|
|
Atividade
| 130177 - Curso: Vamos falar de gênero na escola? A importância de formar multiplicadores para a garantia dos direitos humanos |
| Período da turma: | 13/01/2025 a 17/01/2025
|
||||
|
|
|||||
| Descrição: | "Mod1: Gênero e Educação
Ministrante: Gy Ferreira Ministrante colaborador: Paulo Augusto Alves Pereira Conteúdos: (1) oficina “figura de gênero”; (2) leitura da DUDH e dos ODS; (3) apresentação do Relatório do Desenvolvimento Humano 2021-2022; (4); breve leitura da CF, cap. III, que trata da Educação; (5) apresentação do Dossiê Assassinatos e Violências contra Travestis e Transexuais Brasileiras em 2023, da Antra; (6) discussão e interação com a turma. Estudo complementar: “Tentativas de Aniquilamento de Subjetividades LGBTIs (2019)”, e “Entre curas e terapias”. Mod2: Linguagem inclusiva Ministrante: Gy Ferreira Conteúdos: (1) a mídia e a propagação de estereótipos e estereótipos binários; (2) leitura do artigo “A produção do sexismo na linguagem em dicionários da LP”; (3) leitura (recorte) e discussão do livro “Racismo algoritmo”, de Tarcizio Silva. Estudo complementar: (1) leitura do artigo ""As expressões nervosas da presidente”: estereótipos de gênero na Revista Istoé e a repercussão com a hashtag #IstoÉMachismo. Mod3: Direitos Humanos e pessoas LGBTQIA+ na escola Ministrante: Gy Ferreira Conteúdos: (1) Como a violência ecoa na escola; (2) Rede de Proteção de criança e adolescente; (3) Vídeo “O silêncio dos homens” (1:00:12), disponível em: O silêncio dos homens | Documentário completo Mod4: Do direito à educação Ministrante: Gy Ferreira Ministrante colaboradora: Dra. Gelza Paula, advogada Conteúdos: (1) Leitura comentada do livro “Manual de Defesa contra a Censura nas Escolas”. Ministrante colaboradore: Mar Revolta | Relato de experiência: “Viver a transgressão: a experiência travesti em uma escola de elite” | Resumo: Nessa mistura não-binária entre relato de experiência e roda de conversa, tenho a intenção de mobilizar os debates de gênero nas escolas a partir do lugar de uma travesti em uma escola de elite da capital de São Paulo. *Mar Revolta é travesti sapatão não-binária, educadora climática e antiespecista, tatuadora, poeta e curadora do livro ""Poesia pelo Fim do Mundo: um exercício em fluxo de confabulação de mundos outros"", lançado em 2024 pela Editora Elle/Elu. Ministrante colaborador: Kelvyn Henrique Pereira (ele/dele) | Palestra: “Um processo de demonização da mulher: a Inquisição e a estereotipagem de um gênero” | Resumo: A caça às bruxas foi um fenômeno desenvolvido na Idade Moderna e que contradiz o ideário da racionalidade proposto pelo período. Longe de ser uma perseguição movida somente por um fanatismo religioso, a Inquisição Moderna fora responsável pela fixação de uma imagem da mulher como sendo egoísta, lasciva, passível de desconfiança a todo momento e mais propensa a ser dominada por forças demoníacas. O objetivo central da atividade seria traçar uma linha no tempo demonstrando as transformações no ideário e nos estereótipos que se desenvolveram no entorno do Ser Mulher e que contribuíram para a construção de um gênero feminino que necessariamente deve se apresentar à sociedade como subordinado frente a masculinidade dominante. Compreender esse processo é importante para desconstruir certos preconceitos em relação à questão de gênero, principalmente para iniciar a quebra de uma reificação tão estruturada em nossa sociedade. *Kelvyn Henrique é educador da rede pública de ensino, voluntário no Cursinho Chico Mendes de educação popular, graduado em História e pós-graduando em História, civilização e pensamento medieval." Segundo a BNCC, as metodologias ativas se destacam na construção da aprendizagem. Neste sentido, o curso trabalha da seguinte forma: aprendizado por problemas, estudos de caso, aprendizado por projetos, discussões, aprendizagem entre pares. "Ação Educativa. A ideologia do movimento Escola Sem Partido: 20 autores desmontam o discurso. Ação Educativa Assessoria, Pesquisa e Informação (Org.). São Paulo: Ação Educativa, 2016. 168p. Disponível em: chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://acaoeducativa.org.br/wp-content/uploads/2017/05/escolasempartido_miolo.pdf Acesso em: 22 mar. 2023. ALEKSIÉVITCH, S. A guerra não tem rosto de mulher. Tradução do russo: Cecília Rosas. Prêmio Nobel de Literatura 2015. Companhia das Letras. AMARO, I.; GANEM, B. R.; PEREIRA, E. A. Modos outros de discência e docência: atravessamentos entre experiências (trans)discentes e a produção acadêmica sobre (trans)docências. Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro (SMERJ). Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SEDSDH). BALISCEI, J. P. É de menina ou menino? Imagens de gêneros, sexualidades e educação. 1.ed. Curitiba: Editora Bagai, 2022. Disponível em: https://educapes.capes.gov.br/handle/capes/704811 Acesso em: 12 ju. 2023. BENEVIDES, Bruna G. Dossiê: assassinatos e violências contra travestis e transexuais brasileiras em 2023. Brasília, DF: Distrito Drag; ANTRA, 2024. 125p. Disponível em: https://antrabrasil.files.wordpress.com/2024/01/dossieantra2024-web.pdf. Acesso em 26 fev. 2024. BRASIL. Constituição Federal da República Federativa do Brasil. Seção que pactua a educação como direito de todos. Capítulo III. Da Educação, da Cultura e do Desporto. Seção I. Da Educação. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf_legislacao/superior/legisla_superior_const.pdf BUENO, A. L. D. A produção do sexismo na linguagem: gênero e poder em dicionários da LP. IV Simpósio Internacional de Educação Sexual. Feminismos, identidade de gênero e políticas públicas. Universidade Estadual de Maringá (UEM). Conselho Federal de Psicologia. Tentativas de aniquilamento de subjetividades LGBTIs. 1ª ED. Brasília, 2019. 220 p. Disponível em: https://site.cfp.org.br/publicacao/tentativas-de-aniquilamento-de-subjetividades-lgbtis/ Acesso em: 25 maio 2023. CORTELA, M. S. A escola e o conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos. 12 ed. São Paulo: Cortez, 2008. 150 p. COSTA, M.C.C (org.); BLANCO, P. Liberdade de Expressão e seus Limites. Instituto Palavra Aberta. Observatório de Comunicação, Liberdade de Expressão e Censura (OBCOM). São Paulo: ECA-USP, 2015. 192 p. Declaração Universal dos Direitos Humanos. Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) da Assembléia Geral das Nações Unidas, em 10 de dezembro de 1948. UNESCO Brasil. Brasília,1998. Dicionário de Direitos Humanos. José Luiz Quadros de Magalhães; Lucas de Alvarenga Gontijo; Bárbara Amelize Costa; Mariana Ferreira Bicalho (Orgs.). Porto Alegre: Editora Fi, 2021. Disponível em: chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://mpba.mp.br/sites/default/files/biblioteca/direitos_humanos/dicionario_de_dh.pdf Acesso em: 26 fev. 2024. FREIRE, P.; ROMÃO, J. E.; GADOTTI, M. A descolonização das mentes. São Paulo: Editora e Livraria Instituto Paulo Freire, 2012. Disponível em: chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://acervoapi.paulofreire.org/server/api/core/bitstreams/e85c5d87-28ee-4bee-bf9c-53676196b681/content. Acesso em: 26 fev. 2024. FONSECA, M.J.S. Saúde da mulher no Instagram e letramento digital. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). FRÓES, Anelise; BULGARELLI, Lucas; FONTGALAND, Arthur. Entre curas e terapias: práticas de conversão sexual e de gênero no Brasil. São Paulo.All Out e Instituto Matizes. 2022. Disponível em: https://s3.amazonaws.com/s3.allout.org/images/All_Out_Instituto_Matizes_Relatorio_Completo_Entre_Curas_E_Terapias.pdf 13 jan. 2023. GASPARI, Alexandre. Bichas velhas: pedagogias da(s) masculinidade(s) e da ""velhice"". Dossiê temático. Revista Artes de Educar. Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Rio de Janeiro, RJ, Brasil. KILOMBA, G. Memórias da plantação. Episódios de racismo cotidiano. Tradução Jess Oliveira. Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Nações Unidas Brasil. Disponível em: https://brasil.un.org/pt-br/sdgs. Acesso em: 26 fev. 2024. Relatório de Desenvolvimento Humano de 2021-2022. Tempos incertos, vidas instáveis A construir o nosso futuro num mundo em transformação. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Disponível em: chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://hdr.undp.org/system/files/documents/global-report-document/hdr2021-22ptpdf.pdf. Acesso em: 26 fev.2024. SILVA, L. R. N. da; JUNIOR, J. A. da S.; RODRIGUES, L. Reconstruindo o percurso do corpo feminino na história das sociedades dos machos: por onde andavam as mulheres? Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Universidade do Porto (UPORTO). WILHELM, R. A função do orgasmo. Problemas econômico-sexuais da energia biológica. Tradução: Maria da Glória Novak. 9a edição. São Paulo: Editora Brasiliense, 1975. 199 p." |
||||
| Carga Horária: |
30 horas |
||||
| Tipo: | Optativa | ||||
| Vagas oferecidas: | 40 | ||||
| Ministrantes: |
Gelza Paula Gisele Gaigher Ferreira Kelvyn Henrique Pereira Marcus Felipe Fracaroli Pavani Paulo Augusto Alves Pereira |
 voltar |
|
Créditos © 1999 - 2025 - Superintendência de Tecnologia da Informação/USP |