134084 - Oficina Aliança Karib |
Período da turma: | 24/04/2025 a 25/04/2025
|
||||
|
|||||
Descrição: | EMENTA:
O workshop oferece uma aproximação às artes e pensamentos dos povos Macuxi e Kura Bakairi, ambos de língua karib, promovendo um diálogo sobre as práticas artísticas indígenas dentro dos museus de arte, como ferramentas antirracistas e contra-coloniais. PROGRAMA: Atividades de música, dança, pintura e cerâmica Macuxi e Kura Bakairi. REFERÊNCIAS: BANIWA, Denilson. Arte para amansar o coração napë: cosmologias do contato e encantamento do povo da mercadoria. In: MASP. Joseca Yanomami: nossa terra-floresta. São Paulo, MASP, 2022. BANIWA (HIPAMAALHE), Francy. Fontes. Umbigo do mundo: mitologia, ritual, memória. Rio de Janeiro: Dantes Editora, 2023. BARRETO, João Paulo e GONÇALVES, Luiz Davi. Teatro e povos indígenas: o perigo da folclorização. In: TERENA, Naine, DUARTE, Andrea. Teatro e povos indígenas: janelas abertas para a possibilidade. São Paulo, n-1 edições, 2021 (versão online). https://www.outramargem.art/_files/ugd/19c25e_da20fe3f9b8049bd884bfac84e 33bd7c.pdf CESARINO, Pedro. Conflitos de pressupostos na Antropologia da Arte. Relações entre pessoas, coisas e imagens. Revista Brasileira de Ciências Sociais vol. 32, n. 93, 2017, pp. 1-17. CHICANGANA-BAYONA, Yobenj Aucardo, “Do Apolo de Belvedere ao guerreiro tupinambá: etnografia e convenções renascentistas,” História (São Paulo) 25 (2006): 15–47. CORRÊA, P. Arte indígena e arte brasileira: justaposições críticas com Mário Pedrosa. VIS, Revista do Programa de Pós-graduação em Arte da UnB, Brasília, vol. 15, n. 2, p. 319-338, jul.-dez. 2016. COSTA, M. H. F., e Museu Nacional de Belas Artes. Arte indígena brasileira. Rio de Janeiro: Museu Nacional de Belas Artes, 1983. D'ALMEIDA, Fábio. Delimitações do índio, limitações do Indianismo na arte brasileira do século XIX. VISIONI LATINOAMERICANE, v. Ano XVI, p. 173- 192, 2024. DINATO, D. ReAntropofagia: a retomada territorial da arte. MODOS: Revista de História da Arte, Campinas, SP, v. 3, n. 3, p. 276–284, 2019. DINATO, DANIEL. Variações do txaísmo. Revista Estado da Arte, v. 3, p. 493- 503, 2022. DINATO, DANIEL. -VENDE TELA, COMPRA TERRA- E OUTRAS FORMAS DE ATUAÇÃO POLÍTICA DO MOVIMENTO DOS ARTISTAS HUNI KUIN (MAHKU) / -Sell painting, buy land- and other forms of political action by the Movement of Huni Kuin Artists (MAHKU). Arte e Ensaios, v. 27, p. 50-73, 2021. DINATO, Daniel, and Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand. MAHKU : Ramibiranai = MiraçÕEs = Visions. Guilherme Giufrida e Adriano Pedrosa (eds.). São Paulo: MASP, Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, 2023. DINIZ, Clarissa. Questionar para reafirmar: Reflexões sobre o “rolezinho” curatorial e político da 33ª Bienal de São Paulo. MODOS: Revista de História da Arte, Campinas, SP, v. 3, n. 1, p. 250–265, 2019. DOI: 10.24978/mod.v3i1.4088. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/mod/article/view/8662927. EMILIANO, C., Baniwa, D., Goldstein, I. S., & Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand. Carmézia Emiliano : a árvore da vida = the tree of life (A. Carneiro, Ed.). MASP, Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, 2023. ESBELL, Jaider. "Arte Indígena Contemporânea e o Grande Mundo", Select, n.39, 2018. ESBELL, Jaider. “Arte indígena contemporânea como armadilha das armadilhas”. http://www.jaideresbell.com.br/site/2020/07/09/a-arte-indigena- contemporanea-como-armadilha-para-armadilhas/ FARIA, L. de Castro. A Figura Humana Na Arte Dos Índios Karajá. Museu Nacional, 1959. FERREIRA, F. “As artes industriais indígenas”, Revista da Exposição Anthropológica Brazileira, Rio de Janeiro: Typographia de Pinheiro e C., 1882. pp. 107-108. GOLDSTEIN, I. S. Da “representação das sobras” à “reantropofagia”: Povos indígenas e arte contemporânea no Brasil. MODOS: Revista de História da Arte, Campinas, SP, v. 3, n. 3, p. 68–96, 2019. KERN, Daniela. “The Amazonian Idol’: The Naissance of a National Symbol in the Empire of Brazil (1848-1885). In: BIAGINI, Antonello F.; MOTTA, (Orgs.). Empires and Nations from the Eighteenth to the Twentieth Century. Newcastle upon Tyne, UK: Cambridge Scholars Publishing, 2014, pp. 214-221. KERN, Daniela. Historiography of Indian Art in Brazil and the Native Voice as Missing Perspective. In: AVOLESE, C. M.; CONDURU, R. (Orgs.). New Worlds: Frontiers, Inclusion, Utopias. São Paulo: Comitê Brasileiro de História da Arte (CBHA); Comité International de l’Histoire de l’Art e Vasto, 2017, pp.101-115. KOCH-GRUNBERG, T. Começos da arte na selva: Desenhos manuais de indígenas colecionados por Dr. Theodor Koch-Grünberg em suas viagens pelo Brasil. Manaus: Editora da Universidade Federal do Amazonas, 1990. LAGROU, Els. Arte Indígena no Brasil: agência, alteridade e relação. Belo Horizonte: C/ Arte, 2009. LEENHARDT, Jacques. A Retomada. In: Rever Debret. Colônia – Ateliê – Nação. São Paulo: Editora 34, 2023. LEITE, J. R. T. Arte no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Abril, 1979. MOCELIN, F. M. Imagens em disputa: Arte Indígena Contemporânea como direito de resposta. Anais do V Seminário Internacional Histórias do Tempo Presente. Epistemologias do Sul Global. Programa de Pós-Graduação em História da Universidade do Estado de Santa Catarina, 26 de dezembro de 2023. MOURA, Carlos Eugênio M. de. O Indígena e as artes plásticas. In: Estou aqui, sempre estive, sempre estarei. Indígenas do Brasil. Suas Imagens (1505- 1955). São Paulo: Edusp, 2012. NETO, J. A. S. Na seara das cousas indígenas: cerâmica marajoara, arte nacional e representação pictórica do índio no trânsito Belém e Rio de Janeiro (1871-1929). Dissertação (Mestrado em História Social da Amazônia) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Pará. Belém, 2014. PITTA, Fernanda Mendonça. A ‘breve história da arte’ e a arte indígena: a gênese de uma noção e sua problemática hoje. MODOS: Revista de História da Arte, Campinas, SP, v. 5, n. 3, p. 223–257, 2021. DOI: 10.20396/modos.v5i3.8666380. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/mod/article/view/8666380 PITTA, Fernanda. Cenas Primitivas” em Tarsila do Amaral e outros contos da arte moderna no Brasil (no prelo). PONTUAL, R. Tradição e ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo, 1985. REGO, M. C. Guido (páginas de dor). Rio de Janeiro: Typographia Leuzinger, 1895. REINALDIM, Ivair. Produção cultural indígena e história da arte no Brasil: entre arte e artefato, armadilhas como problema metodológico. MODOS, Revista de História da Arte, Campinas, v. 1, n. 1, p. 25-39, jan. 2017. RIBEIRO, B. Arte indígena, linguagem visual =: Indigenous art, visual language. Belo Horizonte: Editora Itatiaia Limitada, 1989. RIBEIRO, Berta. A mitologia pictórica dos Desana. Cadernos Selvagem. Rio de Janeiro, Editora Dantes, 2020 RIBEIRO, Darcy, “Arte Índia” in: ZANINI, Walter (Org.). História geral da arte no Brasil. São Paulo: Instituto Walther Moreira Salles, 1983. SCHWARTZ, Jorge. Rego Monteiro, antropófago? In: O fervor das vanguardas: arte e literatura na América Latina. São Paulo: EDUSP, 2013. SOUZA, Arissana Braz Bomfim de. Arte e identidade: adornos corporais pataxó. Diss. de Mestrado, Estudos Étnicos e Africanos, UFBA, 2012. TERENA, N. (Org.). Véxoa: Nós sabemos. 1ed. São Paulo: Pinacoteca do Estado de São Paulo, 2020. TERENA, Naine. Arte Indígena no Brasil. Midiatização, apagamentos e ritos de passagem. Cuiabá: Oráculo Comunicação, Educação e Cultura, 2022. TUKANO, Daiara. (org.) Catálogo da Exposição Nhe´ẽ Porã: Memória e Transformação. São Paulo. Museu da Língua Portuguesa. 2023 TUKANO, Daiara. Acervos Indígenas no Brasil e no Mundo. https://www.daiaratukano.com/post/acervos-ind%C3%ADgenas-nos-museus- do-brasil-e-no-mundo TUPINAMBÁ, Glicéria. "O manto é feminino. Assojaba I Kunhãwara", in: TUGNY, Augustin et. al. Kwá yepé turusú yuriri assojaba tupinambá: essa é a grande volta do manto tupinambá. São Paulo: Conversas em Godwana, 2021. TUPINAMBÁ, Glicéria. A visão do Manto. Revista ZUM, n.21, 2021. UYRA (Emerson Pontes). O que fazer após o fim?Recriar-se. in: TERENA, Naine, DUARTE, Andrea. Teatro e povos indígenas: janelas abertas para a possibilidade. n-1 edições, 2021 (versão online). https://www.outramargem.art/_files/ugd/19c25e_4f1d7389b06b4973b4b879b1a 80fbc95.pdf YANOMAMI, J., Albert, B., Ribeiro, D., Baniwa, D., Ferreira, P., & Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, 2022. VEL ZOLAD, R. W. O Impressionismo de Guido, um Menino Índio Bororó. Rio de Janeiro: Ed. Universitária Santa Úrsula, 1990. |
||||
Carga Horária: |
8 horas |
||||
Tipo: | Obrigatória | ||||
Vagas oferecidas: | 20 | ||||
Ministrantes: |
Eric Timóteo Iwyrâkâ Kamikiawa Reinaldo da Silva Oliveira |
![]() |
Créditos © 1999 - 2025 - Superintendência de Tecnologia da Informação/USP |