Atividade

130185 - Curso: Se sou periférico, não sou culto?: A linguagem como forma de empoderamento negro no ambiente escolar

Período da turma: 13/01/2025 a 17/01/2025

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Descrição: "O curso está dividido em 4 módulos com carga horária de aproximadamente 4 (quatro) horas cada para as discussões dos conceitos e dos textos que serão indicados no início de cada módulo. As leituras serão de fundamental importância para o bom desenvolvimento de cada momento do curso e ampliação dos conhecimentos dos participantes, além da possibilidade das relevantes contribuições que possam surgir. Todos os participantes receberão os textos para leitura com a devida antecedência.
1º Momento – Questionamento da postura social (Identidade)
• Apresentação Inicial – Dinâmica de apresentação (Nomes, gostos e preferências)
• Vídeos: Performances de slammers.
• Fala: A importância de “ser”.
2º Momento – Escola para a população negra (Educação)
• As relações interpessoais no ambiente escolar.
• Os conteúdos abordados e as forma de abordagem de questões problemáticas.
• Violência física e psicológica no ambiente escolar.
• Assédio moral
• Fala: O diálogo entre escola, família e comunidade.
3º Momento – A relevância do conhecimento histórico/cultural (Relações humanas)
• A história que não contaram.
• O valor dos saberes na formação dos indivíduos.
• Respeitar o que é do outro, valorizando o que é seu.
• A construção de práticas antirracistas.
• Fala: A resolução de problemas e conflitos nos ambientes de convivência.
4º Momento – Avaliação do curso e devolutiva
Todos os envolvidos terão um momento para trazerem suas contribuições e análises do curso, avaliando os pontos positivos e negativos. A observância de suas ações será de grande valia para a devolutiva de seu progresso no decorrer do curso."

"A partir das leituras pré-determinadas e da exibição das performances dos slammers, faremos as discussões pautadas nos seguintes pontos:
Momento 1:
– Somos o que acreditamos ser;
– Se não há uma postura social, não há um ser, existe apenas “alguém que sobrevive”;
– É importante ter opinião, posicionar-se na escola, na rua, em casa, na vida...
– Para tanto é preciso “ser alguém”... Só posso me posicionar se me expresso de acordo com um comportamento adequado;
– Até quando? Até quando manterei uma postura “aquém” ao meio em que vivo?
• Discussão orientada pelas problemáticas: Quem somos? Onde vamos? Do que fazemos parte? O que queremos?
• Fala: Problemática: Estamos fazendo parte de algo? Contribuindo para algo?
Momento 2:
– Produtividade e interesse dos estudantes durante as aulas.
– Afetividade e empatia no desenvolvimento sociocognitivo dos envolvidos no processo educacional.
– O papel do professor e sua influência na vida dos estudantes e de suas famílias.
– A relação professor/estudante no ambiente escolar e fora dele.
– Há empatia entre os colegas de trabalho? A relação com os estudantes se dá de forma clara, objetiva e eficiente?
• Discussão orientada pelas problemáticas: O que realmente ensinamos/aprendemos na escola? O conteúdo trabalhado condiz com a realidade da comunidade escolar? Quais as contribuições da comunidade para o desenvolvimento social, cultural, ético, étnico e linguístico dos estudantes?
• Fala: Problemática: Como diminuir as distâncias entre os conteúdos e a realidade da comunidade escolar? É possível recuperar valores perdidos com o tempo? Onde está o equilíbrio entre o processo de ensino/aprendizagem e a criação de indivíduos socialmente críticos?
Momento 3:
– O dilema de avançar com o conteúdo e as discussões sobre africanidade
– A busca pelo conhecimento das raízes
– Humanizando as relações interpessoais no ambiente escolar
– A formação da identidade e consciência coletiva de uma sociedade
– Quais as transferências culturais e históricas podem ocorrer no ambiente escolar? Seguir com o conteúdo ou atender as demandas dos estudantes? Como a escola vê o papel da comunidade escolar e vice versa?
• Discussão orientada pelas problemáticas: Como minimizar os impactos da discriminação, do preconceito e do racismo? É possível valorizar o do outros sem desvalorizar o que é seu? Por onde começar?
• Fala: Problemática: Basta com apresentar os conteúdos e não discuti-los de forma aprofundada? Como chamar a atenção dos estudantes para o que se propõe? A escola e o professor estão preparados para lidar com situações de conflito que envolvem etnia?"

"BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.
BRASIL. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Ensino Médio /Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 2000. 109 p.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua estrangeira / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. 120 p.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997. 144p.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.
BRASIL. Resolução CNE/CP n. 2, de 20 de dezembro de 2019. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação), 2019.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática. Ministério da Educação e do Desporto: Secretaria de Educação Fundamental. Brasília, 1997.
FERREIRA, Aparecida de Jesus. Educação Linguística Crítica e Identidades Sociais de Raça. In: Rosane Rocha Pessoa; Viviane Peres Viana Silvestre; Walkyria Monte Mór. (Org.). Perspectivas Crítica de Educação Linguística no Brasil: Trajetórias e práticas de professoras(es) universitárias (os) de Inglês. 1ed.São Paulo: Pá de Palavra, 2018, v. 1, p. 41-48.
_______________. Teoria Racial Crítica e Letramento Racial Crítico: Narrativas e Contranarrativas de Identidade Racial de Professores de Línguas. Revista da ABPN, V. 6, N. 14, P. 236-263, 2014.
_______________. Identidades sociais, letramento visual e letramento crítico: imagens na mídia acerca de raça/etnia. Trabalho em Linguística Aplicada, v.51. 2012.
_______________. Histórias de Professores de Línguas e Experiências com Racismo: uma reflexão para a formação de professores. Revista Espéculo, v.43, Novembro 2009 Fevereiro 2010, p.Online. 2009.
GOMES, N. L. (2017). PROFESSORAS NEGRAS: TRAJETÓRIA ESCOLAR E IDENTIDADE. Cadernos CESPUC De Pesquisa Série Ensaios, 1(5), 55-62. Recuperado de http://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoscespuc/article/view/14988
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__________. Trajetórias escolares, corpo negro e cabelo crespo: reprodução de estereótipos ou ressignificação cultural?. Revista Brasileira de Educação, Belo Horizonte, n.21, p. 40-51, 2002.
GONZALES, Lélia. RACISMO E SEXISMO NA CULTURA BRASILEIRA. In: Revista Ciências Sociais Hoje, Anpocs, 1984, p. 223-244.
HOOKS, Bell. Ensinando Pensamento Crítico: Sabedoria Prática. Tradução de BhuviLibanio – Editora Elefante, 2020.
__________. Ensinando a transgredir: a Educação como prática de liberdade. Tradução de Marcelo Brandão Cipolla- São Paulo. 2013. Editora Martins Fontes, 2013.
KILOMBA, Grada. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Tradução de Jess Oliveira. Rio de Janeiro: Editora Cobogó, 2019. 244p
SOUZA, A. L. S. Letramentos de reexistência: culturas e identidades no movimento hip-hop. 2009. 219f. Tese (Doutorado em Linguística Aplicada) – Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas - SP, 2009."

Carga Horária:

30 horas
Tipo: Optativa
Vagas oferecidas: 60
 
Ministrantes: Rogério Alexandre das Dores


 
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