Apolo

Atividade

134060 - CURSO: Literaturas africanas: ensinar e aprender. (Sede: IQ ou FFLCH - Campus Butantã)

Período da turma:

14/07/2025 a 16/07/2025

Selecione um horário para exibir no calendário:

Descrição:

O curso “Literaturas africanas: ensinar e aprender” busca oferecer subsídios voltados ao ensino-
aprendizagem de literaturas africanas de língua portuguesa na educação básica, em conformidade com as leis 10.639, 11.645, a BNCC e ao Currículo Paulista, propiciando o compartilhamento de repertório literário e a sistematização das questões científicas decorrentes do seu estudo, visando à elaboração coletiva de estratégias didáticas e pedagógicas. Para isso, o curso terá como corpus uma coletânea poética selecionada dos cinco países africanos de língua portuguesa — Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe —, abrangendo um recorte temporal desde o século XIX até o presente.

Referências bibliográficas
ABDALA JR., Benjamin. Literatura, história e política: literaturas de língua portuguesa no século XX. Cotia: Ateliê,
2007.
ANDRADE, Mário Pinto de. Antologia temática de poesia africana 1: na noite grávida de punhais. Lisboa: Sá da
Costa, 1975.
ANDRADE, Mário Pinto de. Antologia temática de poesia africana 2: o canto armado. Praia: Instituto
Caboverdeano do Livro, 1979.
ANDRADE, Mário Pinto de. Origens do nacionalismo africano: continuidade e ruptura nos movimentos
unitários emergentes da luta contra a dominação colonial portuguesa: 1911-1961. Lisboa: Publicações Dom
Quixote, 1997.
BARBOSA, Muryatan. A razão africana: breve história do pensamento africano contemporâneo. São Paulo:
Todavia, 2020.
BENTO, Maria Aparecida Silva. Branqueamento e branquitude no Brasil In: BENTO, Maria Aparecida Silva;
CARONE, Iray (org.). Psicologia social do racismo – estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil.
Petrópolis: Vozes, 2002. p. 25-58.
BOSI, Alfredo. A interpretação da obra literária. In: Céu, inferno: ensaios de crítica literária e ideológica. São
Paulo: Ática, 1988. p. 274-287.
BRASIL, Ministério da Educação – Câmara do Ensino Superior. Resolução CES/CNE no 7, de 18 de dezembro de
2018 Diretrizes da Extensão na Educação Superior. Brasília: Ministério da Educação, 2018.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília: Ministério da Educação, 2018.
CANDIDO, Antonio. O estudo analítico do poema. São Paulo: Humanitas, 2007.
CARNEIRO, Sueli. A construção do outro como não-ser como fundamento do ser. (Tese de doutorado.) São
Paulo: Faculdade de Educação USP, 2005.
CARNEIRO, Sueli. Dispositivo de racialidade: a construção do outro como não-ser como fundamento do ser.
Rio de Janeiro: Zahar, 2023.
CAVACAS, Fernanda; GOMES, Aldónio. Dicionário de autores de literaturas africanas de língua portuguesa.
Lisboa: Caminho, 1998.
CECCHINEL, André. Literatura, ensino e formação em tempos de teoria (com “t” maiúsculo). Curitiba: Appris,
2020.
CHABAL, Patrick. Vozes moçambicanas: literatura e nacionalidade. Lisboa: Vega, 1994.
DALVI, Maria Amélia. Literatura na educação básica: propostas, concepções, práticas. Cadernos de pesquisa
em educação, Vitória, v. 19, n. 38, p. 123-140, 2013.
DALVI, Maria Amélia; REZENDE, Neide Luzia de; JOVER-FALEIROS, Rita (org.) Leitura de literatura na escola.
São Paulo: Parábola Editorial, 2013.
DURÃO, Fabio Akcelrud. Da intransitividade do ensino de literatura. In: CECHINEL, André; SALES, Cristiano de
(org.). O que significa ‘ensinar’ literatura? Florianópolis; Criciúma: Edufsc; Ediunesc, 2017. p. 15-29.
DURÃO, Fabio Akcelrud. Metodologia da pesquisa em literatura. São Paulo: Parábola, 2021.
FERREIRA, Manuel. Literaturas africanas de expressão portuguesa. São Paulo: Ática, 1987.
FERREIRA, Manuel. No reino de Caliban: antologia panorâmica da poesia africana de expressão portuguesa.
Lisboa: Seara Nova, 1975.

Página 6 de 6
FERREIRA, Manuel. O discurso no percurso africano: contribuição para uma estética africana. Lisboa: Plátano,
1989.
FERREIRA, Manuel; MOSER, Gerald. Bibliografia das literaturas africanas de língua portuguesa. Lisboa:
Imprensa Nacional da Casa da Moeda, 1983.
FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação? Rio de Janeiro: Paz & Terra, 1985.
HAMILTON, Russell G. Literatura africana, literatura necessária II – Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau,
São Tomé e Príncipe. Lisboa: Edições 70, 1984.
HAMILTON, Russell. Literatura africana, literatura necessária I – Angola. Lisboa: Edições 70, 1984.
HERNANDEZ, Leila Leite. A África na sala de aula: visita à história contemporânea. São Paulo: Selo Negro, 2008.
HOBSBAWM, Eric. A era dos extremos: o breve século XX (1914-1991). São Paulo: Cia. das Letras, 2011.
HOBSBAWM, Eric. A era dos impérios (1875-1914). São Paulo; Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2016.
LARANJEIRA, J. L. Pires (org.). Negritude africana de língua portuguesa: textos de apoio (1947-1963). Braga:
Angelus Novus, 2000.
LARANJEIRA, J. L. Pires. A negritude africana de língua portuguesa. Porto: Afrontamento, 1995.
LEITE, Ana Mafalda. Oralidades & escritas pós-coloniais: estudos sobre literaturas africanas. Rio de Janeiro:
EdUERJ, 2012.
MARGARIDO, Alfredo. Estudos sobre as literaturas das nações africanas de língua portuguesa. Lisboa: A regra
do jogo, 1980.
MATA, Inocência. A Casa dos Estudantes do Império e o lugar da literatura na consciencialização política.
Lisboa: UCCLA, 2015.
MATA, Inocência. Existência e emergência de uma literatura: o caso de São Tomé e Príncipe. Lisboa: Edições
Alac, 1993.
MONDLANE, Eduardo. Lutar por Moçambique. Lisboa: Sá da Costa, 1975. p. 205
MUDIMBE, Y. V. A invenção de África: gnose, filosofia e ordem do conhecimento. Luanda: Mulemba; Lisboa:
Pedago, 2013.
ROCHA, Ilídio. Sobre as origens de uma literatura africana de expressão portuguesa: raízes e consciencialização.
In: Les litteratures africaines de langue portugaise: a la recherche de l'identite individuelle et nationale. Paris:
Fundação Calouste Gulbenkian, 1989, p.29-38.
SANTILLI, Maria Aparecida. Africanidade. São Paulo: Ática, 1985.
SOARES, Francisco (org.). Antologia da nova poesia angolana (1985-2000). Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da
Moeda, 2001.
WILLIAMS, Raymond. A cultura é algo comum [Culture is ordinary]. In: Recursos da esperança. São Paulo: Ed.
Unesp. 2015. p. 3-28.
WILLIAMS, Raymond. Cultura e materialismo. São Paulo: Ed. Unesp, 2011.

Carga Horária:

30 horas

Tipo:

Optativa

Vagas oferecidas:

Ministrantes:

Ubiratã Roberto Bueno de Souza

voltar