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Júpiter - Sistema de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação


Faculdade de Odontologia de Bauru
 
Odontopediatria, Ortodontia e Saúde Coletiva
 
Disciplina: BAO0557 - Estágio Integrado em Medicina de Emergência
Integrated Internship in Emergency Medicine

Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 10
Carga Horária Total: 360 h ( Estágio: 300 h )
Carga Horária de Extensão: 90 h
Tipo: Anual
Ativação: 01/01/2025 Desativação:

Objetivos
1. Desenvolver a capacidade de atender aos pacientes em condições emergenciais;
2. Capacitar o estudante a identificar de forma adequada os diferentes níveis de gravidade, com enfoque no raciocínio clínico, desenvolvimento de hipóteses diagnósticas, identificação de sinais de gravidade, seleção e definição da sequência de investigação e indicação de exames complementares e formulação do plano terapêutico clínico ou cirúrgico;
3. Desenvolver senso de responsabilidade na relação estudante-paciente e treinar os preceitos de ética médica, profissionalismo e trabalho em equipe multidisciplinar.
 
Desenvolver a capacidade de atender aos pacientes em condições graves, em ambiente de pronto atendimento. Capacitar o estudante a identificar de forma adequada os diferentes níveis de gravidade, com enfoque no raciocínio clínico, desenvolvimento de hipóteses diagnósticas, identificação de sinais de gravidade, seleção e definição da sequência de investigação e indicação de exames complementares e formulação do plano terapêutico clínico e/ou cirúrgico. Desenvolver senso de responsabilidade na relação estudante-paciente e treinar os preceitos de ética médica, profissionalismo e trabalho em equipe multidisciplinar no dia-a-dia.
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
11577370 - Julio Cesar Garcia de Alencar
12490000 - Marcos Antonio Marton Filho
 
Ementa
A disciplina será ministrada no decorrer de oito semanas, e será dividida em conteúdo teórico (aulas assíncronas e atividades de simulação realizadas no Centro de Educação e Capacitação em Saúde [CECS]) e treinamento prático (realizado em Departamentos de Emergência de Bauru: Hospital das Clínicas, Hospital Estadual de Bauru, UPA Bela Vista, Pronto Socorro Central e SAMU).
A principal estratégia educacional da disciplina é o contato direto com o paciente em ambiente de Departamento de Emergência. É nesta interação médico-paciente que se desenvolvem as diferentes habilidades afetivas e psicomotoras que, complementada com os estudos e discussões, possibilitará o desenvolvimento das competências cognitivas correlatas.
 
Ao fim do estágio espera-se que o estudante tenha atingido as seguintes competências: Domínio Cognitivo: Discutir os conceitos de fisiopatologia das principais doenças e síndromes clínicas e cirúrgicas no paciente em ambiente de pronto atendimento. Possibilitar ao estudante aprender as noções básicas dos exames subsidiários necessários para acompanhamento periódico do paciente em ambiente de terapia intensiva, induzindo–o a raciocinar a respeito das indicações, objetivos, periodicidade, relação custo-benefício e limitações dos exames; Possibilitar ao estudante, no atendimento aos seus pacientes, a discussão de alternativas terapêuticas à sua disposição, analisando criticamente cada uma delas; Realizar adequadamente o atendimento ao paciente em Pronto Socorro, realizando anamnese e exame físico completos; Reconhecer e interpretar as principais alterações semiológicas e clínicas no paciente em emergência traumática e não-traumática; Avaliar e realizar o preparo pré-operatório adequadamente do paciente cirúrgico de emergência; Reconhecer e interpretar as alterações metabólicas e fisiológicas do paciente de emergência; Conhecer e praticar a sistematização de atendimento inicial ao paciente politraumatizado Ser capaz de identificar as limitações e as restrições que um pronto-socorro de um hospital geral de nível secundário apresenta em relação ao atendimento de pacientes com algumas doenças que necessitam de transferência para serviços terciários, ou encaminhamento para serviços primários. Em ambas as situações espera-se que o interno seja capaz de indicar e realizar o tratamento disponível em pronto-socorro de nível secundário com o encaminhamento do paciente sob condições estáveis. Domínio Psicomotor: Ao fim do estágio espera-se que o estudante esteja habilitado a realizar os seguintes procedimentos técnicos: Saber realizar e demonstrar o procedimento de cateterização venosa periférica e central; Executar sondagem vesical e nasogástrica; Executar coleta de gasometria arterial e venosa Saber realizar e demonstrar o procedimento de intubação orotraqueal Saber realizar e demonstrar os procedimentos de punção de derrames pulmonares e líquido ascítico; Executar drenagem de abscessos e suturas; Realizar anamnese e exame físico adequados; Executar propedêutica geral e específica do atendimento do paciente politraumatizado conforme padronização de atendimento estabelecida pelo ATLS (Advanced Trauma Life Support); Executar propedêutica geral e específica do atendimento do paciente com urgência cardiovascular conforme padronização de atendimento estabelecida pelo ACLS (Advanced Cardiologic Life Support); Executar propedêutica geral e específica do atendimento do paciente pediátrico em urgência conforme padronização de atendimento estabelecida pelo PALS (Pediatric Advanced Life Support); Executar mobilizações adequadas dos pacientes politraumatizados. Realizar a evolução dos pacientes em observação no pronto-socorro com o discernimento de melhora, piora ou mesmo manutenção do quadro clínico adotando as condutas diagnósticas e terapêuticas indicadas para o paciente em questão Domínio Afetivo: Desenvolver no estudante capacidade de: a) Reconhecer a importância de minimizar a ansiedade do paciente e de seus familiares, informando-os com clareza e respeito sobre o andamento da investigação diagnóstica, tratamento, complicações e das eventuais sequelas que poderão ocorrer; b) vivenciar as particularidades do trabalho noturno em plantões; c) compreender os limites da atuação e manutenção da vida no paciente em urgência e emergência; d) Colocar os interesses do paciente acima de conveniências pessoais. Neste sentido, ter a necessária flexibilidade para tomar iniciativas que contribuam para o bem estar físico e psicológico do paciente; e) trabalhar em equipe demonstrando respeito por todos os profissionais médicos e paramédicos.
 
 
Conteúdo Programático
Suporte básico e avançado de vida
Manejo de pacientes pós parada cardiorrespiratória
Morte Encefálica
Reanimação pediátrica e neonatal
Afogamento
Dor torácica: diagnósticos diferenciais e manejo
Doenças cerebrovasculares agudas
Choque
Insuficiência respiratória aguda
Atendimento inicial ao Trauma
Eclâmpsia e pré-eclâmpsia
Sepse
Insuficiência Cardíaca
Abdome agudo
Emergências onco-hematológicas
IST
Infecções respiratórias
Insuficiência renal aguda, emergências dialíticas e distúrbios metabólicos, hidroeletrolíticos e do equilíbrio ácido/básico
Atendimento a vitima de violência sexual
Síndrome febril em crianças
IVAS, Lombalgia  e Diarreia
Protocolos de triagem e classificação de risco
Organização da rede de urgência e emergência
Sedoanalgesia para procedimentos emergenciais
Profilaxia anti-tetânica e anti-rábica
Acidentes com animais peçonhentos
Intoxicação exógena
Princípios de monitoração, farmacoterapia, dosagens e drogas no manejo hemodinâmico do paciente crítico
Princípios de Ventilação Mecânica
 
Temas teóricos Os temas teóricos serão abordados com aulas assíncronas e discussões de casos / situações Urgências e emergências no hepatopata, Reanimação cardiorrespiratória (ACLS), Pneumonias, Abordagem inicial de dor torácica e arritmias no pronto-atendimento. Síndrome coronariana aguda, Acidente vascular encefálico, Meningites, Insuficiência cardíaca congestiva descompensad Atendimento ao paciente traumatizado (ATLS); Trauma cervical; Trauma torácico; Trauma abdominal e pélvico; Hemorragia digestiva alta; Hemorragia digestiva baixa; Dor abdominal aguda; Fraturas do esqueleto apendicular; Torções e lesões ligamentares na urgência e emergência Estratégias e Cenários de Prática: A principal ferramenta envolvida no aprendizado do internato em urgência e emergência é o contato direto com o paciente em ambiente de Pronto-Atendimento / Pronto Socorro. É nesta interação médico-paciente que se desenvolvem as diferentes habilidades afetivas e psicomotoras que, complementada com os estudos e discussões, possibilitará o desenvolvimento das competências cognitivas correlatas. Para tanto cada grupo de 12 estudantes desenvolverá atividades durante 8 semanas em regime de plantão, com a seguinte estratégia: - Atendimento de pacientes, em regime de plantões em equipamentos de atendimento a urgências e emergências incluindo: SAMU, Pronto-Socorro Central e Unidades de Pronto Atendimento do município - Atividades práticas e simulações: interpretação de gasometria arterial, ventilação mecânica, passagens de acessos venosos centrais, simulação de atendimento de casos com emergências clínicas e cirúrgicas em manequins - Plantões noturnos com frequência semanal, garantido o pós-plantão Os estudantes farão rodízio entre os cenários para terem acesso a ambientes de Pronto-atendimento em que avaliem os seguintes grupos de pacientes: - Pronto-atendimento de situações clínicas, cirúrgicas e pediátricas (PS Central, UPAS) - Pronto-atendimento in loco – (SAMU) Nos Plantões em Serviços de Urgência e Emergência as atividades incluem: Avaliação inicial do paciente grave de forma objetiva sistematizada utilizando os protocolos determinados – ATLS, ACLS, PALS, etc; Discussão dos casos com supervisores para definição da conduta imediata Realização dos procedimentos necessários quando adequadamente capacitados e em condições seguras para o estudante e o paciente. Discussão dos exames e fluxos de investigação e conduta - Tarde – Atividades de Simulação Clínica no CECS para desenvolvimento dos principais procedimentos e cenários de simulação de urgência e emergência, incluindo dramatizações. Observações do Programa: 1 – No início do semestre letivo será disponibilizado para todos os estudantes, um manual com as regras específicas do estágio, incluindo potenciais adaptações e ajustes imediatos em elementos da presente ementa, bem como detalhamento das estratégias de avaliação quando aplicável. 2 – O estágio funciona em formato de rodízio, os grupos são definidos por critérios mistos de afinidade e integração realizados através de um sistema computacional. O estágio poderá ocorrer no 1º ou 2º semestre dependendo do grupo.
 
 
Instrumentos e Critérios de Avaliação
     
Método de Avaliação
Serão incluídas na avaliação: Prova Teórica (50%) Avaliação conceitual pelos preceptores e docentes (25%) OSCE (25%)* * Se não ocorrer OSCE durante a rotação, a avaliação conceitual dos preceptores e docentes corresponderá a 50% da nota final.
Critério de Avaliação
Serão considerados aprovados os alunos que obtiverem nota mínima 5,0 em cada uma das avaliações e pelo menos 100% de frequência no total das atividades.
Norma de Recuperação
Estudantes com média final inferior a 5 (cinco) e superior a 3 (três), desde que tenham presença superior a 100% no total das atividades poderão realizar a recuperação, que constará de prova de avaliação. A nota final da aprovação corresponderá a nota desta prova mais a nota do curso regular, dividida por 2, que deverá ser igual ou superior a 5 (cinco). Alunos com média inferior a 3 (três) em qualquer uma das avaliações ou com frequência inferior a 100% estão automaticamente reprovados.
 
Bibliografia Básica
     
AEHLERT, B. ACLS suporte avançado de vida em cardiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: GEN, 2017. 304 p.
AEHLERT, B. PALS suporte da vida avançado em pediatria. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 528 p.
COLÉGIO AMERICANO DE CIRURGIÕES. COMITÊ DE TRAUMA. Suporte avançado de vida no trauma para medicos: ATLS manual do curso de alunos. 8. ed. s.l.: O Colégio, 2008. 366 p.
GOLDMAN, L.; SCHAFER, A. I. Goldman-Cecil medicina. 25. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018. 2 v.
MARTINS, H. S.; BRANDÃO NETO, R. A.; VELASCO, I. T. Medicina de emergência: abordagem prática. 12. ed. rev., atual. ampl. Barueri: Manole, 2017. 1557 p.
NARAYAN, R. K.; WILBERGER JR., J. E.; POVLISHOCK, J. T. Neurotrauma. New York: McGraw-Hill Professional, 1996. 1600 p.
SCHVARTSMAN, C.; REIS, A. G.; FARHAT, S. C. L. Pronto-socorro pediatria - Instituto da Criança Hospital das Clínicas. 3. ed. rev. atual. Barueri: Manole, 2018. 856 p.
 
Atividades de Extensão
     
Grupo social alvo da atividade
População atendida no SAMU, Pronto-Socorro Central, Unidades de Pronto Atendimento do Município e Sala de Emergência do Hospital das Clínicas de Bauru.
Objetivos da atividade
Desenvolver atividades extensionistas na área de urgência e emergência, integrando as atividades assistenciais, de gestão e desenvolvimento de políticas públicas na interface com os servidores das unidades de pronto atendimento e a comunidade atendida e servida por estas unidades.
Descrição da atividade
Atividades de capacitação e educação em saúde junto à população, atividades de planejamento e operacionalização junto ao sistema de saúde em relação à organização, matriciamento de diferentes doenças, fluxos de trabalho e apoio às iniciativas e políticas públicas desenvolvidas pela unidade de urgência e emergência junto à população. Atividades de atenção à saúde da população com atuação no diagnóstico e tratamento de agravos à saúde em urgência e emergência.
Indicadores de avaliação da atividade
1. Tempo médio de atendimento: Tempo médio decorrido desde a chegada do paciente até o início do atendimento médico nas unidades de urgência e emergência. 2. Taxa de resolutividade no atendimento: Percentual de casos atendidos nas unidades de urgência e emergência que foram resolvidos no local, sem necessidade de encaminhamento para outros serviços de saúde. 3. Índice de satisfação dos usuários: Avaliação da satisfação dos usuários (pacientes e seus familiares) em relação ao atendimento recebido nas unidades de urgência e emergência. 4. Número de capacitações realizadas: Quantidade de capacitações e treinamentos oferecidos aos profissionais de saúde das unidades de urgência e emergência para melhorar a qualidade do atendimento. 5. Número de encaminhamentos para atendimento especializado: Quantidade de casos que foram encaminhados para serviços especializados após atendimento inicial nas unidades de urgência e emergência. 6. Número de estudantes, docentes e preceptores envolvidos nas atividades de assistência nos serviços do SAMU, Pronto-Socorro Central e Unidades de Pronto Atendimento do Município.

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