Atividade

113400 - SAÚDE, AMBIENTE E VIGILÂNCIAS – SAV

Período da turma: 21/10/2024 a 09/12/2024

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Descrição: Conteúdo
1. SAÚDE E AMBIENTE
2. ÁGUA, SAÚDE E ESGOTO
3. QUALIDADE DO AR E SAÚDE
4. RISCOS AMBIENTAIS: AVALIAÇÃO, GERENCIAMENTO E COMUNICAÇÃO
5. URBANIZAÇÃO, SAÚDE E INSUSTENTABILIDADE
6. POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS
7. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E LABORATÓRIOS DE SAÚDE PÚBLICA
8. VIGILÂNCIA SANITÁRIA E VIGILÂNCIA AMBIENTAL
9. VIGILÂNCIA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
10. VIGILÂNCIA DE MEDICAMENTOS
11. VIGILÂNCIA PARTICIPATIVA, BIG DATA E INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
12. ZOONOSES DE IMPORTÂNCIA EM SAÚDE PÚBLICA (Principais doenças de importância epidemiológica no Brasil e seus vetores)
13. ENTOMOLOGIA E VETORES DE IMPORTÂNCIA EM SAÚDE PÚBLICA (Fundamentação teórica da Entomologia em Saúde Pública)
14. VIGILÂNCIA E CONTROLE DE INSETOS VETORES (Vigilância e Manejo



Ementa

O Brasil é um país de território amplo e que contempla notáveis variações climáticas, geológicas, biológicas, econômicas, sociais, culturais, nosológicas; dentre outros atributos. A população brasileira, nos últimos cem anos, mudou completamente: antes acentuadamente rural e, na atualidade, significativamente urbanizada. Sobre essa base, insere-se o debate entomológico no campo da Saúde Pública. Se historicamente tínhamos o predomínio do confronto com a natureza, quando o homem entrava em contato com vetores silvestres e adoecia, na atualidade, embora esse cenário persista em vastas áreas, muitos dos conflitos entomológicos se acirram nos ambientes urbanos. Essa Disciplina foi concebida na tentativa de se transmitir um pouco da importância epidemiológica dos principais insetos vetores de nosso país. Daremos a noção dos principais táxons de importância em saúde e as doenças associadas. Salientaremos, nos distintos grupos, os vetores de maior importância e abordaremos os aspectos de sua biologia e controle. Nesse contexto, procurar-se-á relevar as ações dos serviços de controle, principalmente no que tange às vigilâncias e ao manejo integrado, no contexto de programa de controle. Essa disciplina tem como objetivo fundamentar os estudantes de especialização em Saúde Pública para a importância desse conteúdo na formação do sanitarista, bem como fornecer alguns princípios para nortear suas ações nos serviços e programas dessa área específica. Diante das interferências do homem em seu ambiente e as condições adversas geradas, o mundo atual convive com inúmeros conflitos que demandam ações dirigidas ao resgate da qualidade de vida e saúde das populações. A disciplina irá apresentar os conceitos básicos da Ecologia, com ênfase à compreensão dos sistemas de relação que caracterizam a organização natural e antrópica. Terá como eixo principal a noção de sustentabilidade e sua operacionalização na garantia de ambientes promotores da Saúde. A sociedade moderna na modelação de sua estrutura, ao mesmo tempo em que busca o conforto humano, ainda não desenvolveu tecnologias “limpas” adequadas para garantir a qualidade ambiental. Esses temas e as propostas das soluções técnicas serão debatidos no contexto. A disciplina abordará, ainda, questões legais, de vigilância e de controle e com a evidência de propostas e soluções. O profissional de saúde pública deve reunir competências na área de vigilância que inclui as áreas epidemiológica, sanitária, ambiental e nutricional no contexto do SUS, conhecer a legislação e a estrutura organizacional das vigilâncias, bem como a identificação de fatores de risco e agravos de saúde.


Referências Básicas

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Brasil. Ministério da Saúde. Organização Pan-Americana da Saúde. Avaliação de impacto na saúde das ações de saneamento: marco conceitual e estratégia metodológica. Organização Pan- Americana da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.

Camara V. Textos de Epidemiologia para Vigilância Ambiental em Saúde. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde, Brasilia, 2002

Freitas, C.M.; Porto, M.F. 2006. Saúde, ambiente e sustentabilidade. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ.

Ministério da Saúde. Textos de epidemiologia para vigilância ambiental em saúde. Brasília: FUNASA; 2002
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Pereira MG. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1995

Philippi Jr, A. (Organizador). Saneamento, Saúde e Ambiente – Fundamentos para um desenvolvimento sustentável. Ed. Fundacentro, São Paulo, 2005.

Rocha. A.A; Cesar, C.L.G; Ribeiro, H. (Editores). Saúde Pública: Bases Conceituais. Atheneu, São Paulo, 2013.

Sistemas de Informação e Estatísticas de Saúde - SIS


Referências especificas de Entomologia e Saúde Pública

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Fundação Oswaldo Cruz, Programa Integrado de Doença de Chagas (PIDC). Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, 2008. http://www.fiocruz.br/chagas/media/Versao%20em%20Portugues.pdf

Consoli RAGB, Lourenço-de-Oliveira RL. Principais Mosquitos de Importância Sanitária no Brasil. Editora Fiocruz, 1994. http://www.fiocruz.br/editora/media/05-PMISB00.pdf

Demolin-Leite GL, Mendes-de-Sá VG. Apostila: Taxonomia, Nomenclatura e Identificação de Espécies. [Disciplina – Entomologia Básica] – Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto de Ciências Agrárias. Montes Claros, MG, 2010. http://www.ica.ufmg.br/insetario/images/apostilas/Apostila_Entomologia_Basica.pdf

Donalísio MR, Glasser CM. Vigilância entomológica e controle de vetores da dengue. Rev Bras Epidemiol 2002; 5(3): http://www.scielo.br/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S1415-790X2002000300005

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FUNASA – Fundação Nacional de Saúde. Controle de Vetores. Procedimentos de Segurança. Ministério da Saúde, Vigilância Ambiental em Saúde, Brasília, DF, 2001. http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/controle_vetores.pdf

FUNASA – Fundação Nacional de Saúde. Dengue - Instrução para Pessoal de Combate ao Vetor. Manual de Normas Técnicas. Ministério da Saúde, Brasília, DF, 2001. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/funasa/man_dengue.pdf

FUNASA – Fundação Nacional de Saúde. Manual de Controle da Leishmaniose Tegumentar Americana. Vigilância Epidemiológica – Ministério da Saúde, Brasília, DF, 2000. http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/manu_leishman.pdf

MS – Ministério da Saúde. Ações de Controle da Malária. Manual para Profissionais de Saúde na Atenção Básica. Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. Série A. Normas e Manuais Técnicos. Brasília, DF, 2006. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/acoes_controle_malaria_manual.pdf

MS - Ministério da Saúde. Doença de Chagas aguda. Manual prático de subsídio à notificação obrigatória do SINAN. (Secretaria Nacional de Vigilância em Saúde – Sistema de Notificação de Agravos de Notificação. http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/manual_chagas.pdf
MS - Ministério da Saúde. Doenças infecciosas e parasitárias – Guia de Bolso. Brasília, DF. (8ª edição revista) (Série B. Textos Básicos da Saúde), 2010. http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/doen_infecciosas_guia_bolso_8ed.pdf

MS – Ministério da Saúde. Filariose Linfática. Manual de Coleta de Amostras Biológicas para Diagnóstico de Filariose Linfática por Wuchereria bancrofti. Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. Série A. Normas e Manuais Técnicos. Brasília, DF, 2008. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/filariose_linfatica_manual.pdf
MS – Ministério da Saúde. Guia de Vigilância do Culex quinquefasciatus. Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. Brasília, DF, 2011. http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/guia_vigilancia_culex_quinquefasciatus_os7.pdf

MS – Ministério da Saúde. Guia de Vigilância Epidemiológica e Eliminação da Filariose Linfática. Brasília, DF, 2009. http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/guia_filariose_linfatica.pdf

MS - Ministério da Saúde. Guia para profissionais da saúde. Sobre prevenção da malária em viajantes. Série A. Normas e Manuais Técnicos. Secretaria de Vigilância em Saúde, Diretoria Técnica de Gestão. Brasília, DF, 2008. http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/guia_prevencao_malaria_viajantes.pdf

MS - Ministério da Saúde. Manual de Vigilância da Leishmaniose Tegumentar Americana. Brasília, DF, 2007. http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/manual_lta_2ed.pdf

MS – Ministério da Saúde. Manual de Vigilância de Epizootias em Primatas Não-Humanos. Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância em Saúde. Brasília, DF, 2005. http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/epizootias.pdf

MS – Ministério da Saúde. Manual de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral. Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. Brasília, DF, 2006. http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/manual_leish_visceral2006.pdf

OPAS – Organização Pan-americana da Saúde. Doença de Chagas – Guia para vigilância, prevenção, controle e manejo clínico da doença de Chagas aguda transmitida por alimentos. Rio de Janeiro:

PANAFTOSA-VP/OPAS/OMS, 2009 (Série de Manuais Técnicos – 12). http://www.saude.rs.gov.br/upload/1335550488_Guia%20Para%20Vigil%C3%A2ncia,%20Preven%C3%A7%C3%A3o,%20Controle%20e%20Manejo.pdf SES/RS – Secretaria de Estado da Saúde/Rio Grande do Sul. Vigilância Entomológica da Doença de Chagas: Operações de campo: Pesquisa Ativa e Controle Químico. (Adaptado do Manual de Controle da Doença de Chagas: Diretrizes Técnicas. 1996. http://www.saude.rs.gov.br/upload/1335550390_Vigil%C3%A2ncia%20Entomol%C3%B3gica%20da%20Doen%C3%A7a%20de%20Chagas.pdf

SUCEN – Superintendência de Controle de Endemias. Doença de Chagas/Vetores. Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da saúde. Site: http://www.saude.sp.gov.br/sucen-superintendencia-de-controle-de-endemias/programas/doenca-de-chagas/vetores

SUCEN – Superintendência de Controle de Endemias. Leishmanioses - Tegumentares/Vetores. Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da saúde. Site: http://www.saude.sp.gov.br/sucen-superintendencia-de-controle-de-endemias/programas/leishmaniose-tegumentar-americana/vetores SUCEN – Superintendência de Controle de Endemias. Leishmanioses - Visceral/Vetores. Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da saúde. Site: http://www.saude.sp.gov.br/sucen-superintendencia-de-controle-de-endemias/programas/leishmaniose-visceral-americana/vetores

SUCEN – Superintendência de Controle de Endemias. Malária/Vetores. Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da saúde. Site: http://www.saude.sp.gov.br/sucen-superintendencia-de-controle-de-endemias/programas/malaria/vetores

SVS – Secretaria da Vigilância em Saúde / MS. Doença de Chagas – Guia de Vigilância Epidemiológica. http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/gve_7ed_web_atual_doenca_de_chagas.pdf

SVS – Secretaria da Vigilância em Saúde. Febre Amarela. Guia de Vigilância Epidemiológica – Caderno 9. Ministério da Saúde, Brasília, DF. http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/gve_7ed_web_atual_febre_amarela.pdf

SVS – Secretaria de Vigilância em Saúde. Malária. Guia de Vigilância Epidemiológica, Caderno 10. Ministério da Saúde, Brasília, DF. http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/gve_7ed_web_atual_malaria.pdf

Carga Horária:

56 horas
Tipo: Obrigatória
Vagas oferecidas: 200
 
Ministrantes: Alexandre Dias Porto Chiavegatto Filho
Eliseu Alves Waldman
Leandro Luiz Giatti
Patrícia Constante Jaime
Tamara Nunes de Lima Camara


 
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