106215 - Módulo Metodologia e Seminários de Pesquisa |
Período da turma: | 01/10/2024 a 20/02/2025
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Descrição: | Metodologia para todas as disciplinas: Serão utilizadas aulas expositivas para introdução de conceitos e atividades práticas para desenvolvimento de conteúdo. Atividades práticas serão realizadas com o uso de Estudo de casos e dinâmicas em grupos com o objetivo de ampliar a percepção sobre o tema e compartilhamento de experiência. A avaliação será realizada no ambiente virtual de aprendizagem (AVA) na plataforma de Ensino à Distância (EaD).
Disciplina: Metodologia da Pesquisa Objetivo: Visa a estimular a prática da pesquisa científica crítica no âmbito da especialização e, neste sentido, a disciplina se propõe capacitar do discente para: a elaboração da pesquisa adequada às regras da metodologia com base na problematização e demais requisitos obrigatórios para a realização de uma Monografia de Conclusão de Curso e A construção de caminhos metodológicos tradicionais e empíricos para a pesquisa científica nas ciências sociais. Ementa: Aborda a pesquisa científicas na área das ciências sociais, percorrendo suas etapas desde a formulação de um problema de pesquisa até a escrita da Monografia de Conclusão do Curso e preparação de texto para difusão científica em meios academicamente referenciados. Programa: ●Introdução à pesquisa científica ●Desenho de pesquisa e critérios de validade: Recorte de objeto, Quadro teórico, Pergunta e Problematização ●Levantamento e revisão da literatura relacionada ao tema escolhido ●Pesquisa Qualitativa: Estudos de caso; Análises comparativas; Técnicas de pesquisa e estratégias de coleta ●Tipos de explicação e causalidade; Pesquisa avaliativa, indicadores; Análises de conteúdo e do discurso ●Organização de um trabalho científico (ABNT): Artigo, Monografia, Projeto ●Ética na pesquisa ●Pesquisa Quantitativa ●Projetos de Aplicação Bibliografia básica: 1. ALVES-MAZZOTTI, A. J., GEWANDSZNAJDER, F. O método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira, 1998. 2. DEMO, Pedro. Avaliação qualitativa. 5. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 1996. 3. Metodologia para quem quer aprender. São Paulo: Atlas, 2008. 5. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 6. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 7. Estudo de caso: fundamentação científica, subsídios para coleta e análise de dados e como redigir o relatório. São Paulo: Atlas, 2009. 8. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 9. MEDEIROS, João B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. São Paulo: Atlas, 1991. 1. 12. RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999. 2. 13. VERGARA, Sylvia Constant. Métodos de coleta de dados no campo. São Paulo: Atlas, 2009. 3. 14. VIEIRA, Sonia. Como elaborar questionários. São Paulo: Atlas, 2009. 4. 15. YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 2.ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. 5. SACCOL, Amarolinda Zanela. Um retorno ao básico: compreendendo os paradigmas de pesquisa e sua aplicação na pesquisa em Administração. Revista de Administração da UFSM, Santa Maria, v. 2, n. 2, p.250-269, 2009. 6. Yang, Kaifeng; Miller, Gerald J. (edts). Handbook of research methods in public administration. CRC Press. Taylor & Francis Group, 2008. Capítulo 4 (Where do research questions come from) 7. Laville, Christian e Dionne, Jean. A Construção do Saber - Manual de metodologia da pesquisa em Ciências Humanas. Porto Alegre: Artmed; Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999, Capítulo 4. 8. QUIVY, Raymond; CAMPENHOUDT, LucVan. A Pergunta de Partida. In: Manual de Investigação em Ciências Sociais. Lisboa, Grandiva, 1998. (pp. 31-46) 9. BRINBERG, David. Validity and the research process. Newbury Pak: Sage, 1985. Capítulo 1 (Introdução). 10. POZZEBON, Marlei; PETRINI, Maira. Critérios para condução e avaliação de pesquisas qualitativas de natureza crítico-interpretativa. In: TAKAHASHI, Adiana Roseli Wünsch. (Org.). Pesquisa Qualitativa em Administração: fundamentos, métodos e usos no Brasil. São Paulo: Atlas, 2013, v. 1, p. 51-72. 11. YANK, Kaifeng; MILLER, Gerald J. (edts). Handbook of research methods in public administration. CRC Press. Taylor & Francis Group, 2008. Capítulo 5 (Writing a literature review). 12. YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. Capítulos 1 (Introdução) e 2 (Projetando estudos de caso). Porto Alegre, Bookman, 2001. 13. STAKE, Robert E. Case Studies. In: DENZIN, Norman; LINCOLN, Yvonna (EDs). The SAGE Handook of Qualitative Research. Thousand Oaks: Sage, 2013, p. 134-164. 14. MARIOTTO, Fabio Luiz; ZANNI, Pedro Pinto; MORAES, Gustavo Hermínio Salati Marcondes de. What is the use of a single-case study in management research? Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 54, n. 4, p. 258-369, 2014 15. YAZAN, Bedrettin. Three Approaches to Case Study Methods in Education: Yin, Merriam, and Stake. The Qualitative Report vol. 20 n. 2, 134-152, 2015. 16. PERISSINOTO, R. Comparação, história e interpretação. Por uma ciência política histórico-interpretativa. RBCS Vol. 28 n° 83 outubro/2013. 17. Michael Hill & Marie Østergaard Møller (2019) An approach to the development of comparative cross-national studies of street-level bureaucracy. Journal of International and Comparative Social Policy, 35:2, 177-193. 18. RAGIN, C., AMOROSO, L. (2011). “Using Comparative Methods to Study Diversity”. Constructing Social Research. Sage/Pine Forge, 2nd edition, pp. 135-161 19. RAGIN, C. “Case-Oriented Comparative Methods”. In: The Comparative Method: moving beyond qualitative and quantitative strategies. Los Angeles/London, University of California Press. (pp. 34-52). 20. RAGIN, C. “The Variable-Oriented Approach”. In: The Comparative Method: moving beyond qualitative and quantitative strategies. Los Angeles/London, University of California Press. (pp. 53-68). 21. AVILES, Edgar. Contribuciones contemporáneas de metodologías cualitativas para el análisis de políticas públicas: Process Tracing y Qualitative Comparative Analysis. Revista Sociologia e Política, v. 26, n. 67, p. 21-37, set. 2018. 22. GIL, A. C. (2002). “Como classificar as pesquisas”. Como elaborar Projetos de Pesquisa, São Paulo, Atlas (4ª edição), pp. 41-53. 23. Mattos, Pedro Lincoln C. L.. A entrevista não-estruturada como forma de conversação: razões e sugestões para sua análise. RAP, Rio de Janeiro 39(4):823-47, Jul./Ago. 2005. 24. SMALL, Mario. How many cases do I need?’ On science and the logic of case selection in field-based research. Ethnography, Vol 10(1): 5–38, 2009. 25. Laville e Dione. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciencias humanas. Porto Alegre: Artmed; Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999. 26. SPINK, Peter Kevin. O pesquisador conversador no cotidiano. Psicologia e Sociedade, vol.20, n. especial, pp.70-77, 2008. 27. MOZZATO, Anelise R.; GRZYBOVSKI, Denize. Análise de Conteúdo como Técnica de Análise de Dados Qualitativos no Campo da Administração: Potencial e Desafios. Revista de Administração Contemporânea, Curitiba, v. 14, n. 4, p. 731-747, 2011. 28. MUSSALIM, Fernanda. Análise do discurso. In: MUSSALIM, F.; BENTES, A. C. (Orgs.). Introdução à linguística: domínios e fronteiras. 9 ed. (revista e ampliada). São Paulo: Cortez, 2012. p. 112-161 29. JAYO, Martin; RODRIGUES, Andrea Leite; MENDES, Silma Ramos Coimbra. De oprimido a bon vivant: trajetória do administrador brasileiro segundo a publicidade. Revista Psicologia Política, São Paulo, vol. 5, n. 34, p. 617-645, 2015. 30. ELSTER, J. (1994). Peças e Engrenagens das Ciências Sociais. São Paulo: Relume-Dumará [“Prefácio”, pp. 7-11 + Introdução, pp. 17-25; “Desejos e Oportunidades”, pp. 29-46 + “Instituições Sociais”, pp. 174-186] 31. MARQUES, E. (2007). “Leis Gerais, Explicações e Mecanismos: Para onde vão nossas análises?” Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 22, n. 64, pp. 141-145 32. SILVA, Glauco Peres da. Desenho de pesquisa. Brasília: Enap, 2018. Capítulo 2. 33. ELSTER, J. (2007). “Explanation” + “What Explanation is Not”. In: Explaining Social Behavior: More Nuts and Bolts for the Social Sciences. New York: Cambridge University Press. (pp. 9-30) 34. MARQUES, E (2007). Os mecanismos relacionais. In: Marques, E. (org). Dossiê métodos e explicações da política. Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 22, n. 64, pp. 158-161. 35. JANNUZZI, Paulo de Martino. Avaliação de programas sociais no Brasil: repensando práticas e metodologias das pesquisas avaliativas. Planejamento e Políticas Públicas – PPP, no 36, Jan/Jun, IPEA, 2011. http://www.ipea.gov.br/ppp/index.php/PPP/issue/view/30 36. Batista, Mariana; Domingos, Amanda. Mais que boas intenções: Técnicas quantitativas e qualitativas na avaliação de impacto de políticas públicas. RBCS Vol. 32 n° 94, junho/2017. 37. JANNUZZI, P. Considerações sobre o uso, mau uso e abuso dos indicadores sociais na formulação e avaliação de políticas públicas municipais. Rio de Janeiro, RAP 36 (1), pp. 51-72, jan/fev. 2002 38. Baker, Judy L. Evaluating the impact of development projects on poverty: a handbook for practitioners. Washington: The World Bank, 2000 [Chapter 1]. Disponível online. 39. TREVISAN, Andrei P. e VAN BELLEN, Hans M. Avaliação de políticas públicas: uma revisão teórica de um campo em construção. RAP – Rio de Janeiro 42(3):529-50, maio/jun. 2008. 40. SILVA, Dione Aparecido Ferreira da et al. Metodologia de pesquisa. 2021. 41. QUEIROZ, Rafael Mafei Rabelo; FEFERBAUM, Marina. Metodologia da Pesquisa em Direito. 2ª edição. São Paulo: Editora Saraiva, 2019. 42. DE PÁDUA, Elisabete Matallo M. Metodologia da pesquisa: abordagem teórico-prática. Papirus Editora, 2019. 43. PEREIRA, Adriana Soares et al. Metodologia da pesquisa científica. 2018. 44. TACCA, Adriano. O CONTROLE SOCIAL NA CONTEMPORANEIDADE: PERSPECTIVAS PARA EFETIVAR O DIREITO A SAUDE, 1ª edição. São Paulo: Editora Appris, 2019 Bibliografia complementar: 1. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. 2. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2018. 3. NBR 6024: informação e documentação: numeração progressiva das seções de um documento escrito: apresentação. Rio de Janeiro, 2012. 4. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2011. 5. NBR 6022: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2018. NBR 6027 – Sumário: especifica os princípios gerais para apresentação de Sumário em qualquer tipo de documento. Rio de Janeiro, 2012. NBR 6028 – Resumo e Abstract: estabelece os requisitos para apresentação e elaboração de resumos. Segundo a ABNT, é a apresentação concisa dos pontos relevantes de um documento. Rio de Janeiro, 2003. Disciplina: Seminários de Disseminação de Estudos e Pesquisa O seminário tem por objetivo: i) acompanhar o desenvolvimento das pesquisas dos alunos, com vistas aos seguintes aspectos: técnicas de coleta de dados; procedimentos de análises dos dados coletados; ii) elaboração de artigo científico ou monografia; iii) propiciar o acompanhamento do projeto de pesquisa através de estudos e debates do referencial teórico-metodológico e do tema pesquisa ao que se vincula; iv) escolha do orientador. Ementa: Seminários individuais baseados em artigos científicos publicados em periódicos indexados. Apresentação de projetos de dissertação. Aspectos metodológicos no planejamento de um projeto de pesquisa. Análise crítica dos projetos de pesquisa apresentados na disciplina. Programa: -Reflexão e a discussão sobre a especificidade da pesquisa -Análise dos pré-projetos de pesquisa -Problematização -Quadro teórico e instâncias operacionais necessárias para sua viabilização -Organização de um trabalho científico (ABNT) -Ética na pesquisa -Estratégias de apresentação Bibliografia básica: 1. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. 2. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2018. 3. NBR 6024: informação e documentação: numeração progressiva das seções de um documento escrito: apresentação. Rio de Janeiro, 2012. 4. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2011. 5. NBR 6022: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2018. 6. NBR 6027 – Sumário: especifica os princípios gerais para apresentação de Sumário em qualquer tipo de documento. Rio de Janeiro, 2012. 7. NBR 6028 – Resumo e Abstract: estabelece os requisitos para apresentação e elaboração de resumos. Segundo a ABNT, é a apresentação concisa dos pontos relevantes de um documento. Rio de Janeiro, 2003. |
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Carga Horária: |
60 horas |
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Tipo: | Obrigatória | ||||
Vagas oferecidas: | 278 | ||||
Ministrantes: |
Ana Carla Bliacheriene Flavia Trentini Luciano Vieira de Araújo Maria Hemilia Fonseca |
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