Atividade

109460 - Alergia Ocular

Período da turma: 01/03/2023 a 27/02/2025

Selecione um horário para exibir no calendário:
 
 
Descrição: Alergia Ocular

A alergia é um processo bastante comum do nosso corpo. Quando ocorre nos olhos, a alergia é uma resposta do sistema imunológico na tentativa de combater um agente externo (chamado de alérgeno), que pode ser trazer algum dano para a visão.1 Entre os tipos mais comuns de alergias oculares estão as conjuntivites alérgicas.2
Em geral, as alergias oculares são causadas por:2,3
Pólen;
1. Pelos de animais de estimação;
2. Ácaros;
3. Mofo;
4. Fumaça de cigarro;
5. Poluição;
6. Poeira;
7. Perfume.

Existem quatro tipos principais de alergias conhecidas como conjuntivites alérgicas. São elas:
1. Conjuntivite sazonal: é o tipo mais comum, em geral ocorre de forma associada a outras condições do paciente, como rinite ou asma.4
2. Ceratoconjuntivite atópica: afeta principalmente pessoas com mais de 40 anos, com quadro simultâneo de dermatite atópica (eczema). Pode resultar em olho seco e na obstrução do canal lacrimal, além de frequentemente trazer riscos associados ao comprometimento da córnea.4
3. Conjuntivite primaveril: mais frequente em regiões de clima quente e seco. As crises são mais frequentes na primavera e no verão e afeta principalmente meninos, dos 7 aos 10 anos. É preciso cuidar para que não haja desenvolvimento de outras doenças como consequência do tratamento de longo prazo.4
4. Conjuntivite papilar gigante: é bastante associada ao uso incorreto de lentes de contato, incluindo má higienização, uso das lentes por mais tempo do que o recomendado ou de forma não indicada. Este tipo de conjuntivite é caracterizado pela presença de papilas gigantes na pálpebra superior.4

Vale reforçar que as alergias oculares são formas não contagiosas de conjuntivites – diferentemente das conjuntivites causadas por infeções virais ou bacterianas, que são altamente contagiosas.5
Os sintomas das alergias oculares incluem vermelhidão, inchaço das pálpebras, lacrimejamento e coceira nos olhos.2,3 O correto diagnóstico da conjuntivite alérgica precisa ser feito por um oftalmologista.
Tanto crianças quanto adultos podem sofrer com as alergias oculares, sendo a condição mais comum em pessoas que já manifestam outros tipos de alergia, como rinite, asma ou mesmo alergias na pele.4
Se não diagnosticada e tratada corretamente, as alergias oculares ou conjuntivites alérgicas podem se prolongar, trazendo risco de danos à visão. Por isso, ao identificar os sintomas, os pacientes devem buscar ajuda especializada junto ao oftalmologista, que recomendará o tratamento adequado para cada caso.
Cuidado: coçar os olhos pode ser mais perigoso do que você imagina!
Um dos graves riscos da alergia ocular é decorrente da coceira. Além de agravar a vermelhidão e o inchaço nos olhos, a pressão exercida pelos dedos ao coçar pode lesionar áreas importantes dos olhos e levar ao desenvolvimento de outras condições sérias, como o ceratocone. O ceratocone é caracterizado por uma deformidade na córnea, que se torna mais fina do que o normal. Em casos graves, o tratamento do ceratocone pode demandar até o transplante de córnea.6
Fonte: Folder Alergia Ocular - Saiba mais sobre alergia ocular e como evitar.
Sintomas da alergia ocular
Entre os sintomas comuns da alergia ocular estão:
1. Coceira (é o sintoma mais característico e frequente da alergia ocular);2,3
2. Vermelhidão;2
3. Queimação;2
4. Inchaço das pálpebras;3
5. Lacrimejamento ou liberação de uma secreção aquosa;2,3
6. Sensibilidade à luz.3

Diagnóstico da alergia ocular
O oftalmologista é o profissional indicado para fazer o diagnóstico da alergia ocular. Ele é capaz de diferenciar se os sintomas apresentados são de fato decorrentes de uma conjuntivite alérgica, por exemplo, ou de uma infecção ocular.2
Para confirmar o diagnóstico da alergia ocular, o médico analisa os sintomas através de um exame clínico. Ele checa, entre outras coisas, a presença de vasos sanguíneos dilatados na superfície dos olhos. Em casos mais graves e/ou persistentes, o oftalmologista pode ainda solicitar exames específicos para indicar a causa da alergia com mais precisão.4
Tratamento da alergia ocular
O primeiro passo no tratamento da alergia ocular é a identificação e, sempre que possível, o controle da exposição ao agente causador. Além disso, o oftalmologista pode prescrever colírios capazes de diminuir ou barrar a reação alérgica nos olhos, aliviando os sintomas de forma significativa e muitas vezes imediata.2
Com o objetivo de proteger a superfície dos olhos e diluir a quantidade de alérgenos presente, o médico pode recomendar também o uso de lágrimas artificiais. Outro benefício do uso de lágrimas artificiais no tratamento das conjuntivites alérgicas é evitar o ressecamento ocular, que pode ser provocado pelo uso de antialérgicos sistêmicos.7
Se os sintomas persistirem ou forem muito intensos, o médico pode ainda associar os colírios a outros medicamentos orais e até mesmo injetáveis para controlar o processo alérgico.2


________________________________________
Referências
1. MedLine Plus. Allergies Overview. Disponível em: https://medlineplus.gov/ency/article/000812.htm Acesso em agosto de 2016.
2. American College of Allergy, Asthma, & Immunology (ACCAI). Disponível em: http://acaai.org/allergies/types/eye-allergies Acesso em agosto de 2016.
3. Alergia Ocular – Saiba mais sobre alergia ocular e como evitar. Folder Alcon. Data on file.
4. Grupo Editorial Moreira Jr. Como Diagnosticar e Tratar Conjuntivites. Disponível em: http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=5161 Acesso em setembro de 2016.
5. Diário Feminino. Conjuntivite: Nem todos os casos são contagiosos. Disponível em: http://www.diariofeminino.com/saude/vida-saudavel/materias/conjuntivite-olhos/ Acesso em setembro de 2016.
6. Minha Vida. Ceratocone: casos graves podem levar a transplante de córnea. Disponível em: http://www.minhavida.com.br/saude/materias/17390-ceratocone-casos-graves-podem-levar-a-transplante-de-cornea Acesso em agosto de 2016.
7. Drauzio Varella. Síndrome do Olho Seco. Disponível em: http://drauziovarella.com.br/envelhecimento/sindrome-do-olho-seco/ Acesso em setembro de 2016.

Carga Horária:

120 horas
Tipo: Obrigatória
Vagas oferecidas: 10
 
Ministrantes: Clóvis Eduardo Santos Galvão


 
 voltar

Créditos
© 1999 - 2025 - Superintendência de Tecnologia da Informação/USP