Atividade

127016 - INTRODUÇÃO À EXTROVERSÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL - SEGUNDA EDIÇÃO

Período da turma: 19/08/2024 a 28/08/2024

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Descrição: O curso se estrutura em torno da apresentação de distintas possibilidades de comunicação do patrimônio cultural, bem como do contato com práticas de extroversão ligadas a outras disciplinas (comunicação científica, educação patrimonial, história pública, etc). Este conjunto de experiências sucede a apresentação da problemática em torno da valorização, comunicação e extroversão do patrimônio cultural e antecede um momento de estímulo aos participantes para pensarem eles próprios possibilidades de projetos de extroversão.

19/8. Encontro 1
Extroversão, educação, interpretação, comunicação?
O lugar da extroversão. Cadeia museológica e o ciclo de patrimonialização. O lugar da extroversão no processo de patrimonialização. Marcos normativos internacionais: Carta de Interpretação do ICOMOS; Minuta de Carta de Interpretação de Lugares de memória da UNESCO. Tradição anglófona da interpretação patrimonial: seus limites e desafios. Disciplinas e práticas-afins: História Pública, Divulgação Científica, Educação em Museus, Educação Patrimonial. Casos recentes: Jornada do Patrimônio, coletivos culturais, canais de youtube, instagram, twitter, webdocumentários, podcasts, etc.

Proposição de exercício: desenvolvimento de projeto de extroversão de patrimônio cultural relacionado ao contexto de trabalho dos participantes ou a partir de subsídios do CPC (Casa de Dona Yayá e patrimônio da USP).

21/8. Encontro 2
Interpretação e saber de experiência
Leitura comentada e crítica da Carta de Apresentação e Interpretação de Bens Culturais do Icomos. Concepções em disputa das práticas de interpretação. A extroversão do patrimônio cultural e o saber de experiência.

24/8. Encontro 3
Aula externa em espaço patrimonial a ser acordado com o grupo

26/8. Encontro 4
Educação patrimonial no Brasil e a trajetória do CPC
Neste encontro discutiremos a educação patrimonial, um campo transversal a todo o processo de patrimonialização de bens culturais. Avaliaremos sua trajetória no Brasil, seus desafios e potencialidades.

Trajetória do CPC. Política editorial. Ações educativas. Exposições sobre o patrimônio cultural. Guias de bens culturais da USP, etc.

26/4. Encontro 5
Fechamento do curso e apresentação dos exercícios dos participantes

CARGA HORÁRIA
12,5h

PERIODICIDADE E DURAÇÃO
19 a 26/8 de 2024.
Quartas-feiras, das 19h às 21h30 e uma aula externa no sábado, das 9h30 às 12h.

Referências bibliográficas
ALBANO, Celina; MURTA, Stela Maris (orgs.). Interpretar o patrimônio. Um exercício do olhar. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2002.

CHAGAS, Mário. Diabruras do Saci: museu, memória, educação e patrimônio. Musas: Revista Brasileira de Museus e Museologia, n.1, 2004.
_____. Educação, museu e patrimônio: Tensão, devoração e adjetivação. Patrimônio: Revista Eletrônica do IPHAN, n. 3, jan–fev 2006.

CHAHIN, Samira. Diálogos numa corda bamba: sobre a formação continuada de professores. Revista CPC, n. 27esp, p. 149–164, 2019.

DEMARCHI, João. Perspectivas para atuação em educação patrimonial. Revista CPC, n. 22, p. 267– 291, 2016.
_____. O que é, afinal, educação patrimonial? Uma análise do Guia Básico de Educação Patrimonial. Revista CPC, n. 25, p. 140–162, 2018.
_____. Referências culturais da escola, na escola. Contribuições do Projeto Interação para a educação patrimonial. Dissertação (Mestrado em Geografia Humana). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2020.

DESVALLÉES, André; MAIRESSE, François (orgs.). Conceitos-chave de Museologia. São Paulo: Icom Brasil; Pinacoteca do Estado de São Paulo, 2013.

FERNANDES, Gabriel de Andrade. Educação e patrimônio na Casa de Dona Yayá: experiências do Centro de Preservação Cultural da USP. Revista CPC, n. 27esp, p. 300–324, 2019.
_____. Por uma erótica do patrimônio: alternativas à transformação da participação cidadã em panaceia das políticas patrimoniais.. In: Anais do IX Mestres e Conselheiros — Agentes Multiplicadores do Patrimônio. Belo Horizonte: UFMG, 2017.

FLORÊNCIO, Sônia. Política de educação patrimonial no Iphan: diretrizes conceituais e ações estratégicas. Revista CPC, n. 27esp, p. 55–89, 2019.
FLORÊNCIO, Sônia (org.). Educação patrimonial: inventários participativos. Brasília: Iphan, 2016. FLORÊNCIO, Sônia; CLEROT, Pedro; BEZERRA, Juliana; RAMASSOTE, Rodrigo. Educação Patrimonial: histórico, conceitos e processos. Brasília: Iphan, 2012.

FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.
_____. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.

GONÇALVES, José Reginaldo Santos. A retórica da perda. Os discursos do patrimônio cultural no Brasil. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 2002.
_____. O mal-estar no patrimônio: identidade, tempo e destruição. Estudos históricos, v. 28, n. 55, p. 211–228, 2015.

ICOMOS. The Icomos Charter for the Interpretation and Presentation of Cultural Heritage Sites. Quebec: Icomos, 2008.

LARROSA BONDÍA, Jorge. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação, n. 19, p. 19–28, jan–abr 2002.

MENESES, Ulpiano Bezerra de. O campo do patrimônio cultural. Uma revisão de premissas. In: IPHAN. Anais do I Fórum Nacional do Patrimônio Cultural. Brasília, Iphan, 2012, p. 25–39.
_____. Educação e museus: sedução, riscos e ilusões. Ciências e Letras, n. 27, p. 91–101, 2000.

NITO, Mariana.; SCIFONI, Simone. O patrimônio contra a gentrificação: a experiência do inventário participativo de referências culturais no Minhocão. Revista do Centro de Pesquisa e Formação, n. 5, set. 2017.

REDE PAULISTA DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL. Princípios da educação patrimonial. São Paulo, 2014.

SCIFONI, Simone. Conhecer para preservar: uma ideia fora do tempo. Revista CPC, n. 27esp, p. 14–31, 2019.

SIVIERO, Fernando. Educação e patrimônio cultural: uma encruzilhada nas políticas públicas de preservação. Revista CPC, n. 19, p. 80–108, 2015.

SMITH, Laurajane; WATERSON, Emma. There is no such a thing as heritage. In: _____ (orgs.). Taking Archaeology out of Heritage. Newcastle: Cambridge Scholars Publishing, 2009.

TILDEN, Freeman. Interpreting Our Heritage. Chapel Hill: The University of North Carolina Press, 1977.

TOJI, Simone. O patrimônio cultural brasileiro e a antropologia enquanto fazer técnico: a expressão de um Estado contraditório e os dilemas no “uso da diversidade”. Revista CPC, n. 12, p. 55–76, 2011. DOI: 10.11606/issn.1980-4466.v0i12p55-76

TOLENTINO, Átila (org.). Educação patrimonial: reflexões e práticas. João Pessoa: Superintendência do Iphan na Paraíba, 2012.

Carga Horária:

12 horas
Tipo: Optativa
Vagas oferecidas: 35
 
Ministrantes: Gabriel de Andrade Fernandes


 
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