how official discourse shapes nationalist sentiments in China. Humanities and Social Sciences Communications, v. 11, 182, 2024. DOI: https://doi.org/10.1057/s41599-024-02669-3. Acesso em: 30 abr. 2025. ZYTOON, M.; HUSAIN, S. Digital diplomacy as tools of communications networks in foreign policy. Wireless Personal Communications, 2023. DOI: https://doi.org/10.1007/s11277-022-10124-2. Acesso em: 30 abr. 2025. Site DIGITAL DIPLOMACY INDEX. Digital Diplomacy Index. 2023. Disponível em: https://digital-diplomacy-index.com/. Acesso em: 30 abr. 2025. Livros AKILLI, Erman; GÜNEŞ, Burak; GÜNER, Oğuz (ed.). Digital diplomacy in the OSCE region: from theory to practice. Cham: Springer, 2024. (Contributions to International Relations). Disponível em: https://doi.org/10.1007/978-3-031-50966-7. Acesso em: 30 abr. 2025. BJOLA, Corneliu; MANOR, Ilan. The Oxford handbook of digital diplomacy. Oxford: Oxford University Press, 2024. (Oxford Handbooks Online). ISBN 9780191949715. Disponível em: https://books.google.com.br/books?id=YR5f0AEACAAJ. Acesso em: 30 abr. 2025. ELKHALDI, Mohammed. Diplomacia digital: diplomacia pública na era da web. São Paulo: Edições Nosso Conhecimento, 2021. 64 p. ISBN 978-6204231464. Disponível em: https://www.amazon.com.br/dp/6204231464. Acesso em: 30 abr. 2025. Legislação Relevante BRASIL. Lei nº 12.737, de 30 de novembro de 2012. Dispõe sobre a tipificação criminal de delitos informáticos. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 1 dez. 2012. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12737.htm. Acesso em: 30 abr. 2025. BRASIL. Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014. Marco Civil da Internet. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 24 abr. 2014. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l12965.htm. Acesso em: 30 abr. 2025. BRASIL. Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018. Dispõe sobre a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 15 ago. 2018. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/l13709.htm. Acesso em: 30 abr. 2025. BRASIL. Lei nº 13.853, de 8 de julho de 2019. Altera a Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018, e dispõe sobre a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 9 jul. 2019. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13853.htm#art2. Acesso em: 30 abr. 2025. COUNCIL OF THE EUROPEAN UNION. Council conclusions on EU digital diplomacy. Brussels: Council of the European Union, 2022. Disponível em: https://data.consilium.europa.eu/doc/document/ST-11406-2022-INIT/en/pdf. Acesso em: 30 abr. 2025. Disciplina 4: Gestão de Dados e Análise de Big Data Objetivos de Aprendizagem: Ao final da disciplina, os participantes serão capazes de: 1. Compreender as técnicas de coleta, armazenamento e análise de dados estruturados e não estruturados, com destaque para aplicações no contexto jurídico. 2. Identificar a importância dos metadados e seu papel na organização, controle e segurança das informações. 3. Analisar as melhores práticas para o armazenamento e processamento de grandes volumes de dados (Big Data) com segurança e eficiência. 4. Avaliar as aplicações práticas de Big Data e gestão de dados no setor público e em investigações cíveis e criminais, destacando os aspectos legais e éticos envolvidos. 5. Discutir os desafios éticos e jurídicos na gestão de dados e no uso de inteligência artificial aplicada ao tratamento dessas informações. Ementa: A disciplina explora conceitos fundamentais e avançados de gestão de dados e análise de grandes volumes de informação no contexto jurídico e institucional. Serão abordadas técnicas de coleta de dados estruturados e não estruturados, como fotos, imagens, vídeos e áudios. A disciplina também enfatiza a definição e aplicação de metadados no Direito, bem como as melhores práticas para armazenamento e análise de Big Data. Serão exploradas as implicações jurídicas na aplicação dessas tecnologias em investigações cíveis e criminais, destacando a legitimidade do tratamento de dados. Por fim, serão discutidos os desafios éticos e as práticas responsáveis na gestão de dados e no uso de inteligência artificial. Programa: 1. Técnicas de Coleta de Dados Estruturados e Não Estruturados • Coleta e organização de fotos, vídeos, áudios e documentos. • Desafios técnicos e jurídicos na obtenção de dados digitais. 2. Metadados: Definição, Importância e Aplicações no Direito • Estrutura e função dos metadados na gestão de informações. • Aplicação prática na produção de provas digitais e documentação jurídica. 3. Armazenamento e Análise de Grandes Volumes de Dados (Big Data) • Ferramentas e técnicas para análise avançada de dados. • Soluções tecnológicas para processamento e extração de informações relevantes. 4. Aplicações no Setor Público e em Investigações Cíveis e Criminais • Utilização de dados para aprimorar políticas públicas e gestão judicial. • Tratamento e segurança jurídica dos dados sensíveis no contexto investigativo. 5. Ética na Gestão de Dados e Inteligência Artificial • Princípios éticos na coleta e uso de dados. • Impactos sociais e jurídicos do uso da inteligência artificial na análise de grandes volumes de dados. Referências Bibliográficas: Artigos Científicos ALBERTO, Nádia. Algoritmos e Big Data a partir do sistema de justiça criminal português: contributos para uma justiça automatizada. Lisboa: Leya, 2024. BADSHAH, A.; DAUD, A.; ALHARBEY, R. et al. Big data applications: overview, challenges and future. Artificial Intelligence Review, v. 57, p. 290, 2024. DOI: https://doi.org/10.1007/s10462-024-10938-5. Acesso em: 30 abr. 2025. CHEN, G.; MA, C. A review of data leakage tracing models based on big data. In: 2024 IEEE 4th International Conference on Information Technology, Big Data and Artificial Intelligence (ICIBA), Chongqing, China, 2024. p. 218–222. DOI: 10.1109/ICIBA62489.2024.10868904. Acesso em: 30 abr. 2025. CUZZOCREA, A. Big data lakes: models, frameworks, and techniques. In: IEEE International Conference on Big Data and Smart Computing (BigComp), Jeju Island, Korea (South), 2021. p. 1–4. DOI: 10.1109/BigComp51126.2021.00010. Acesso em: 30 abr. 2025. GRADY, N. W.; UNDERWOOD, M.; ROY, A.; CHANG, W. L. Big data: challenges, practices and technologies: NIST Big Data Public Working Group workshop at IEEE Big Data 2014. In: IEEE International Conference on Big Data, Washington, DC, USA, 2014. p. 11–15. DOI: 10.1109/BigData.2014.7004470. Acesso em: 30 abr. 2025. KUBRUSLY, Ana; MARÔPO, Lídia; BATISTA, Susana. Literacia do big data: uma revisão integrativa da literatura e diretrizes para futuras investigações. In: BONACHO, Fernanda (Org.). VI Congresso Literacia, Media e Cidadania: Transição Digital e Políticas Públicas. Lisboa: Instituto Politécnico de Lisboa, 2024. p. 139–167. (Coleção Estudos e Reflexões). ISBN 978-989-35749-6-6. DOI: https://doi.org/10.34629/ipl.sp.ebook.005. LI, J.; WANG, S.; WANG, J.; ZENG, D. Big data analytics and mining methods, applications and trends. In: 3rd International Conference on Cloud Computing, Big Data Application and Software Engineering (CBASE), Hangzhou, China, 2024. p. 196–200. DOI: 10.1109/CBASE64041.2024.10824397. Acesso em: 30 abr. 2025. MALTONI, D.; PELLEGRINI, L.; SCUCCHIA, M. The design principles of Gen-AI algorithms. In: CORAZZA, G. E. (ed.). The cyber-creativity process: the seven C’s of creativity. Cham: Palgrave Macmillan, 2025. DOI: https://doi.org/10.1007/978-3-031-84535-2_2. Acesso em: 30 abr. 2025. MUNHOZ, Sara R.; PERIN, Vanessa Parreira; RIBEIRO, Magda dos Santos. Big data: modos de fazer, comparar e governar. Mana, v. 30, n. 2, 2024. e2024014. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1678-49442024v30n2e2024014.pt. Acesso em: 30 abr. 2025. RAISINGHANI, M. S.; IDEMUDIA, E. C.; WANG, F. From big data to big insights: a synthesis of real-world applications of big data analytics. In: MORA, M. et al. (eds.). Development methodologies for big data analytics systems. Cham: Springer, 2024. (Transactions on Computational Science and Computational Intelligence). DOI: https://doi.org/10.1007/978-3-031-40956-1_11. Acesso em: 30 abr. 2025. Livros FINOTO, Lucas; MUSETI, Camila. O Big Data e a Lei Geral de Proteção de Dados: a responsabilidade civil de empresas que utilizam os dados coletados de forma ilícita. São Paulo: Editora Dialética, 2023. ISBN 9786525288901. PROVOST, Foster; FAWCETT, Tom. Data science para negócios. 1. ed. São Paulo: Alta Books, 2016. 404 p. SOLDATOS, John; KYRIAZIS, Dimitrios (ed.). Big data and artificial intelligence in digital finance: increasing personalization and trust in digital finance using big data and AI. Cham: Springer, 2022. 631 p. Legislação Relevante BRASIL. Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014. Marco Civil da Internet. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 24 abr. 2014. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l12965.htm. Acesso em: 30 abr. 2025. BRASIL. Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018. Dispõe sobre a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 15 ago. 2018. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/l13709.htm. Acesso em: 30 abr. 2025. Disciplina 5: Metodologia de Pesquisa em Direito e Tecnologia Objetivos de Aprendizagem: Ao final da disciplina, os participantes serão capazes de: 1. Compreender os princípios fundamentais das metodologias empíricas aplicadas à pesquisa em Direito e Tecnologia. 2. Aplicar técnicas de estudo de caso na análise de fenômenos jurídicos e tecnológicos. 3. Desenvolver projetos de intervenção voltados à resolução de problemas jurídicos e sociais relacionados ao uso de tecnologias digitais. 4. Empregar métodos de pesquisa qualitativa para investigar temas que envolvam a intersecção entre Tecnologia da Informação (TI) e Ciências Sociais. 5. Analisar criticamente os impactos sociais e jurídicos da tecnologia por meio de abordagens empíricas e aplicadas. Ementa: A disciplina aborda os principais métodos de pesquisa científica aplicados ao estudo das relações entre o Direito e as Tecnologias Digitais. Serão exploradas as metodologias empíricas, destacando as abordagens do estudo de caso, do projeto de intervenção e das pesquisas qualitativas aplicadas a questões jurídicas e sociais que envolvam TI e inovações tecnológicas. Programa: 1. Fundamentos da Pesquisa Jurídica e Tecnológica • Conceitos básicos e fundamentos metodológicos. • Escolha do objeto de estudo e formulação de hipóteses. 2. Metodologias Empíricas na Pesquisa Jurídica • Estudo de caso: técnicas de coleta, análise e interpretação de dados jurídicos e tecnológicos. • Projeto de intervenção: planejamento, execução e avaliação de ações práticas para solução de problemas jurídicos associados à tecnologia. • Abordagens qualitativas aplicadas a temas envolvendo TI e ciências sociais. 3. Técnicas de Coleta e Análise de Dados • Entrevistas, grupos focais e observação direta. • Uso de ferramentas digitais para coleta e análise de dados jurídicos. 4. Elaboração e Redação Científica • Estruturação de projetos de pesquisa e artigos acadêmicos. • Regras éticas na condução de pesquisas jurídicas e tecnológicas. Referências Bibliográficas: Artigos HOFFMAN, David A.; ARBEL, Yonathan A. Generative interpretation. New York University Law Review, v. 99, 2024. University of Pennsylvania Law School, Public Law Research Paper No. 23-27; University of Alabama Legal Studies Research Paper No. 4526219. Disponível em: https://ssrn.com/abstract=4526219. Acesso em: 30 abr. 2025. Livros BELLO, E.; ENGELMANN, W. (Coords.). Metodologia da pesquisa em direito. Caxias do Sul: Educs, 2020. Disponível em: https://fundacao.ucs.br/site/midia/arquivos/ebook_metodologia_da_pesquisa.pdf. Acesso em: 30 abr. 2025. CHAVES, N. C.; COLOMBI, H. (Orgs.). Direito e tecnologia: novos modelos e tendências. Porto Alegre: Editora Fi, 2021. 384 p. Disponível em: https://pos.direito.ufmg.br/downloads/079-Direito-e-Tecnologia-1-1.pdf. Acesso em: 30 abr. 2025. FEFERBAUM, M.; QUEIROZ, R. M. R. (Coords.). Metodologia da pesquisa em direito: técnicas e abordagens para elaboração de monografias, dissertações e teses. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2023. Disponível em: https://bibvirtual.parlamento.ao/wp-content/uploads/2023/03/metodologia-da-pesquisa-em-direito-tecnicas-e-abordagens-para-elaboraao-de-monografias-dissertaoes-e-teses-2nbsped-9788553615537_compress.pdf. Acesso em: 30 abr. 2025. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. p. 1–24. GUSTIN, Miracy Barbosa de Sousa; DIAS, Maria Tereza Fonseca; NICÁCIO, Cristiane Souza. (Re)pensando a pesquisa jurídica: teoria e prática. 5. ed. São Paulo: Almedina, 2020. ISBN 9788584935574. KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e prática da pesquisa. 33. ed. Petrópolis: Vozes, 2013. LEHFELD, Neide Aparecida de Souza et al. Metodologia científica e direito: horizontes digitais. 1. ed. [S.l.]: Editora CRV, 2021. 88 p. ISBN 978-65-251-2134-5. DOI: https://doi.org/10.24824/978652512134.5. Acesso em: 30 abr. 2025. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2009. MINAYO, Maria Cecília de Souza. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 16. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. POLIDO, F.; ANJOS, L.; BRANDÃO, L. (Orgs.). Práticas de pesquisa em direito, tecnologia e sociedade. Belo Horizonte: Instituto de Referência em Internet e Sociedade, 2020. Disponível em: https://irisbh.com.br/wp-content/uploads/2020/06/Pr%C3%A1ticas-de-Pesquisa-em-Direito-Tecnologia-e-Sociedade.pdf. Acesso em: 30 abr. 2025. YIN, Robert K. Pesquisa qualitativa do início ao fim. 1. ed. São Paulo: Editora Penso, 2016. ZALUAR, Alba. Teoria e prática do trabalho de campo: alguns problemas. In: CARDOSO, Ruth Corrêa Leite (Org.). A aventura antropológica: teoria e pesquisa. 4. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004. p. 107–125. |
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| Carga Horária: |
92 horas |
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| Tipo: | Obrigatória | ||||
| Vagas oferecidas: | 5000 | ||||
| Ministrantes: |
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