Atividade

115238 - Cuidando de crianças e adolescentes com necessidade especial de saúde em casa: ações do Serviço de Atenção Domiciliar

Período da turma: 02/10/2023 a 02/01/2024

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Descrição: Cuidando de crianças e adolescentes com necessidade especial de saúde em casa: ações do Serviço de Atenção Domiciliar
Dia da semana Período
terça-feira 7h- 17h
quarta-feira 7h- 12h
quinta-feira 13h- 17h
sexta-feira 7h- 12h

Outubro
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Novembro
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Dezembro
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42 dias, 11 dias de 8 horas [88 horas] e 27 dias de 4 horas [112 horas]

Carga horária ministrada
Práticas em campo: 200h, toda ela será desenvolvida no Serviço de Atenção Domiciliar de Ribeirão Preto, com sede na Rua Minas, n.895, Ribeirão Preto-SP
Carga horária total da atividade: 200h
10. Detalhamento da atividade
Cuidar de uma criança ou adolescente com necessidades especiais de saúde no ambiente domiciliar não é uma tarefa fácil para os familiares cuidadores, haja vista que as fragilidades clínicas e possíveis episódios de agudização de seu quadro de saúde, podem ocasionar hospitalizações frequentes. A cada hospitalização, diferentes tratamentos medicamentosos, dispositivos tecnológicos para alimentação ou respiração, dentre outras demandas de cuidados, podem ser instituídos (BRITTAN et al., 2015; OKIDO, PINA, LIMA, 2016).
Os serviços de atenção domiciliar são uma excelente estratégia para continuidade do cuidado de crianças e adolescentes com necessidades especiais de saúde, pois, valorizam o cuidado centrado na família, capacitando os familiares cuidadores sobre cuidados diários, promovendo saúde tanto para o paciente quanto para a família, buscando ofertar uma assistência integral e humanizada e prevenindo novas complicações (GOH et al., 2021; DIAS et al., 2019; MENEZES et al., 2019; OLARAIO, 2019; GLICK et al., 2017).
O SAD de Ribeirão Preto- SP foi organizado de acordo com a Portaria n. 825, de 25 de abril de 2016, que divide estes serviços em três categorias: Atenção Domiciliar 1 (AD1), Atenção Domiciliar 2 (AD2) e Atenção Domiciliar 3 (AD3). As Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar (EMAD) e Equipes Multiprofissionais de Apoio (EMAP) são responsáveis pelo atendimento às modalidades AD2 e AD3, sendo estes na AD2 dirigidos a pessoas que necessitam de cuidados intensivos com atendimentos ao menos uma vez por semana, incluindo doenças crônico-degenerativas, cuidados paliativos, dentre outros e na modalidade AD3, estão incluídos os casos descritos no AD, que demandem procedimentos mais complexos, uso de dispositivos tecnológicos e visitas diárias da equipe de saúde (BRASIL, 2020; BRASIL, 2016; BRASIL, 2013).
Deste modo, espera-se com esta atividade, conhecer a dinâmica do serviço e as famílias das crianças e adolescentes atendidas e identificar a percepção, destas famílias sobre a qualidade da transição do cuidado do hospital para o domicílio.
Deste modo, espera-se com esta prática profissionalizante que o enfermeiro:
• Desenvolva conhecimentos, habilidades e atitudes na área de competência do enfermeiro para o cuidado individual, coletivo e da organização/gestão da assistência integral, com ênfase no serviço de Atenção Domiciliar, considerando as políticas de saúde.
• Integre conhecimentos às práticas de gerenciamento e assistência de enfermagem, considerando a diversidade de ações no contexto da Atenção Domiciliar.
• Realize o reconhecimento das famílias de crianças e adolescentes atendidas pelo serviço, em particular o número de crianças e adolescentes com necessidades especiais de saúde, as demandas de cuidados exigidos por elas, a rotina de atendimento e o tempo de acompanhamento no serviço.
• Participe de discussões sobre viabilidade e adesão das condutas traçadas pela equipe interprofissional.
• Planeje, execute e avalie ações educativas dirigidas à equipe e aos usuários dos serviços de saúde, em particular as crianças e os adolescentes com necessidades especiais de saúde e suas famílias.
• Desenvolva habilidades para inserir a criança e o adolescente com necessidades especiais de saúde e sua família no processo decisório das ações a serem desenvolvidas no domicílio.
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Superintendência Estadual do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro. Desospitalização: reflexões para o cuidado em saúde e atuação multiprofissional. Brasília, DF: MS, 2020. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/desospitalizacao_reflexoes_cuidado_atuacao_multiprofissional.pdf

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 3.390, de 30 de dezembro de 2013.
Institui a Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP) no âmbito do
Sistema Único de Saúde (SUS), estabelecendo-se as diretrizes para a organização
do componente hospitalar da Rede de Atenção à Saúde (RAS). Brasília, DF:
MS, 2013. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt3390_30_12_2013.html

BRITTAN, M.S. et al. Outpatient Follow-Up Visits and Readmission in Medically Complex Children Enrolled in Medicaid. The Journal of Pediatrics, v. 166, n. 4, p. 998- 1005, 2015. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1016/j.jpeds.2014.12.022
COLEMAN, E.A., MAHONEY, E., PARRY, C. Assessing the quality of preparation for posthospital care from the patient’s perspective. Medical Care Research and Review, v. 43, n. 3, p. 246-255, 2005. Disponível em: 10.1097/00005650-200503000-00007
BRODIE, N. et al. The Experience of Latina Mothers of Children and Youth With Special Health Care Needs: A Qualitative Study. Global Pediatric Health, v. 6, p. 2333794X1985139, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.1177/2333794X19851390
COHEN, E., et al. Status complexicus? The emergence of pediatric complex care. Pediatrics, v. 141, n. 3, p. S202–S211, 2018. Disponível em: https://publications.aap.org/pediatrics/article/141/Supplement_3/S202/34450/Status-Complexicus-The-Emergence-of-Pediatric
DECOURCEY, D.D., et al. Patterns of Care at the End of Life for Children and Young Adults with Life-Threatening Complex Chronic Conditions. Journal of Pediatrics, v. 193, p. 196- 203.e2, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.jpeds.2017.09.078
DIAS, B.C., et al. Challenges of family caregivers of children with special needs of multiple, complex and continuing care at home. Escola Anna Nery, v. 23, n. 1, p. 1–8, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.1590/2177-9465-EAN-2018-0127
GLICK, A.F., et al. Parental Management of Discharge Instructions: A Systematic Review. Pediatrics, v. 140, n. 2, e20164165, 2017. Disponível em: https://publications.aap.org/pediatrics/article/140/2/e20164165/38668/Parental-Management-of-Discharge-Instructions-A
GOH, J.X., et al. A qualitative study exploring experiences and support needs of parents of children with autism spectrum disorder in Singapore. Journal Clinical Nursing, v.30, n.21-22, p.3268-3280, 2021. Disponível em: doi: 10.1111/jocn.15836
KHAN, A., et al. Parent-Provider Miscommunications in Hospitalized Children. Hospital Pediatrics, v. 7, n. 9, 2017. Disponível em: https://publications.aap.org/hospitalpediatrics/article/7/9/505/26519/Parent-Provider-Miscommunications-in-Hospitalized
LEYENAAR, J.K., et al. Paediatric hospital admission processes and outcomes : a qualitative study of parents ’ experiences and priorities. BMJ quality and safety, v.10, p. 790–798. Disponível em: 10.1136/bmjqs-2017-007442
MCPHERSON, M., et al. A New Definition of Children With Special Health Care Needs. Pediatrics, v. 102, n. 1, p. 137–139, 1998. Disponível em: https://publications.aap.org/pediatrics/article/102/1/137/65417/A-New-Definition-of-Children-With-Special-Health
MENEZES, T.M.O., et al. Hospital transition care for the elderly: an integrative review. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 72, p. 294-301, 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/reben/v72s2/pt_0034-7167-reben72-s2-0294.pdf
MITCHELL, S.E., et al. Care Transitions from patient and caregiver perspectives. Annals of family medicine, v.16, n. 3, p. 225-231, 2018. Disponível em: 10.1370/afm.2222
OLARIO, P. S. Desospitalização em cuidados paliativos oncológicos: reconfiguração da gestão do cuidado para a atuação multiprofissional. Tese (Doutorado em Enfermagem), Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2019.
Okido, A.C.C., Pina, J.C., Lima, R.A.G. Fatores associados às internações não eletivas em crianças dependentes de tecnologia. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 50, n. 1, p. 29–35, 2016. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0080-623420160000100004
SILVEIRA, A., NEVES, E.T. Vulnerabilidade das crianças com necessidades especiais de saúde: implicações para a enfermagem. Revista Gaúcha de Enfermagem, v. 33, n. 4, p. 172–180, 2012. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1983-14472012000400022
WILLIAMS, L.J. et al. Stakeholder perspectives: Communication, care coordination, and transitions in care for children with medical complexity. Journal Spec Pediatric Nurse, v. 26, p. 1–10, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.1111/jspn.12314

Ementa
Aprimoramento profissional quanto a ações no âmbito da promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação de saúde, tendo como ênfase as ações direcionadas à criança e ao adolescente com necessidade especiais de saúde e suas famílias atendidas no domicílio. Planejamento e realização de atividades de educação em saúde para a equipe, família, crianças e adolescentes com necessidades especiais de saúde. Desenvolvimento de estratégias de comunicação para a realização da visita domiciliar.

Carga Horária:

200 horas
Tipo: Obrigatória
Vagas oferecidas: 2
 
Ministrantes: Cinira Magali Fortuna
Miriã Avelino Prado
Regina Aparecida Garcia de Lima


 
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