134093 - CURSO: Círculos de cultura de paz na educação: uma abordagem restaurativa para a convivência escolar (Sede: IQ ou FFLCH - Campus Butantã) |
Período da turma: | 14/07/2025 a 16/07/2025
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Descrição: | Este curso aborda a aplicação dos círculos de cultura de paz em uma perspectiva restaurativa decolonial para contribuir com um bom clima escolar e a convivência pautada no diálogo, fundamentado nos princípios da pedagogia de Paulo Freire, bell hooks e da Educação para a Paz. Serão abordados os conceitos de justiça restaurativa na educação, Cultura de Paz na LDB, a prática dos círculos de cultura de paz, inspirados em Freire, e a importância da escuta profunda e do respeito mútuo no ambiente educacional. O curso também destaca o papel do(a) educador(a) como mediador(a) das resoluções transformativas dos conflitos, promovendo, assim, um ambiente de aprendizagem colaborativo e inclusivo.
Bibliografia ADAMS, D.et al. Declaração de Sevilha sobre a violência. Espanha, 1986. Posteriormente adotada pela UNESCO na 25a Sessão da Conferência Geral em 1989. Tradução do original em inglês: Tônia Van Acker. Revisão Técnica: Lia Diskin. Disponível em: http://www.comitepaz.org.br/sevilha.htm. BISPO DOS SANTOS, A. A terra dá, a terra quer. São Paulo: Ubu Editora/ Piseagrama, 2023. BRASIL. Lei Federal no 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei9394_ldbn1.pdf .Acesso em: 17/05/2018. _______. Lei Federal n 13.663, de 14 de maio de 2018. Altera o art.12 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, para incluir a promoção de medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos de violência e a promoção da cultura de paz entre as incumbências dos estabelecimentos de ensino. Brasília, DF, 14. Mai. 2018. _______. Lei Federal no 13.185, de 6 de novembro de 2015. Institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying). Brasília, DF, 6. Nov. 2015. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015- 2018/2015/lei/l13185.htm > Acesso em: 17/05/2018 _______. Lei Federal no 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras providências. Brasília, DF, 25. Jun. 2014. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm . Acesso em: 17/05/2018. DAVIS, Fania. Raça e justiça restaurativa: vidas negras, cura e transformação social nos EUA. Tradução Fernanda Pradal, Renata Saggioro. São Paulo: Palas Athena editora,2022. DISKIN,Lia. Vamos ubuntar? Um convite para cultivar a paz. Brasília: UNESCO, Fundação Vale, Fundação Palas Athena, 2008. DISKIN, Lia.; ROIZMAN,L.G. Paz, como se faz? Semeando a cultura de paz nas escolas. Rio de Janeiro: Governo do Rio de Janeiro, UNESCO, Associação Palas Athenas, 2002. EVANS, Katherine; VAANDERING, Dorothy. Justiça restaurativa na educação: promover responsabilidade, cura e esperança nas escolas. São Paulo: Palas Athena, 2018. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 2005. FREIRE, Paulo. Cartas a Cristina: reflexões sobre minha vida e minha práxis. 4. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2021. GUIMARÃES, Marcelo R. Educação para a paz: Sentidos e dilemas. Caxias do Sul: Educs. 2011. hooks, bell. Ensinando pensamento crítico: sabedoria prática. Trad. BhuviLibanio. São Paulo: Elefante, 2020. hooks, bell. Ensinando Comunidade: uma pedagogia da esperança. São Paulo: Elefante, 2021. JARES, X. R. Educação para a paz: sua teoria e sua prática. 2. Ed. rev. e ampl. Porto Alegre Artmed: 2002. JOSSO, Marie-Christine. O caminhar para si: uma perspectiva de formação de adultos e de professores. Revista @mbienteeducação, São Paulo, v. 2, n. 2, p. 136-139, ago./dez. 2009. MATSUMOTO, Adriana. E; PEREIRA, SAMUEL J ; ARRUDA, Andrea. Justiça restaurativa e a perspectiva da libertação: contribuições para descolonização de saberes e práticas. In: LEMOS Flávia C. et al . Psicologia social, educação e análise institucional: Diálogos entre Paulo Freire, Gregório Baremblit, bell hooks, Gilles Deleuze e Félix Guattari. Curitiba: CRV,2023. MULLER, Jean-Marie. Por uma educação para a não-violência. Dialogia, São Paulo, v. 5, p. 25-36, 2006. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/dialogia/article/view/884/757. PEREIRA, Samuel.J. Narrativas de experiências em educação para paz: um percurso formativo sob a ótica dos/as educadores/as. São Paulo. Pragmatha 2024. PEREIRA, Samuel. J. Gestão democrática na escola: desafios e possibilidades para construção de uma cultura de paz. In: SOLTOSKI, A. G.; FILHO:, N. A. S.; BARTMEYER, S. M.; MENDES, D. C. B.;SMANIOTTO, M. A. Estudos para a paz cultura de paz e educação para a paz. ed.1. Ponta Grossa, PR: Texto e Contexto Editora, 2024, v.1, p. 265 - 280. PRANIS, Kay. Processos Circulares. São Paulo: Palas Athena, 2010. SALLES FILHO, Nei A.; SALLES, Virgínia O. Cultura de Paz como componente da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: dilemas e possibilidades. Publicatio UEPG: Ciências Sociais Aplicadas, v. 26, p. 189-201, 2018. SCHIRCH, LISA. Construção estratégica da paz. Tradução Denise Kato. Paulo: Palas Athena, 2019. STRECK, D. R.; REDIN, E.; ZITKOSKI, J. J. (Orgs.). Dicionário Paulo Freire. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2008. TEIXEIRA, T. Decolonizar valores: ética e diferença. 1a ed. Salvador, BA: Devi res,2021. |
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Carga Horária: |
30 horas |
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Tipo: | Optativa | ||||
Vagas oferecidas: | 40 | ||||
Ministrantes: |
Andrea Arruda Paula Regina Aparecida Gomes Camargo Samuel de Jesus Pereira Tania Trajano da Silva Vanessa da Silva Moreira |
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