Atividade

124074 - Autoformação de docentes indígenas em alfabetização, letramento e plurilinguismo no território Medzeniako

Período da turma: 04/03/2024 a 10/06/2024

Selecione um horário para exibir no calendário:
 
 
Descrição: (04/03/2024) Aula 1
Introdução do curso: linguagem, pensamento e sociedade;
Debate: por que é importante alfabetizar primeiro “na língua”?
Leitura e escrita em suas camadas cognitivas e interacionais, com base numa breve exposição da literatura baniwa;
Orientações para a realização das pesquisas do curso.


(18/03/2024) Aula 2
Roda de conversa com base no formulário “Minha trajetória como pessoa leitora”, preenchido previamente;
Experiência de confecção do Dicionário multimídia baniwa koripako, com Arthur Gonçalves;
Educação popular e escolarização: Complementaridade da educação de adultos e da educação básica.


(01/04/2024) Aula 3
Experiências de alfabetização e letramentos guarani mbyá, com Janaína Aline
Exercício comparativo de cartilhas guarani mbyá com cartilhas em baniwa e em yegatu


(15/04/2024) Aula 4
Complementaridade dos métodos fônico e silábico nas línguas acentuais;
Semelhanças e diferenças entre as propostas de Frank Laubach e Paulo Freire;


(29/04/2024) Aula 5
Experiência do Dicionário Karitiana, com Lucas Ciola
Importância da psicologia do desenvolvimento na proposta de Emília Ferreiro


(13/05/2024) Aula 6
Além da cartilha: as noções de letramento
Experiências de etnomatemática, com Humberto Sanjinez


(27/05/2024) Aula 7
Malha Fina Cartonera, com Pacelli Dias (FFLCHUSP);
Orientações sobre a finalização das pesquisas


(10/06/2024) Aula 8
Autoavaliação do curso;
Encaminhamentos para o VI Encontro de Educação Baniwa: levantamento de demandas aos órgãos gestores em relação à alfabetização e letramentos na educação escolar indígena de SGC.

Referências

BAGNO, Marcos. Preconceito lingüístico: o que é, como se faz. Edições Loyola, 1999.
BANIWA, André Fernando. "A escrita Baniwa sempre existiu". Disponível em: https://www.uol.com.br/ecoa/colunas/julie-dorrico/2021/05/12/a-escrita-baniwa-sempre-existiu.htm
__________. Bem Viver e Viver bem: segundo o povo Baniwa no Noroeste Amazônico brasileiro. UFPR, 2019a.
__________. 25 anos de gestão e de associativismo da Oibi para o bem viver baniwa e koripako. São Gabriel da Cachoeira, AM: Oibi, 2019b.
BANIWA, Utílio et al. Kabari Teepa. LEETRA Indígena, v. 15, n. 1, 2015.
BORTONI-RICARDO, Stella Maris. Educação em língua materna. Parábola Ed., 2004.
CALVET, Louis-Jean. As políticas linguísticas. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.
CASIMIRO, Dario Emilio. Processo de organização etnopolítica Medzeniako (Baniwa e Koripako):(Re) configuração do fazer político no Hiniali. 2022.
DANGELIS, Wilmar."A língua Nheengatu e suas ortografias: questões técnicas e de política linguística." LIAMES: Línguas Indígenas Americanas 23 (2023): e023004-e023004. Disponível em:
https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/liames/article/view/8670910/31562
FARFÁN, José Antonio Flores; HERNÁNDEZ, Lorena Córdova. Guía de revitalización lingüística: para una gestión formada e informada. Centro de Investigaciones y Estudios Superiores en Antropología Social, 2012.
FERGUSON, Charles A. "Diglossia." Word 15, no. 2 (1959): 325-340.
FISHMAN, Joshua A. Reversing language shift: Theoretical and empirical foundations of assistance to threatened languages. Vol. 76. Multilingual matters, 1991.
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1967.
FREIRE, Paulo; SHOR, Ira. Medo e ousadia: o cotidiano do professor. Paz e Terra, 2014.
HINTON, Leanne. "How to keep your language alive: A commonsense approach to one-on-one language learning." (2002).
FERREIRO, Emília, Ana Teberosky, and Diana Myriam Lichtenstein. Psicogênese da língua escrita. Artes Médicas, 1986.
GONÇALVES, Artur Garcia. Para uma dialetologia baniwa-koripako do rio Içana. Brasília, 2018. Dissertação (Mestrado) - Instituto de Letras, Universidade de Brasília.
GONÇALVES, Augusto Garcia. Processos de alfabetização e letramento na educação escolar indígena Baniwa e Coripako. Brasília, 2018. Dissertação (Mestrado) - Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística.
GONÇALVES, Mário. Os impactos da evangelização entre os Koripako nas comunidades do alto rio Içana. São Gabriel da Cachoeira, 2018. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal do Amazonas.
MEIGHAN, Paul (2022). Indigenous language revitalization using TEK-nology: how can traditional ecological knowledge (TEK) and technology support intergenerational language transmission?, Journal of Multilingual and Multicultural Development, DOI: 10.1080/01434632.2022.2084548
MENA, Soledad. Presentación del programa escuelas lectoras encuentro de reflexión sobre la enseñanza de la lectura y escritura. Quito, 2013. Disponível em: https://www.uasb.edu.ec/wp-content/uploads/2021/04/SoledadMena-EscuelasLectoras.pdf
NIEDERAUER, Marcia. Recursos para outras interações em sala de aula de PLA
OVIEDO OVIEDO, Alexis. Educación intercultural bilingüe en Ecuador (1989-2007): Voces. Editorial Abya-Yala, 2018.
PIMENTEL, Maria do Socorro et al. Projeto Político Pedagógico. Núcleo Takinahakỹ de Formação Superior Indígena. Universidade Federal de Goiás, 2006.
PIMENTEL, Maria do Socorro. (2021). Letramento em línguas indígenas na retomada de saberes ancestrais. Tellus, 20(43), 251–272. Disponível em: https://doi.org/10.20435/tellus.v20i43.705
SILVEIRA, Everaldo et al. (Ed.). Alfabetização na perspectiva do letramento: letras e números nas práticas sociais. Núcleo de Estudos e Pesquisa em Alfabetização e Ensino da Língua Portuguesa. Florianópolis, 2016. Disponível em: https://pnaic.ufsc.br/files/2016/06/Alfabetiza%C3%A7%C3%A3o-na-perspectiva-do-letramento-letras-e-n%C3%BAmeros-nas-pr%C3%A1ticas-sociais.pdf
SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Autêntica, 2018.
SOARES, Magda.; BATISTA, Antônio Augusto Gomes. Alfabetização e letramento: caderno do professor. Belo Horizonte: Ceale/FAE-UFMG, 2005. Disponível em: https://orientaeducacao.files.wordpress.com/2017/02/col-alf-let-01-alfabetizacao_letramento.pdf
STREET, Brian; BAGNO, Marcos, 2006. Perspectivas interculturais sobre o letramento. Filologia e linguística portuguesa, (8), pp.465-488.
STREET, B. V. Letramentos sociais: abordagens críticas do letramento no
desenvolvimento, na etnografia e na educação. Trad.: Marcos Bagno. São
Paulo: Parábola Editorial, 2014. 240p.
TORRES, Rosa María. De la alfabetización al aprendizaje a lo largo de toda la vida: tendencias, temas y desafíos de la educación de personas jóvenes y adultas en América latina y el Caribe; síntesis del reporte regional. UNESCO Institute for Lifelong Learning, 2009. Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000182951
TOURAINE, Alain. Poderemos viver juntos?: iguais e diferentes. Tradução de Carlos Aboim de Brito. Lisboa: Instituto Piaget, 1988.
TOURAINE, Alain. Um novo paradigma: para compreender o mundo de hoje. Tradução de Armando Pereira da Silva. Lisboa: Instituto Piaget, 2005.
VOVIO, Claudia Lemos. Entre discursos: sentidos, práticas e identidades leitoras de alfabetizadores de jovens e adultos. 2007. Tese de Doutorado. Disponível em: https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/415312



Glossário Ceale (UFMG) - Termos de alfabetização, leitura e escrita:

https://www.ceale.fae.ufmg.br/glossarioceale/

Portal do Letramento (CENPEC):

https://www.cenpec.org.br/tematicas?category=leitura-e-escrita

Rede Latino-americana de Alfabetização:
https://www.redalf.org/

Language friendly schools:
https://languagefriendlyschool.org/

Carga Horária:

226 horas
Tipo: Obrigatória
Vagas oferecidas: 130
 
Ministrantes: Elie George Guimaraes Ghanem Junior


 
 voltar

Créditos
© 1999 - 2024 - Superintendência de Tecnologia da Informação/USP