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Júpiter - Sistema de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação


Escola de Comunicações e Artes
 
Artes Cênicas
 
Disciplina: CAC0675 - Traje de Cena e Cenografia I
Costume and set design I

Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 2
Carga Horária Total: 120 h
Tipo: Semestral
Ativação: 01/01/2024 Desativação:

Objetivos
Discutir o traje de cena (e a cenografia) contemporâneo a partir dos rituais indigenas, africano-brasileiros e do teatro europeu. Estudar métodos construtivos do traje de cena, exercitando na teoria e na prática construções simples de alta utilização para o aluno no seu dia-a-dia nas artes cênicas. 

Trabalhar exercícios práticos de alteração de superfícies vestíveis, têxteis ou não, e alteração de trajes já prontos, ressignificando-os.
 
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
1152930 - Fausto Roberto Poço Viana
 
Ementa
O traje de cena popular – origens e trajetórias. 
A árvore do traje – o traje de folguedo rumo ao traje de cena. 
Alterações poéticas de superfícies e roupas para traje de cena. 
Breve histórico do traje de cena e cenografia brasileiro e mundial.
 
 
 
Conteúdo Programático
1-	Definições de cenografia,espaço cênico, indumentária e maquiagem. 
2-	O espaço ritualístico do indígena brasileiro. 
3-	A pintura corporal indígena e as festas populares que derivam dos indígenas:  Bumba-meu-boi e  Caboclinhos. Trajes indígenas.  
4-	Alguns trajes (e espaços)  pré-coloniais na África. 
5-	Alguns trajes (e espaços) coloniais na África- os choques religiosos.
6-	Trajes e espaços dos ritos africanos-brasileiros: Umbanda e Cadomblé.  As festas populares que derivam dos negros africanos:Maracatu. Reisado e Congada. 
7-	Teatros do Oriente: Japão, Índia e China.
8-	Teatro grego ancestral e o conteporâneo- contraposições.
9-	Teatro romano e a commedia dell’arte.
10-	A Idade Média, o teatro elisabetano e o palco à Italiana.
11-	A árvore do traje – o traje de folguedo rumo ao traje de cena- discussão sobre esta teoria, desenvolvida pelo docente da disciplina, de que o traje nasce do popular, é estudado, se desenvolve e renova as manifestações populares. 
12-	Aprendizado e costura das peças básicas do guarda-roupa popular: camisa, calça e saia. 
13-	Alterações poéticas de superfícies e roupas para traje de cena. A partir das peças construídas pelos alunos, alterar estas peças e suas superfícies através de exercícios específicos mecânicos de envelhecimento, desgaste; exercícios poéticos de intervenção, como o bordado, a pintura, a colagem e o transfer. A impressão digital.
14-	 Alteração de trajes prontos, revelando estruturas, propondo alterações, revelando interiores e misturando peças. 
15-	Avaliação final.
 
 
 
Instrumentos e Critérios de Avaliação
     
Método de Avaliação
Nota de prova e /ou trabalho: prova, ou artigo escrito, ou trabalho escrito ou especial, ou combinação desses itens, de acordo com o combinado com a turma no primeiro dia de aula. Nota de classe avalia a participação, frequência, interesse e pontualidade na disciplina.
Critério de Avaliação
Nota de prova somada à nota de classe, dividida por dois resulta na média final.
Norma de Recuperação
Trabalho programado, de acordo com um dos temas da disciplina.
 
Bibliografia Básica
     
ANDERSON, Barbara & Cletus. Costume Design. Orlando: Harcourt Brace College Publishers, 1999.

BARBA, Eugênio e SAVARESE, Nicola. A Arte Secreta do Ator. São Paulo: HUCITEC, 1995.

BARBIERI, Donatella. Costume in performance: materiality, culture and the body. Londres: Bloomsbury, 2017. 

BERTHOLD, Margot. História Mundial do Teatro. São Paulo: Perspectiva, 2000. 

BOUCHER, François. 20.000 Years of Fashion. New York: Abrams, 1987.

ESCOREL, Silvia. Vestir poder e poder vestir: o tecido social e a trama cultural nas imagens do traje negro (Rio De Janeiro, Século XVIII). 2000. Dissertação (Mestrado) - Curso de História Social, Instituto e Filosofia e Ciências Sociais (CFCH), Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2000. Disponível em: https://pantheon.ufrj.br/handle/11422/2954?mode=full. Acesso em: 20 out. 2022.

LIGIÉRO, Zeca. Corpo a corpo: estudo das performances brasileiras. Rio de Janeiro: Garamond, 2011.

POLLINI, Denise Braga. Eurípides : a cenografia e os mecanismos cênicos do século V a.C. ECA-USP- Dissertação de mestrado, 2004.

RANGACHARYA, Adya. The Natyasastra. New Delhi: Mubshiram Manoharlal Publishers Pvt., Ltd, 1996. 

RATTO, Gianni. Antitratado de Cenografia. São Paulo:Ed. SENAC, 1999.

SILVA, Vagner Gonçalves da. Candomblé e umbanda: caminhos da devoção brasileira. São Paulo: Selo Negro Edições, 2005. 

VIANA, F. R. P.(Org.); BASSI, Carolina (Org.); Traje de cena, traje de folguedo. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2014. 

VIANA, F. R. P. ; CAMPELLO NETO, A.H.C. . Introdução histórica sobre cenografia. 1. ed. São Paulo: Fausto Viana, 2010.

VIANA, F. R. P.(Org.); MUNIZ, Rosane (Org.) Diário de pesquisadores: traje de cena. São Paulo; Estação das Letras e Cores, 2012.

Dos bastidores eu vejo o mundo: cenografia, figurino, maquiagem e mais : volumes de 1 a 8, disponíveis para download no Portal de Livros Abertos da USP. Link: https://www.livrosabertos.sibi.usp.br

 

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