Atividade

110964 - Práticas e reflexões sobre democratização do acesso à justiça em perspectivas feministas e antirracistas

Período da turma: 01/04/2023 a 25/07/2023

Selecione um horário para exibir no calendário:
 
 
Descrição: Ementa: Justiça e democracia a partir das abordagens teóricas feministas e antirracistas. A Constituição de 1988 e os desafios de democratização da sociedade e do sistema de justiça brasileiro. O acesso à justiça para as mulheres: marcos normativos e estudos sociojurídicos. Pesquisa empírica e a produção de dados para a tomada de decisões públicas. Estudos sobre epistemologia e a questão da imparcialidade na tomada de decisões. Estudos sobre racionalidade jurídica, ato decisório e metodologias feministas e decoloniais. Abordagens interseccionais e intersetoriais na tomada de decisão pública. Experiências e desafios no enfrentamento à violência e ao racismo institucional na atuação judicial.

Referências bibliográficas:
ABERS, Rebecca. Ativismo institucional: criatividade e luta na burocracia brasileira. Brasília: UnB, 2021.
ALMEIDA, Frederico de. Da democratização da justiça à tutela judicial da democracia: uma interpretação do protagonismo judicial no Brasil contemporâneo. In.: MARONA, Marjorie Corrêa; RÍO, Andrés Del. Justiça no Brasil: às margens da democracia. Belo Horizonte: Arraes, 2018.
APARECIDA DOS SANTOS, GISLENE; FAGUNDES FERREIRA, FERNANDO . Analysis of the anti-racism law’s efficacy, effectiveness and relevance from the view of legal professionals. Suprema - Revista de Estudos Constitucionais, v. 1, p. 119-153, 2021.
APARECIDA DOS SANTOS, GISLENE; TAVARES DE MOURA BRASIL MATOS, CAMILA . Estratégias construídas por mulheres negras para o enfrentamento das discriminações por raça e gênero no Brasil e no Canadá: desafios de um projeto de pesquisa. Revista Interfaces Brasil-Canadá, v. 18, p. 78, 2018.
BARTLETT, Katharine. Feminist Legal Scholarship: A History Through the Lens of the “California Law Review”. California Law Review, v. 100, n. 2, p. 381-429, 2012.
BERGER, L.; CRAWFORD, B.; STANCHI, K. Feminist Judging Matters: How Feminist Theory and Methods Affect the Process of Judgment. University of Baltimore Law Review, Baltimore, v. 47, Iss. 2, p. 167-197, 2018. Disponível em: https://scholarworks.law.ubalt.edu/ublr/vol47/iss2/2. Acesso em: 28 maio 2021.
BONELLI, M. G.; OLIVEIRA, F. L. Mulheres Magistradas e a Construção de Gênero na Carreira Judicial. Novos Estudos Cebrap, São Paulo, v. 39, n. 1, p. 143-163, Jan./Abr. 2020. DOI http://dx.doi.org/10.25091/S01013300202000010006. Disponível em: https://www.scielo.br/j/nec/a/TX8RfQBFq9kvDTtKHdpbS7t/?lang=pt&format=pdf. Acesso em: 07 nov. 2021.
CHAMALLAS, Martha. Introduction to Feminist Legal Theory. New York: Wolters Kluwer Law , 2013.
COLLINS, Patricia H. Bem mais do que ideias. A interseccionalidade como teoria social crítica. São Paulo: Boitempo, 2022.
DOS SANTOS, GISLENE APARECIDA. Raça e Gênero: contribuições para pesquisas nas ciências sociais e jurídicas. Revista Interfaces Brasil-Canadá, v. 18, p. 42-77, 2018.
FACCHINI, Regina; FRANÇA, Isadora Lins (orgs.). Direitos em disputa. LGBTI+, poder e diferença no Brasil contemporâneo. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2020.
GONZALEZ, LÉLIA. Por um feminismo afrolatinoamericano. Revista Isis Internacional, n. 8 (out)-1988.
GONZALEZ, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. In: SILVA, Luiz Antonio. Movimentos sociais, urbanos, memórias étnicas e outros estudos, Brasília, ANPOCS, 1983.
HARAWAY, Donna. Saberes Localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu, v. 5, p. 07- 41, 1995.
HARRIS, Angela P. Race and Essentialism in Feminist Legal Theory. Stanford Law Review, v. 42, n. 3, p. 581-616, 1990.
HOOKS, Bell. 2011 [1994]. “Pedagogia Engajada”. Ensinando a Transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo: Martins Fontes, 2013. pp. 25-36.
HOOKS, bell. Feminism is for Everybody: passionate politics. London: Pluto Press, 2000.
HUNTER, R.; McGLYNN, C., RACKLEY, E. Feminist Judgments: From Theory to Practice. Oxford, UK; Portland, Oregon: Hart Publishing, 2010.
KOERNER, Andrei. Judiciário e Cidadania na Constituição da República Brasileira. São Paulo: Departamento de Ciência Política da USP/Editora Hucitec, 1998.
KOSHAN, J. Impact of the Feminist Judgment Writing Projects: The Case of the Women’s Court of Canada. Oñati Socio-Legal Series, Online, v. 8, n. 9, p. 1215-1401, 2018. DOI https://doi.org/10.35295/osls.iisl/0000-0000-0000-0993. Disponível em: https://opo.iisj.net/index.php/osls/article/view/961. Acesso em: 09 ago. 2021.
LIPSKY, Michael. Burocracia de nível de rua: dilemas do indivíduo nos serviços públicos. Brasília: Enap, 2019.
MACKAY, Fiona. Nested Newness, Institutional Innovation, and the Gendered Limits of Change. Politics & Gender, v. 10, n. 4, p. 549–571, 2014.
MACKAY, Fiona; KENNY, Meryl Kenny; CHAPPELL, Louise. New Institutionalism Through a Gender Lens: Towards a Feminist Institutionalism? International Political Science Review, v. 31, n. 5, p. 573-588, November 2010.
MACKAY, Fiona; MURTAGH, Cera. New Institutions, New Gender Rules? A Feminist Institutionalist Lens on Women and Power-Sharing. feminists@law, v. 1, n. 9, 2019.
MOORE, Dirk F. Applied survival analysis using R. New York: Springer, 2016.
PIRES, Thula Oliveira. Racializando o debato sobre direitos humanos: limites e possibilidades da criminalização no Brasil. Sur-Revista Internacional de Direitos Humanos, v. 15, n. 28, p. 65-75, 2018.
RACKLEY, E. Why Feminist Legal Scholars Should Write Judgments: Reflections on the Feminist Judgments Project in England and Wales. Canadian Journal of Women and the Law, Toronto, v. 24, n. 2, p. 389-413, 2012. DOI https://doi.org/10.3138/cjwl.24.2.389. Disponível em: https://muse.jhu.edu/article/494188. Acesso em: 06 out. 2021.
RÉAUME, D. Turning Feminist Judgments into Jurisprudence: The Women’s Court of Canada on Substantive Equality. Oñati Socio-legal Series, Online, v. 8, n. 9, 1307-1324, 2018. Disponível em: http://ssrn.com/abstract=3215739. Acesso em: 07 nov. 2021.
RODRIGO RODRIGUEZ, José. Direito das Lutas: democracia, diversidade, multinormatividade. Porto Alegre: Libertas, 2019.
SANTOS, Élida de Oliveira Lauris dos. Acesso para quem precisa, justiça para quem luta, direito para quem conhece: dinâmicas de colonialidade e narra(alterna)tivas do acesso à justiça no Brasil e em Portugal. Coimbra : [s.n.], 2013. Tese de doutoramento.
SEVERI, Fabiana Cristina. Lei Maria da Penha e o projeto jurídico feminista brasileiro. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2019.
TATAGIBA, Luciana; ABERS, Rebecca; SILVA, Marcelo Kunrath. Movimentos sociais e políticas públicas: Idéias e experiências na construção de modelos alternativos. In: PIRES, Roberto Rocha C.; LOTTA, Gabriela Spanghero; OLIVEIRA, Vanessa Elias (Orgs.). Burocracia e Políticas Públicas no Brasil: Intersecções Analíticas. Brasília: ENAP/IPEA, 2018.
WAYLEN, Georgina. Informal Institutions, Institutional Change, and Gender Equality. Political Research Quarterly, v. 67, n. 1, p. 212–23, March 2014.

Carga Horária:

32 horas
Tipo: Obrigatória
Vagas oferecidas: 100
 
Ministrantes: Ana Claudia Farranha Santana
Caio Gracco Pinheiro Dias
Élida de Oliveira Lauris dos Santos
Fabiana Cristina Severi
Gislene Aparecida dos Santos
José de Jesus Filho
Rodrigo Portela Gomes


 
 voltar

Créditos
© 1999 - 2024 - Superintendência de Tecnologia da Informação/USP