Atividade

104802 - Gestão Responsável e Sustentável

Período da turma: 29/03/2023 a 13/09/2024

Selecione um horário para exibir no calendário:
 
 
Descrição: O objetivo central desta disciplina é apresentar e discutir com os alunos como os negócios podem ser geridos de maneira que a sustentabilidade faça parte de sua estratégia e como (e se) esta questão pode ser uma fonte de vantagem competitiva e de impacto positivo na sociedade. Visa estender o entendimento da estratégia do negócio, de seu sistema de produção, do ciclo de vida dos produtos/serviços (incluindo aí seu descarte e reinserção na cadeia produtiva), de seu relacionamento com o mercado e seus impactos sociais e ambientais. Cabe destacar que a abordagem metodológica será feita a partir do estudo de casos reais de negócios sustentáveis e de impacto social
Desde 1960, os estudos de Responsabilidade Social Corporativa (RSE) e Sustentabilidade vêm ganhando importância. Isso tem um impacto direto nas decisões administrativas, pois mais empresas estão preocupadas com questões ambientais, sociais, de saúde e segurança em seus negócios. Do ponto de vista do marketing, as preocupações com o consumo excessivo, os consumidores mudando seu comportamento e muitas organizações discutindo o papel do marketing em nossa sociedade levaram as empresas a repensar suas atividades. Além da questão mercadológica, custos crescentes com energia e matérias primas e pressões advindas de legislações mais restritivas e da sociedade fazem com que as empresas tenham que adotar práticas sustentáveis, desde o desenvolvimento do conceito do negócio, do produto e do impacto de seus resíduos na sociedade.
A Gestão de Negócios Sustentáveis lida com um conjunto de decisões e ações desde a definição da estratégia de negócio, passando pelo desenvolvimento de produtos, produção e alcançando a gestão da cadeia de suprimentos e logística direta e reversa, que têm impacto ambiental e social de perto acompanhados pela imprensa e outros interessados, obrigando a empresa a encarar a questão da sustentabilidade como uma oportunidade de desenvolvimento.
A disciplina procura discutir como os negócios podem ser geridos de maneira que a sustentabilidade faça parte de sua estratégia e como (e se) esta questão pode ser uma fonte de impacto positivo na sociedade, estendendo o conceito de ciclo de vida de produto e de sistema de produção e gestão de modo a incluir a sustentabilidade como parâmetro importante de análise.



Abbott, A.; Nandeibam, S.; O'Shea, L. (2011). Explaining the variation in household recycling rates across the UK. Ecological Economics, 70, 2214-2223.
Dalmarco, D.A.S.; Hamza, K.M.; Aoqui, C. (2015). The Implementation of Product Development Strategies Focused on Sustainability: From Brazil—The Case of Natura Sou Cosmetics Brand. Environmental Quality Management, Spring.
Dyllick, T.; Rost, Z. (2017). Towards true product sustainability. Journal of Cleaner Production, 262, 346-360.
Elkington, J. (1999). Triple bottom-line reporting: looking for balance. Australian CPA, 69(2).
Gleim, M. R.; Smith, J. S.; Andrews, D.; Cronin Jr, J. J. (2013). Against the Green: A Multi-method Examination of the Barriers to Green Consumption. Journal of Retailing, 89(1).
Haws, K.L.; Winterich, K.P.; Naylor, R.W. (2014). Seeing the world through GREEN-tinted glasses: Green consumption values and responses to environmentally friendly products. Journal of Consumer Psychology, 24 (3) 336-354.
Jansen, D.; Langen, N. (2017). The bunch of sustainability labels: do consumers differentiate? Journal of Cleaner Production, 143, 1233-1245.
Martin, C.J. (2016). The sharing economy: A pathway to sustainability or a nightmarish form of neoliberal capitalism? Ecological Economics, 121, 149-159.
Ngobo, P. V. (2011). What Drives Household Choice of Organic Products in Grocery Stores? Journal of Retailing, 87(1).
Prothero,A.; Dobsha, S.; Freund, J.; Kilbourne, W. E.; Luchs, M. G.; Ozanne, L. K.; Thøgersen, J. (2011). Sustainable Consumption: Opportunities for Consumer Research and Public Policy. Journal of Public Policy & Marketing, 30(1).
Thøgersen, J., Haugaard, P., & Olesen, A. (2010). Consumer responses to ecolabels. European Journal of Marketing, 44(11/12), 1787-1810.
United Nations Environmental Program (UNEP). (2015). Eco-labelling. Retrieved from http://www.unep.org/resourceefficiency/Default.aspx?tabid=101342.
U. S. Environmental Protection Agency. (1998). Environmental Labeling – Issues, Policies and Practices Worldwide. Washington: EPA. Retrieved from http://www2.epa.gov/sites/production/files/2015-09/documents/wwlabel3.pdf.
Young, W.; Hwang, K.; McDonald, S.; Oates, C. J. (2010). Sustainable consumption: green consumer behavior when purchasing products. Sustainable Development, 18(1).
Austin. 2002. The Collaboration Challenge: How Non profits and Businesses succeed Through Strategic Alliances. San Francisco, CA: Jossey –Bass
Austin, J.; Reficco, E.; et al. Creating social and economic value. 2006. In: SEKN – Social Enterprise Knowledge Network. Effective management of social enterprises: lessons from business and civil society organizations in IberoAmerica. Cambridge, MA: Harvard University.
Borzaga, C., & Galera, G. 2009. Social enterprise: An international overview of its conceptual evolution and legal implementation. Social Enterprise Journal, 5 (3): 210-228.
Bosi, A. 2002. Cultura brasileira: Temas e situações. São Paulo: Editora Ática.
Brugmann, J., & Prahalad, C.K. 2007. Co-Creating Business’s: New Social Compact. Harvard Business Review. Feb2007: 80-90.
Comini, G. 2011. Negócios Sociais e Inclusivos: um panorama da diversidade conceitual. In: Ashoka, Mapa de Soluções Innovadores. São Paulo.
Dawar, N., & Chattopadhyay, A. 2002. Rethinking Marketing Programs for Emerging Markets. Long Range Planning, 35 (5): 457-474.
Dees, J. 1998. The Meaning of Social Entrepreneurship. Boston, MA: Harvard Business School.
Fischer, R. Intersectoral alliances and the reduction of social exclusion. 2006. In: SANBORN, Cynthia; PORTOCARRERO, Felipe (eds.); et al. Philanthropy and social change in Latin America. Boston, MA: Harvard University David Rockefeller Center for Latin American Studies.
Freyre, G. 2006. Casa grande e senzala. Rio de janeiro: Global Editora.
Hart, S. 2011. Taking the green leap to the base of the pyramid. In: T. London, & S. Hart (Eds). 2011.Next Generation Business Strategies for the Base of the Pyramid. New Jersey: Pearson Education
Hudon, M. 2009. Should Access to Credit be a Right? Journal of Business Ethics, 84 (1):17-28.
Khanna, T., & Palepu, K. 2006. Emerging Giants: Building World-Class Companies in Developing Countries. Harvard Business Review, 84 (10).
London, T., Hart, S. 2011.Next Generation Business Strategies for the Base of the Pyramid. New Jersey: Pearson Education.
Márquez,P., Reficco, E., & Berger,G. 2010. Conclusiones: aprendizajes sobre el desarrollo de negocios inclusivos. In: P. Márquez, E. Reficco, & G. Berger (Eds). Negocios inclusivos - Iniciativas de mercado con los pobres de Iberoamérica. Bogotá, Colômbia: Amaral Editores.
Porter, M. Kramer, M. 2011. Creating Shared Value. Harvard Business Review. Jan-Feb 2011.
Portocarrero and Delgado.2010. Negocios Inclusivos y generación de valor social in: In: MÁRQUEZ,P.; REFICCO, E.; BERGER,G. Negocios inclusivos - Iniciativas de mercado con los pobres de Iberoamérica. Bogotá, Colômbia: Amaral Editores / BID.
Prahalad, C. K., & Hart, S. 2002. The Fortune at the Bottom of the Pyramid. Strategy + Business, 1 (26).
Reficco, E. 2010. Negocios Inclusivos y Responsabilidad Social: un Matrimonio Complejo. Debates IESA, XV (3).
Sen, A. 2000. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Companhia das Letras.
Travaglini, C., Bandini, F., & Mancinone, K. 2008. Social Enterprise Across Europe: a comparative study on legal frameworks and governance structures. Report , 2008.
Young, D. Alternative Perspectives on Social Enterprise. 2009. In: J. Cordes, & E. Steuerle (eds.). Nonprofits and Business, Washington, D.C.: The Urban Institute Press.
Yunus, M. 2007. Creating a World without poverty: Social Business and the future of capitalism. New York: Public Affairs.
Stindt, D., Quariguasi Frota Neto, J., Nuss, C., Dirr, M., Jakowczyk, M., Gibson, A. and Tuma, A., 2017. On the attractiveness of product recovery: The forces that shape reverse markets. Journal of Industrial Ecology, 21(4), pp.980-994.
Guide, V. D. R., & Van Wassenhove, L. N. (2009) The Evolution of Closed-Loop
Supply Chain Research. Operations Research, 57 (1), 10-18.
George, Gerard, Howard-Grenville, Jennifer, Joshi, Aparna and Tihanyi, Laszlo (2016).
Understanding and Tackling Societal Grand Challenges through Management Research,
Academy of Management Journal, Vol. 59, No. 6, 1880–1895. http://dx.doi.org/10.5465/amj.2016.4007
Sarkis, J., Zhu, Q. and Lai, K.H. (2011). An organizational theoretic review of green supply chain management literature, International Journal of Production Economics, 130 (1), pp. 1-15

Carga Horária:

8 horas
Tipo: Obrigatória
Vagas oferecidas: 20
 
Ministrantes: Flávio Hourneaux Junior


 
 voltar

Créditos
© 1999 - 2024 - Superintendência de Tecnologia da Informação/USP