Atividade

101088 - Metodologia da Pesquisa

Período da turma: 24/06/2022 a 05/08/2022

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Descrição: Objetivo: Ao final da disciplina, o aluno deve seja estimulado à prática da pesquisa científica crítica no âmbito da especialização e, neste sentido, a disciplina se propõe capacitar do discente para: a elaboração da pesquisa adequada às regras da metodologia com base na problematização e demais requisitos obrigatórios para a realização do TCC e
A construção de caminhos metodológicos tradicionais e empíricos para a pesquisa científica nas ciências sociais.

Ementa:
Aborda a pesquisa científicas na área das ciências sociais, percorrendo suas etapas desde a formulação de um problema de pesquisa até a escrita da Monografia de Conclusão do Curso e preparação de texto para difusão científica em meios academicamente referenciados

Programa:
● Introdução à pesquisa científica
● Desenho de pesquisa e critérios de validade: Recorte de objeto, Quadro teórico, Pergunta e Problematização
● Etapas da pesquisa e levantamento e revisão da literatura relacionada ao tema escolhido
● Pesquisa Qualitativa: Estudos de caso; Análises comparativas; Técnicas de pesquisa e estratégias de coleta
● Tipos de explicação e causalidade; Pesquisa avaliativa, indicadores; Análises de conteúdo e do discurso
● Organização de um trabalho científico (ABNT): Artigo, Monografia, Projeto
● Ética na pesquisa
● Pesquisa Quantitativa
● Projetos de Aplicação

Metodologia:
A disciplina será desenvolvida por meio de videoaulas expositivas, e acompanhamento mensal quanto a evolução do projeto, leitura dos textos indicados, apresentações teóricas, palestras e seminários para formar o arcabouço teórico específico para os estudos de caso, atividades em pequenos grupos para analisar e discutir modelos adotados para a pesquisa científica. A avaliação se dará, durante todo o processo de ensino/aprendizagem, de modo que o aluno possa rever, complementar e corrigir os rumos de sua proposta de pesquisa do TCC. Todas as atividades serão definidas pelos docentes responsáveis pela disciplina a cada curso ministrado.

Bibliografia básica:
1. ALVES-MAZZOTTI, A. J., GEWANDSZNAJDER, F. O método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira, 1998.
2. DEMO, Pedro. Avaliação qualitativa. 5. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 1996.
3. _____________. Metodologia para quem quer aprender. São Paulo: Atlas, 2008.
5. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
6. ___________. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
7. ___________. Estudo de caso: fundamentação científica, subsídios para coleta e análise de dados e como redigir o relatório. São Paulo: Atlas, 2009.
8. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
9. MEDEIROS, João B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. São Paulo: Atlas, 1991.
1. 12. RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
2. 13. VERGARA, Sylvia Constant. Métodos de coleta de dados no campo. São Paulo: Atlas, 2009.
3. 14. VIEIRA, Sonia. Como elaborar questionários. São Paulo: Atlas, 2009.
4. 15. YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 2.ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.
5. SACCOL, Amarolinda Zanela. Um retorno ao básico: compreendendo os paradigmas de pesquisa e sua aplicação na pesquisa em Administração. Revista de Administração da UFSM, Santa Maria, v. 2, n. 2, p.250-269, 2009.
6. Yang, Kaifeng; Miller, Gerald J. (edts). Handbook of research methods in public administration. CRC Press. Taylor & Francis Group, 2008. Capítulo 4 (Where do research questions come from)
7. Laville, Christian e Dionne, Jean. A Construção do Saber - Manual de metodologia da pesquisa em Ciências Humanas. Porto Alegre: Artmed; Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999, Capítulo 4.
8. QUIVY, Raymond; CAMPENHOUDT, LucVan. A Pergunta de Partida. In: Manual de Investigação em Ciências Sociais. Lisboa, Grandiva, 1998. (pp. 31-46)
9. BRINBERG, David. Validity and the research process. Newbury Pak: Sage, 1985. Capítulo 1 (Introdução).
10. POZZEBON, Marlei; PETRINI, Maira. Critérios para condução e avaliação de pesquisas qualitativas de natureza crítico-interpretativa. In: TAKAHASHI, Adiana Roseli Wünsch. (Org.). Pesquisa Qualitativa em Administração: fundamentos, métodos e usos no Brasil. São Paulo: Atlas, 2013, v. 1, p. 51-72.
11. YANK, Kaifeng; MILLER, Gerald J. (edts). Handbook of research methods in public administration. CRC Press. Taylor & Francis Group, 2008. Capítulo 5 (Writing a literature review).
12. YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. Capítulos 1 (Introdução) e 2 (Projetando estudos de caso). Porto Alegre, Bookman, 2001.
13. STAKE, Robert E. Case Studies. In: DENZIN, Norman; LINCOLN, Yvonna (EDs). The SAGE Handook of Qualitative Research. Thousand Oaks: Sage, 2013, p. 134-164.
14. MARIOTTO, Fabio Luiz; ZANNI, Pedro Pinto; MORAES, Gustavo Hermínio Salati Marcondes de. What is the use of a single-case study in management research? Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 54, n. 4, p. 258-369, 2014
15. YAZAN, Bedrettin. Three Approaches to Case Study Methods in Education: Yin, Merriam, and Stake. The Qualitative Report vol. 20 n. 2, 134-152, 2015.
16. PERISSINOTO, R. Comparação, história e interpretação. Por uma ciência política histórico-interpretativa. RBCS Vol. 28 n° 83 outubro/2013.
17. Michael Hill & Marie Østergaard Møller (2019) An approach to the development of comparative cross-national studies of street-level bureaucracy. Journal of International and Comparative Social Policy, 35:2, 177-193.
18. RAGIN, C., AMOROSO, L. (2011). “Using Comparative Methods to Study Diversity”. Constructing Social Research. Sage/Pine Forge, 2nd edition, pp. 135-161
19. RAGIN, C. “Case-Oriented Comparative Methods”. In: The Comparative Method: moving beyond qualitative and quantitative strategies. Los Angeles/London, University of California Press. (pp. 34-52).
20. RAGIN, C. “The Variable-Oriented Approach”. In: The Comparative Method: moving beyond qualitative and quantitative strategies. Los Angeles/London, University of California Press. (pp. 53-68).
21. AVILES, Edgar. Contribuciones contemporáneas de metodologías cualitativas para el análisis de políticas públicas: Process Tracing y Qualitative Comparative Analysis. Revista Sociologia e Política, v. 26, n. 67, p. 21-37, set. 2018.
22. GIL, A. C. (2002). “Como classificar as pesquisas”. Como elaborar Projetos de Pesquisa, São Paulo, Atlas (4ª edição), pp. 41-53.
23. Mattos, Pedro Lincoln C. L. A entrevista não-estruturada como forma de conversação: razões e sugestões para sua análise. RAP, Rio de Janeiro 39(4):823-47, Jul./Ago. 2005.
24. SMALL, Mario. How many cases do I need?’ On science and the logic of case selection in field-based research. Ethnography, Vol 10(1): 5–38, 2009.
25. Laville e Dione. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciencias humanas. Porto Alegre: Artmed; Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999.
26. SPINK, Peter Kevin. O pesquisador conversador no cotidiano. Psicologia e Sociedade, vol.20, n. especial, pp.70-77, 2008.
27. MOZZATO, Anelise R.; GRZYBOVSKI, Denize. Análise de Conteúdo como Técnica de Análise de Dados Qualitativos no Campo da Administração: Potencial e Desafios. Revista de Administração Contemporânea, Curitiba, v. 14, n. 4, p. 731-747, 2011.
28. MUSSALIM, Fernanda. Análise do discurso. In: MUSSALIM, F.; BENTES, A. C. (Orgs.). Introdução à linguística: domínios e fronteiras. 9 ed. (revista e ampliada). São Paulo: Cortez, 2012. p. 112-161
29. JAYO, Martin; RODRIGUES, Andrea Leite; MENDES, Silma Ramos Coimbra. De oprimido a bon vivant: trajetória do administrador brasileiro segundo a publicidade. Revista Psicologia Política, São Paulo, vol. 5, n. 34, p. 617-645, 2015.
30. ELSTER, J. (1994). Peças e Engrenagens das Ciências Sociais. São Paulo: Relume-Dumará [“Prefácio”, pp. 7-11 + Introdução, pp. 17-25; “Desejos e Oportunidades”, pp. 29-46 + “Instituições Sociais”, pp. 174-186]
31. MARQUES, E. (2007). “Leis Gerais, Explicações e Mecanismos: Para onde vão nossas análises?” Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 22, n. 64, pp. 141-145
32. SILVA, Glauco Peres da. Desenho de pesquisa. Brasília: Enap, 2018. Capítulo 2.
33. ELSTER, J. (2007). “Explanation” + “What Explanation is Not”. In: Explaining Social Behavior: More Nuts and Bolts for the Social Sciences. New York: Cambridge University Press. (pp. 9-30)
34. MARQUES, E (2007). Os mecanismos relacionais. In: Marques, E. (org). Dossiê métodos e explicações da política. Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 22, n. 64, pp. 158-161.
35. JANNUZZI, Paulo de Martino. Avaliação de programas sociais no Brasil: repensando práticas e metodologias das pesquisas avaliativas. Planejamento e Políticas Públicas – PPP, no 36, Jan/Jun, IPEA, 2011. http://www.ipea.gov.br/ppp/index.php/PPP/issue/view/30
36. Batista, Mariana; Domingos, Amanda. Mais que boas intenções: Técnicas quantitativas e qualitativas na avaliação de impacto de políticas públicas. RBCS Vol. 32 n° 94, junho/2017.
37. JANNUZZI, P. Considerações sobre o uso, mau uso e abuso dos indicadores sociais na formulação e avaliação de políticas públicas municipais. Rio de Janeiro, RAP 36 (1), pp. 51-72, jan/fev. 2002
38. Baker, Judy L. Evaluating the impact of development projects on poverty: a handbook for practitioners. Washington: The World Bank, 2000 [Chapter 1]. Disponível online.
39. TREVISAN, Andrei P. e VAN BELLEN, Hans M. Avaliação de políticas públicas: uma revisão teórica de um campo em construção. RAP – Rio de Janeiro 42(3):529-50, maio/jun. 2008.

Carga Horária:

14 horas
Tipo: Obrigatória
Vagas oferecidas: 220
 
Ministrantes: Flavia Trentini
Flávio Hourneaux Junior
Juliana de Souza Bittar-Godinho
Maria Hemilia Fonseca


 
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