132795 - 11ª Oficina de Audiovisual do NUPEPA/ImaRgens ICNOVA/LAPS |
Período da turma: | 11/03/2025 a 01/07/2025
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Descrição: | 01 – Introdução e Pesquisa - Aspectos Gerais do Curso
Apresentar os principais aspectos do curso, indicar de que modo serão articuladas as atividades práticas com o conteúdo teórico visando um melhor aprendizado sobre o fazer cinema. Explicações práticas sobre como funcionará o curso. Aplicação do questionário inicial. Definição e terminologia básica. Exercício em grupo para compreender o que cada participante pensa sobre cinema. Entender quais são os papéis e atividades dos membros de uma equipe de cinema. Cada um com sua função e responsabilidade, mas todos trabalhando por um objetivo comum: o filme. Primeira apuração de interesse por funções. Um detalhamento das principais atividades de cada uma das funções de uma equipe de cinema. O filme como o produto de um trabalho a ser entregue a diferentes públicos. O uso do material audiovisual em pesquisa acadêmica. 02 – Produção Um filme é um projeto e precisa ser administrado. Cuidados e técnicas para preparação de um projeto envolvendo material audiovisual. (Técnicas 5W2H, Etapas de projeto, Análise/Síntese). Principais responsabilidades, funções e documentos de responsabilidade do Produtor e da Equipe de Produção. Como organizar e mobilizar os diferentes recursos durante a produção de um filme? Quem são os pontos de contato do Produtor? Definição de responsabilidades como Assistente de Direção, Produtor de Objetos, Equipes de Apoio e outras funções técnicas. Como formar uma equipe colaborativa. Exercício prático de definição de agendas, funções, quebra de objetos e demais recursos para filmagem. O Produtor como facilitador, por vezes, um algoz. A busca do equilíbrio entre manter o filme dentro dos limites previamente definidos, de melhorá-lo - quando possível, e de concluí-lo, minimizando seus riscos. 03 – Direção/Realização Geral Principais responsabilidades, funções e documentos que o Diretor deve acompanhar e colocar em prática. O Diretor Geral, ou simplesmente "Diretor" é aquele que irá dar forma visual e conduzir a equipe em campo/set para que uma história seja contada. O papel do Diretor como o de um tradutor de imagens que estão em sua cabeça, roteiro e material de pesquisa, para uma imagem compartilhada por toda a equipe. Timing de ações. O papel do Assistente de Direção. Exemplos e cuidados comuns à Direção de Arte. Cuidados com equipe e personagens. Influenciar e não influenciar: a sensibilidade como forma de se estabelecer, ou não, vínculos. Conhecendo os próprios limites e os limites dos “atores”/personagens. Exercício de Direção Geral. 04 – Edição Técnicas e conceitos de Edição. Estudo, planejamento, organização e execução da Edição. Projeto, sequência, trilha, cena, plano, frame e transição. Técnicas adicionais de montagem. Tratamento de cor, transições e caracteres. O manejo do tempo e do espaço através da edição. Tipos de montagem e uso do tempo. Diferentes abordagens de Edição. A Edição como um trabalho previsível e regrado/improvisado e arriscado. Técnicas de controle de sensibilidade, luz, velocidade, movimentação e foco. Exercício de Edição. 05 – Captação: Fotografia e Som Definição de elementos necessários para definição de decupagem - plano e ângulo. As tarefas do Fotógrafo, do Diretor de Fotografia, e da equipe de apoio (iluminação e som direto). Uso dos recursos das câmeras digitais. Luz, plano, estabilidade e som. A Direção de Fotografia funcionando como uma entidade conciliadora de diferentes pontos de vista. Valorizando as demais funções. Componentes de controle da captação (ISO (ganho), abertura, shutter, foco, WB, zoom e áudio). Cuidados para evitar que o áudio se torne um problema insuperável. Opções de edição de som. Ruídos, trilhas sonoras, voz, paisagens sonoras e silêncio. Mineração de som e paisagens sonoras. Técnicas adicionais de composição de áudio. Exemplos de montagem de som e de engenharia de som. Exercício de Fotografia e Som. 06 – Roteiro/Guionismo Roteiro original e adaptações à pesquisa Exemplos de roteiros e de formas de se apresentar documentos de roteiro para produções cinematográficas. Roteiro e argumento: escrevendo uma história para que uma equipe de cinema possa realizá-la em um filme? Arco Dramático e quebras. Diferentes formas de se indicar um caminho para filmagem. Pensar como um Fotógrafo, como um Diretor, como um Editor? Ou como um Roteirista? Exercício prático de adaptação de roteiro de acordo com demandas definidas pela equipe. 07 – Inteligência Artificial como ferramenta de apoio Explorar as possibilidades de uso das ferramentas disponíveis como ferramenta de apoio a roteiro, produção, edição, legendagem e pós-produção. Discutir os limites éticos envolvidos na utilização de ferramentas movidas por inteligência artificial. 07 – Acessibilidade, Legendagem e GC Cuidados e práticas relacionadas à promoção da acessibilidade no audiovisual. Elaboração e aplicação de legendas e títulos em material audiovisual. 08 – Projeto Final: Participação em Projeto de Curta-metragem. Conclusão do Projeto e Mostra dos Curtas produzidos na Oficina. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BERNARDET, Jean-Claude. O que é cinema. [S.l.]: Brasiliense, 2017. CAMPOS, Flávio de. Roteiro de cinema e televisão. Rio de Janeiro: Zahar, 2007. Disponível em formato PDF. DOURADO, Patrícia. Da criação como experimentação contínua: práticas de roteiro no cinema brasileiro contemporâneo. 2021. 250 f. Tese (Doutorado em Comunicação e Semiótica) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2021. FIELD, Syd. Manual do roteirista: introdução. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. Disponível em formato PDF. FIGUEIREDO, Rafael Meira de. Paradigmas da decupagem no cinema brasileiro dos anos 2000: o caso de Cidade de Deus e Cronicamente inviável. 2005. 120 f. Dissertação (Mestrado em Comunicação Social) – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2005. McKEE, Robert. Substance, structure, style, and the principles of screenwriting. Barcelona: Alba Editorial, 1997. NICHOLS, Bill. Introdução ao documentário. Tradução de Mônica Saddy Martins. [S.l.]: Papirus Editora, 2005. SOARES, Sérgio José Puccini. Documentário e roteiro de cinema: da pré-produção à pós-produção. Campinas, SP: [s.n.], 2007. Tese de Doutorado. XAVIER, Ismail. O discurso cinematográfico: a opacidade e a transparência. São Paulo: Paz e Terra, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BAZIN, André. Ontologia da imagem fotográfica”. IN BAZIN, Andre. O Cinema – Ensaios. São Paulo: Editora Brasiliense. [1985], 1991. Ps. 19-26. BENJAMIN, Walter. Pequena história da fotografia. In: Benjamin, Walter. Coleção Grandes Cientistas Sociais. São Paulo: Ática, 1991. CARRIÈRE, Jean-Claude; BONITZER, Pascal. Prática do roteiro cinematográfico. São Paulo: JSN, 1996. Disponível em formato PDF. CARRIÈRE, Jean-Claude. A linguagem secreta do cinema. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1994. Disponível em formato PDF. COMPARATO, Doc. Da criação ao roteiro. Rio de Janeiro: Rocco, 1998. Disponível em formato EPUB. DA-RIN, Silvio. A invenção de uma escritura documental. In: Espelho partido: tradição e transformação do documentário. Rio de Janeiro: Azougue Editorial, 2006. p. 109-132. DELIGNY, Fernand. A câmera, ferramenta pedagógica. [S.l.]: [s.n.], 1975. Tradução de “La caméra, outil pédagogique”. In: Deligny, Fernand. Les vagabonds efficaces et autres récits. Paris: François Maspero, 1975. p. 169-175. Disponível em: file:///C:/Users/anaca/Downloads/DELIGNY,%20Fernand.%20A%20c%C3%A2mera,%20ferramenta%20pedag%C3%B3gica%20(La%20cam%C3%A9ra,%20outil%20p%C3%A9dagogique).pdf. FELDMAN BIANCO, Bela; MOREIRA LEITE, Miriam. L. (Org.). Desafio da imagem: fotografia, iconografia e vídeo nas ciências sociais. São Paulo: Papirus, 2006. FERREIRA, Allan Herison; TREVISAN, Ana Carolina. Narrativas digitais e inteligência artificial: uma análise comparativa tridimensional de conteúdos audiovisuais. SciELO Preprints, 2024. Disponível em: https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.9937. Acesso em: 1 dez. 2024. FREEMAN, Michael. The photographer's mind: creative thinking for better digital photos. London: Focal Press, 2010. FREUND, Gisèle. La fotografía como documento social. México: Editorial Gustavo Gili, 1993. GPESC. Ficha de leitura: O olho interminável, de Aumont (2004). Publicado em 19 jan. 2010. Disponível em: https://www.ufrgs.br/gpesc/?p=169. Acesso em: 7 jan. 2025. MACHADO, A. Pré-cinemas & pós-cinemas. São Paulo: Papirus, 1997. OLIVEIRA JR., Wenceslao Machado de. Algumas geografias que o cinema cria: as alusões, os lugares e os espaços no filme Cidade de Deus. In: ENCONTRO DE GEÓGRAFOS DA AMÉRICA LATINA, 10., 2005, São Paulo. Anais [...]. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2005. 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Carga Horária: |
72 horas |
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Tipo: | Obrigatória | ||||
Vagas oferecidas: | 120 | ||||
Ministrantes: |
Allan Herison Ferreira Ana Carolina Trevisan Camilo Ferreira |
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