Atividade

133286 - História e Arqueologia das Mulheres da Antiguidade

Período da turma: 03/04/2025 a 29/05/2025

Selecione um horário para exibir no calendário:
 
 
Descrição: Aula 1 - 03/04/2025: Presente no passado: o motivo para se estudar as mulheres.
Parte 1) Apresentação do curso e do conteúdo programático:
- conteúdo das aulas expositivas e das leituras para discussão;
- Seminários: critérios.
Parte 2) Aula expositiva: alguns conceitos
SCOTT, Joan W. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade. Porto
Alegre, vol. 20, n. 2, 1995, p. 71-99. 1986. Disponível em:
https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/71721.
Aula 2 - 10/04/2025: Como o Feminismo influenciou os estudos de gênero.
Parte 1) Aula expositiva:
BÉLO, T. P. Boudica desbravando o tempo. Revista de estudos filosóficos e históricos da
Antiguidade, Campinas, v. 21, n. 30. 2016. Disponível em:
https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/cpa/article/view/17217/11892.
BÉLO, T. P. Os estudos de gênero na Arqueologia. In: Camargo, V. R. T. & Funari, P. P. A.
(orgs.). Divulgando o patrimônio arqueológico. Rio de Janeiro: Bonecker, p. 31-42, 2018
Available in: https://www.academia.edu/36888468/Os_estudos_de_ge_nero_na_Arqueologia.
Análise dos Filmes: A duquesa e Orgulho e Preconceito.
Parte 2) Debate sobre o texto

SILVA, G. J. Gênero em questão – apontamentos para uma discussão teórica. Mnme – Revista
virtual de Humanidades, Dossiê História Cultural.n. 10, v. 5, abr./jun. 2004. Disponível em:
https://www.researchgate.net/publication/332725872_Genero_em_questao_-
_apontamentos_para_uma_discussao_teorica.
Bibliografia complementar
LIMA, Tania A. Cultura material: a dimensão concreta das relações sociais. Bol. Mus. Para.
Emílio Goeldi. Cienc. Huma, Belém, v. 6, n. 1, p. 11-23, 2011. Disponível em:
https://doi.org/10.1590/S1981-81222011000100002
Aula 3 - 24/04/2025: A Arqueologia no estudo das mulheres Pré-Históricas e Bárbaras.
Parte 1) Aula expositiva – Vênus de Willendorf, a senhora de Vix, estatueta de Henley Wood.
Parte 2) Debate sobre o texto
GUERRA, Lolita G. Pequeno histórico do ‘matriarcado’ como hipótese para a interpretação da
pré-história. Mare Nostrum, São Paulo, v. 12, n. 1, p. 1-25, 2021. Disponível em:
https://doi.org/10.11606/issn.2177-4218.v12i1p1-25.
Bibliografia complementar
PEIXOTO, Pedro V. S. Sepultamento com braceletes da Idade do Ferro Bretã. In: Lessa, F.
(org.). Gênero & Sexualidade em perspectiva comparada. Rio de Janeiro: Mauad, p. 39-55,
2024.
Aula 4 – 08/05/2025 – As mulheres na Britannia: Boudica, Cartimandua, romanas e nativas.
Parte 1) Aula expositiva:
BÉLO, T. P. 2017. A Britannia e suas mulheres. Revista de Arqueologia (Sociedade de
Arqueologia Brasileira), dossiê: Arqueologia e crítica feminista, v. 30, n. 2, pp. 176 – 192.
Disponível em: https://doi.org/10.24885/sab.v20i2.552.
Parte 2) - Debate sobre o texto:
FEITOSA, L. C. Masculino e Feminino na sociedade romana: os desafios de uma análise
de gênero. In: CANDIDO, Maria Regina (org.) Mulheres na Antiguidade: Novas
Perspectivas e Abordagens. Rio de Janeiro: UERJ/NEA; Gráfica e Editora-DG ltda,
2012. 368p. ISBN: 978-85-60538- 08-9. Disponível em:
https://www.academia.edu/19583955/Masculino_e_Feminino_na_sociedade_romana_os_desa
fios_de_uma_an%C3%A1lise_de_g%C3%AAnero.
Bibliografia complementar
BÉLO, Tais P. Boudica and the female facets over time: nationalism, feminism, power and
the collective memory. Embu das Artes: Alexa Cultural e Edua, 2019.
Aula 5 - 15/05/2025: Mulheres na Antiguidade I
Parte 1) Romanas, religiosidade e o poder
BÉLO, T. P. Lívia e a institucionalização da mulher romana. In: Heródoto: revista do grupo
de estudos e pesquisas sobre Antiguidade Clássica e conexões Afro-Asiáticas, Unifesp,
Guarulhos, v. 7, n. 2, 2022.2, p. 79-107. Disponível em:
https://doi.org/10.34024/herodoto.2022.v7.15475.
Parte 2) Debate sobre os textos:

SANTOS, Juliana M. O “trânsito” espacial e a construção da sexualidade feminina no oíkos
ateniense do período Clássico. Revista Hélade, Rio de Janeiro, v. 4, n. 1, pp. 172-182, 2018.
Disponível em: https://periodicos.uff.br/helade/article/view/13282/8516;
https://doi.org/10.22409/rh.v4i1.13282.
JUNQUEIRA, N. M. 2018. Heródoto e as mulheres egípcias: a construção dos comportamentos
femininos no segundo logos das Histórias. In: Heródoto: revista de estudos e pesquisas de
Antiguidade Clássica e suas conexões Afro-Asiáticas. Unifesp, Guarulhos, v. 3, n. 1, p. 188-
205. Disponível em: http://herodoto.unifesp.br/index.php/herodoto/article/view/345/pdf_181.
Bibliografia complementar
BÉLO, Tais P. A força das mulheres romanas por meio das moedas e uma crítica feminista
do passado para o presente. Curitiba: Appris, 2024.
Aula 6 - 22/05/2025: Usos do passado, mulheres da Antiguidade e o feminismo
Parte 1) O que é Usos do passado e Recepção
BÉLO, Tais P. Boudica and her reception by British suffragettes. Phoînix, Rio de Janeiro, 30-1, pp.
152-179, 2024.
Parte 2) Debate sobre o texto:
AZEVEDO, Sarah L. Mulheres que escreviam para a eternidade: a tradição sibilina na Roma Antiga e
sua presença no Brasil. In: CAVICCHIOLI, M. R.; SILVA, S. C.; AZEVEDO, S. L. (org.). Gênero e
poder na Antiguidade Clássica: perspectivas brasileiras. Porto Alebre: Fi, 2024. p. 218-252.
Bibliografia complementar
OGAWA, Milena R. A.; MOREIRA, Amanda N. Os usos do passado: um estudo de caso sobre Valéria
Messalina (25-48 d.C.). Seminário Internacional Fazendo Gênero 12 (Anais Eletrônicos),
Florianópolis, pp. 1-12, 2021.
Aula 7 - 29/05/2025: Atividade prática
Parte 1 – Análise sobre as representações de Cleópatra.
- Cleópatra com Theda Bara (1917);
- Cleópatra com Cecil B. DeMille (1934);
- Cleópatra com Elizabeth Taylor (1963);
- O banho de Cleópatra, em Asterix e Cleópatra (1968);
- Cleópatra a rainha do Egito, documentário da Discovery (2005)
- Rome, série da HBO (2006);
- Queen Cleopatra, Netflix (a Cleópatra Negra) (2023).
Parte 2 - Debate sobre os textos:
BÉLO, T. P. ‘Fêmea alfa’, Cleópatra é modelo profissional e de feminilidade para novas
gerações. 29 de maio de 2023. Entrevista concedida ao jornalista Bolivar Torres, do O Globo.

Disponível em: https://oglobo.globo.com/cultura/noticia/2023/05/femea-alfa-cleopatra-e-
modelo-profissional-e-de-feminilidade-para-novas-
geracoes.ghtml?fbclid=IwAR0DE0iV1h2wdxXIOuQlayyCDzj7ZXyAXqq3BuEXh7jDVRKv

cckpmFdAY2s.
BÉLO, T. P. Cleópatra: a história de uma das rainhas mais poderosa de todos os tempos. 20 de agosto de
2022. Entrevista concedida ao jornalista André Bernardo, da BBC News Brasil. Disponível em:
https://www.bbc.com/portuguese/geral-62481085

Bibliografia
BAHRANI, Zainab. Women of Babylon: Gender and representation in Mesopotamia. London:
Routledge, 2001.
BEAUVOIR, S. 1949. Le deuxième sexe. Paris: Gallimard.
BÉLO, T. P. 2014. Boudica e as facetas femininas ao longo do tempo: nacionalismo, feminismo,
memória e poder. Tese de doutoramento apresentada ao Programa de pós-graduação do Instituto de
Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas. Departamento de História, área
de concentração em História Cultural.
______. 2017. Boudica desbravando o tempo. In: Revista de estudos filosóficos e históricos da
Antiguidade. n. 30. Disponível em: http://www.ifch.unicamp.br/ojs/index.php/cpa/article/view/2686,
ISSN: 2177-5850.
______. 2017. A Britannia e suas mulheres. In: Revista de Arqueologia (Sociedade de Arqueologia
Brasileira, dossiê: Arqueologia e crítica feminista, v. 30, n. 2, pp. 176 – 192. Disponível em:
http://revista.sabnet.com.br/revista/index.php/SAB/article/view/552/489.
BIELMAN, A. Female Patronage in the Greek Hellenistic and Roman Republican Periods. In: JAMES,
S.; DILLON, S. A Companion to Women in the Ancient World. Oxford: Blackwell, 2012, p. 238-248.
BONFANTE, Larissa. The Women of Etruria. Arethusa, 1973, Vol. 6, p. 91-101.
BUTLER, J. 1990. Gender problem: feminism and de subversion of identity. New York: Routledge.
______. 1993. Bodies that matter: on the discursive limits of “sex”. London and New York:
Routledge.
______. 1998. Fundamentos contingentes: o feminismo e a questão do ‘pós-modernismo’. Cadernos
Pagu – Trajetórias do gênero, masculinidades. 1998a; n.11. Disponível em:
http://www.pagu.uncamp.br/sites/www.pagu.unicamp.br/files/pagu11.02.pdf.
CONKEY, M. W. & SPECTOR, J.D. 1984. Archaeology and the study of gender. In: Advantages in
Archaeological method and theory. v. 7. London: Springer.
CUDD, A. E. & ANDREASEN, R. O. 2005. Feminist Theory. Oxford: Blackell Publishing.
EHRENBERG, M. 1989. Women in Prehistory. London: British Museum Publications.
FANTHAM, Elaine et al. Women in the Greek World. In: _____. Women in the Classical World:
image and text. Oxford: Oxford University Press p. 10-135, 1994.
FEITOSA, L. C. Gênero, amor e sexualidade: olhares metodológicos. In: Amor e sexualidade: o
masculino e o feminino em grafites de Pompéia. São Paulo: Annablume.
FOUCAULT, M. 1979. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Graal.
______. 1993. História da Sexualidade. Rio de Janeiro: Graal.
FUNARI, P. P. A. 1995. Romanas por elas mesmas. In: Cadenos Pagu, pp. 179 – 200.
FUNARI, P. P. A. & CARVALHO, A. V. 2009. Arqueologia de gênero e diversidade no contexto
Brasileiro. In: Cenários regionais em arqueologia Brasileira. São Paulo: AnnaBlume, pp. 261 – 278.
FUNARI, P. P. A.; FEITOSA, L. C.; SILVA, G. J. Introdução. In: Amor, desejo e poder na
Antiguidade: relações de gênero e representações do feminino. Campinas: Editora da UNICAMP,
2003. Pp. 19-2.
Garraffoni, R. S.; Sanfelice, P. 2011. A religiosidade em Pompeia: Memória, sentimentos e diversidade.
In: MNEME – REVISTA DE HUMANIDADES, 12 (30), 2011 (jul./dez). ISSN ‐1518‐3394.
Disponível em http://www.periodicos.ufrn.br/ojs/index.php/mneme.
GERO, J. M. & CONKEY, M. W. 1991. Engendering archaeology: women in prehistory. Wiley,
American Anthropological Association. pp. 418.
JENKINS, K. 2001. O pós-modernismo. In: A História Repensada. São Paulo: Contexto.
KOERNER, S. Revisiting the myth of matriarchy, rethinking determinism, seeing anew. In: MATIC, U.;
JENSEN, B. Archaeologies of Gender and Violence. Oxford: Oxbow, 2017, p. 24-44.
LEITE, Lettícia Batista Rodrigues. Homossexualidade feminina na Antiguidade? Ensaio em torno dos
trabalhos de Sandra Boehringer. Clássica, v. 26, n. 2, p. 227-238, 2013.
LERNER, Gerda. The creation of patriarchy. New York/Oxford: Oxford University Press, 1986.
MESKELL, L. 1999. Archaeology of social life: age, sex, class et cetera in Ancient Egypt. Oxford:
Blackwell Publishers Inc.
NEILS, J. Spartan Girls and the Athenian Gaze. In: JAMES, S.; DILLON, S. A Companion to Women
in the Ancient World. Oxford: Blackwell, 2012, p. 153-166.
NISSINEN, Martti. Are there homosexuals in Mesopotamian Literature? In: Journal of the American
Oriental Society, vol. 130, n.1, 2010, p. 73-77.
PINTO, R. 2011. Duas rainhas, um príncipe e um eunuco: gênero, sexualidade e as ideologias do
masculino e do feminino nos estudos sobre a Bretanha Romana. Tese de doutoramento apresentada
ao Programa de pós-graduação do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual

de Campinas. Departamento de História, área de concentração em História Cultural.
RAGO, M. 2007. Libertar a História. In: Imagens de Foucault e Deleuze. Campinas: Unicamp.
SILVA, G. J. Gênero em questão – apontamentos para uma discussão teórica. Mnme – Revista virtual
de Humanidades, Dossiê História Cultural. n. 10, v. 5, abr./jun. 2004. Disponível em:
http//www.seol.com.br/mnme.
ROTH, M. T. Marriage, Divorce, and the Prostitute in Ancient Mesopotamia. In: FARAONE, C.;
MCCLURE, L. Prostitutes and Courtesans in the Ancient World. Madison: The University of
Wisconsin Press, 2006, p. 21-39.
SANFELICE, Pérola de Paula. Sob as cinzas do vulcão: representações da religiosidade e da
sexualidade na cultura material de Pompeia durante o Império Romano. Tese (Doutorado em
História), Setor de Ciências Humanas da Universidade do Paraná, 2016, 299p.
SJOBERG, B. More than just Gender: the classical Oikos as a site of intersectionality. In: LAURENCE,
R; STROMBERG. Families in the Greco-Roman World. London: Continuum, 2012, p. 48-59.
STRATHERN, M. 2006. O gênero da dádiva: problemas com as mulheres e problemas com a
sociedade na Melanésia. Campinas: Unicamp.
TAKÁCS, S. Vestal Virgins, Sibyls, and Matrons: Women in Roman Religion. Austin: University
of Texas Press, 2008.
TALALAY, Lauren. The Mother Goddess in Prehistory: Debates and Perspectives. In: JAMES, Sharon
L.; DILLON, Sheila. A Companion to Women in the Ancient World. Oxford: Blackwell, 2012, p. 11-
24.
VOSS, B. L. 2006. Feminist, queer theories, and the archaeological study of past sexualities. Insoll, T.
The Archaeology of Identities. London and New York: Routledge, chapter 8.
WOLLSTONECRAFT, M. 1792. A vindication of the rights of woman. Boston: Peter Edes.
WYLIE. 1991. Gender theory and the archaeological record: why is there no archaeology of gender? In:
Conkey, J. (Ed.). Engendering archaeology: women and prehistory. Oxford: Basil Balckwell.
ZARANKIN, A.; SALERMO, M. A. 2009. Sobre bonecas e carrinhos; descontruindo as categorias
“feminino” e “masculino” no passado. In: Especiaria, Cadernos de Ciências Humanas. Vs.11 e 12, ns
20 e 21.

Carga Horária:

28 horas
Tipo: Obrigatória
Vagas oferecidas: 100
 
Ministrantes: Tais Pagoto Bélo


 
 voltar

Créditos
© 1999 - 2025 - Superintendência de Tecnologia da Informação/USP