A disciplina apresenta os conceitos de amostragem de minérios com fins de estimativa de teores, abordando tanto a Teoria da Amostragem de Pierre Gy quanto a prática industrial em todas as etapas do empreendimento mineiro: exploração, lavra e beneficiamento. A disciplina apresenta, também, conceitos básicos de QA-QC (garantia e controle de qualidade) e de Reconciliação Mineira (comparação entre as estimativas dos modelos geológicos e a produção da usina), temas para os quais a Amostragem possui um papel indispensável. Exercícios práticos com dados reais da indústria mineral visam fixar os conceitos teóricos.
Amostragem. QA-QC. Reconciliação.
1. Conceitos de amostragem - 2. Heterogeneidade de constituição e de distribuição - 3. Erros aleatórios e sistemáticos - 4. Conceito de heterogeneidade - 5. Teoria de Amostragem de Pierre Gy - 6. Erros de amostragem - 7. Características dos equipamentos de amostragem e de divisão de amostras - 8. Cálculo de massa mínima de amostra representativa - 9. Otimização de protocolos de amostragem - 10. Conceitos de QA-QC - 11. Conceitos de reconciliação. Metodologia: aulas expositivas e exercícios
CHAVES, A.P. (2012). Teoria e prática do tratamento de minérios: manuseio de sólidos granulados. Vol. 5, cap. 6 e 7, 2ª ed. São Paulo: Oficina de Textos. CHIEREGATI, A.C. (2007). Reconciliação pró-ativa em empreendimentos mineiros. Tese de doutorado, Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo da Escola Politécnica da USP, São Paulo, 201 p. CHIEREGATI, A.C. (2009). Os desafios da amostragem de metais preciosos. In: XXIII Encontro Nacional de Tratamento de Minérios e Metalurgia Extrativa, Gramado. Vol. 1, p. 31-37. Porto Alegre: Pallotti. CHIEREGATI, A.C.; DELBONI JR., H. & COSTA, J.F.C.L. (2008). Sampling for proactive reconciliation practices. Mining Technology: IMM Transactions section A, vol. 117, p. 136-141, London. COSTA NETO, P.L.O. (2002). Amostragem – distribuições amostrais. In: Estatística, 2 a ed. revista e atualizada, cap. 3, p. 37-56. São Paulo: Edgard Blücher. ESBENSEN, K.H. (2016). 50 years of Pierre Gy’s Theory of Sampling - WCSB1: a tribute. TOS Forum, Issue 6: Pierre Gy (1924-2015) – in memoriam. West Sussex: IM Publications LLP. FRANÇOIS-BONGARÇON, D. & GY, P. (2002). Critical aspects in mill and plants: a guide to understanding sampling audits. In: Journal of the South African IMM, vol. 102, nº 8, Johannesburg. GRIGORIEFF, A. (2002). Desenvolvimento de um novo protocolo de amostragem de carvão mineral. Dissertação de mestrado. Escola de Engenharia, PPGEM, UFRGS, Porto Alegre. GRIGORIEFF, A.; COSTA, J.F.C.L. & KOPPE, J. (2002). O problema de amostragem manual na indústria mineral. REM: Revista Escola de Minas, vol. 55, nº 3, p. 229-233, jul/set, Ouro Preto. GRIGORIEFF, A.; COSTA, J.F.C.L. & KOPPE, J. (2005). Variogram of a continuous flow: a tool for designing sampling increments. In: World Conference on Sampling and Blending, 2nd, p. 27-31, Queensland. GY, P.M. (1967). L’Echantillonnage des minerais en vrac - théorie générale. Vol. 1. Saint-Etienne: Société de l’Industrie Minérale, 186 p. GY, P.M. (1979). Sampling of particulate materials. Elsevier, Amsterdam, 431 p. GY, P.M. (1992). Sampling of heterogeneous and dynamic material systems: theories of heterogeneity, sampling and homogenizing. Amsterdam: Elsevier, 652 p. GY, P. (1998). Sampling for analytical purposes. 1st ed., translated by A.G. Royle. West Sussex: John Wiley & Sons, 152 p. MORLEY, C. (2003). Beyond reconciliation: a proactive approach to using mining data. In: Large Open Pit Mining Conference, 5th, p. 185-192, Kalgoorlie. PITARD, F.F. (1993). Pierre Gy’s sampling theory and sampling practice: heterogeneity, sampling correctness, and statistical process control. 2nd ed. Boca Raton: CRC Press, 488 p. PITARD, F.F. (2001). A strategy to minimize ore grade reconciliation problems between the mine and the mill. In: Mineral Resource and Ore Reserve Estimation: the AusIMM Guide to Good Practice, p. 557-566, The PITARD, F.F. (2008). Blasthole sampling for grade control: the many problems and solutions. In: Sampling 2008, p. 27-28. The Australasian Institute of Mining and Metallurgy, Perth. PITARD, F.F. (2009). Pierre Gy’s theory of sampling and C.O. Ingamell’s Poisson process approach. Tese de doutorado, Aalborg University, Esbjerg, 309 p. PITARD, F.F. (2013). Guidelines for acceptable allotted sampling uncertainty. In: World Conference on Sampling and Blending, 6th. WCSB6: proceedings, p. 89-98, Lima: Gecamin. SCHOFIELD, N.A. (2001). The myth of mine reconciliation. In: Mineral Resource and Ore Reserve Estimation: the AusIMM Guide to Good Practice, p. 601-610, The Australasian Institute of Mining and Metallurgy. Melbourne: A.C. Edwards. SMITH, P.L. (2001). A primer for sampling solids, liquids, and gases: based on the seven sampling errors of Pierre Gy. Philadelphia: Society for Industrial and Applied Mathematics, 96 p.