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Júpiter - Sistema de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação


Escola de Artes, Ciências e Humanidades
 
Artes, Ciências e Humanidades
 
Disciplina: ACH1626 - Estudos e práticas no Campo da Educação não Formal
Studies and practices in the field of non-formal education

Créditos Aula: 2
Créditos Trabalho: 2
Carga Horária Total: 90 h
Carga Horária de Extensão: 60 h
Tipo: Semestral
Ativação: 01/01/2025 Desativação:

Objetivos
A disciplina objetiva fornecer aos alunos uma compreensão sobre a origem, conceitos e práticas relacionadas com o campo da educação não formal, particularmente, enfatizando as atividades de ensino extramuros da universidade que devem ocorrer nos âmbitos da promoção do lazer e do desenvolvimento comunitário.
 
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
4966179 - Juliana Pedreschi Rodrigues
 
Ementa
Tendo como base os estudos sobre conceitos e diferentes práticas desenvolvidas no campo da educação não formal, informal e, também, da animação sociocultural, busca-se possibilitar as/aos estudantes, por meio de atividades de ensino para além dos muros da universidade, o contato com processos de interação e mediação em campo objetivando a troca e a construção de saberes com educadores e educadoras, animadores e animadoras socioculturais, lideranças comunitárias, moradores e moradoras das comunidades, gestores e gestoras de coletivos e instituições sociais, do terceiro setor e/ou de equipamentos culturais públicos e privados.
 
 
 
Conteúdo Programático
1. Educação não formal: origens, histórico e conceituação; 
2. Relações e diálogos entre: educação não formal, formal e informal; 
3. Animação sociocultural: origens, histórico e conceituação;
4. Educação não formal e seu diálogo com a animação sociocultural; 
5. Educação não formal, participação, mediação e desenvolvimento comunitário; 
6. Educação não formal, ensino e aprendizagens para além dos muros da escola/universidade;
7. Educador(a) não formal e animador(a) sociocultural: formação, perfil, atribuições e campos de atuação profissional;
8. Educador(a)/animador(a) no contexto no contexto do desenvolvimento comunitário; 
9. Animador(a)/educador(a) na perspectiva dos círculos de cultura de Paulo Freire;
10. Práticas não formais de educação no contexto dos territórios educativos e cidades educadoras;
11. Atividades de interação e mediação em visitas técnicas e viagens didáticas.

A disciplina dará ênfase as possibilidades de trabalho em campo, bem como oferecerá o contato com atividades práticas desenvolvidas por educadores(as)/animadores(as) em comunidades, por meio de visitas técnicas e viagens didáticas, bem como aulas ministradas com a carga horária concentrada fora da universidade, com alternação de aulas presenciais e online no ambiente da universidade, em espaços culturais e, principalmente, nas comunidades, no dia da aula, aos finais de semana e em feriados, conforme as especificidades do programa e disponibilidade das comunidades e/ou de espaços não formais de educação, em geral, localizados no entorno da universidade, na cidade de São Paulo, na grande São Paulo e região metropolitana e/ou no interior do estado.
 
 
 
Instrumentos e Critérios de Avaliação
     
Método de Avaliação
Avaliação formativa baseada na participação em experiências de aprendizagem em campo, seja nas atividades de interação comunitária, que devem ocorrer por meio de aulas nas comunidades, visitas técnicas e viagens didáticas e/ou na participação em debates, produção de pesquisas e/ou na produção de relatórios e projetos. *Todas as atividades avaliativas devem ser enviadas para as pastas da disciplina, no moodle*
Critério de Avaliação
Média simples resultante da soma de notas de participação nas aulas em sala e atividades extramuros da universidade, de apresentação de seminários, de elaboração de relatórios de visitas técnicas e de viagens didáticas e da elaboração de projeto final. * Créditos extracurriculares: todos os relatórios deverão ser postados em pasta destinada para o recebimento destes relatórios rigorosamente de acordo com o formato e prazo estabelecido. Importante: Para o registro de participação e validação das 60 horas extracurriculares a/o estudante deverá se inscrever no Sistema Apolo, no seguinte projeto: Projeto Aprender na Comunidade do Galpão de Cultura do Jardim Jardim Lapenna.
Norma de Recuperação
Prova escrita individual.
 
Bibliografia Básica
     
Bibliografia Básica

ARANTES, Valéria Amorim (Org.); TRILLA, Jaime; GHANEM, Elie. Educação formal e não-formal: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus, 2008. – (Coleção pontos e contrapontos). 
CARIDE, J. A. A leveza (in)suportável da educação não formal e as realidades diárias da educação social. Laplage em Revista, 6(2), p.37-58, 2020. Disponível em: https://laplageemrevista.editorialaar.com/index.php/lpg1/article/view/504
FERNANDES, Renata Sieiro. A Cidade Educativa como Espaço de Educação não Formal, as Crianças e os Jovens. Disponível em: http://www.reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc/article/view/30
FREIRE, Paulo. Educação como Prática de liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.
GARCIA, Valéria Aroeira. A educação não-formal como acontecimento. Campinas, SP: Editora Setembro, 2015.  
GOHN, Maria da G. Educação Não formal e o educador social: atuação no desenvolvimento de projetos sociais. 1. ed. São Paulo: Cortez Editora, 2010. 
MARCHIONI, M.: “Organización y desarrollo de la comunidad. La intervención comunitaria en las nuevas condiciones sociales” en: “Programas de Animación Sociocultural. Unidad Didáctica”. UNED, Madrid 2002. 
SPIGOLON, Nima I.; CAMPOS, Camila Brasil Gonçalves. CÍRCULOS DE CULTURA: teorias, práticas e práxis. Autores: Nima Imaculada Spigolon - Camila Brasil Gonçalves Campos, 2016. 
TRILLA, Jaume. Animação Sociocultural - Teorias, Programas e Âmbitos. Barcelona: Editorial Ariel, 2005. 


Bibliografia complementar

CARTA DAS CIDADES EDUCADORAS. Disponível em http://www.bcn.es/edcities/espanyol/séc_charter.html
GARCIA, Valéria Aroeira. Educação Não-formal: do histórico ao trabalho local. In: Park, Margareth Brandini. Formação de educadores: memória, patrimônio e meio-ambiente. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2003. 
LOPES, M. S. e MALTEZ, M. (Coord.). Animação sociocultural: Turismo, Patrimônio, Cultura e Desenvolvimento Local. Portugal: Intervenção, 2013. 
LOPES, Marcelino de Sousa (Coord.) Metodologias de Investigação em Animação Sociocultural. Chaves, Intervenção, 2011. 
MARCHIONI, M..Capítulo 1 del glosario en el que Marco Marchioni explica su visión del trabajo comunitario, a través de conceptos básicos y directos.2019. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=B4P31spEVP8
NUNES VIVEIROS, Albino Luís; (2008); O Desenvolvimento Local e a Animação Sociocultural. Uma comunhão de princípios; en http:quadernsanimacio.net; nº 8; JULIO de 2008. Disponível em: http://quadernsanimacio.net/ANTERIORES/ocho/Desenvolvimiento.pdf
PALHARES, José Augusto. Reflexões sobre o não escolar na escola e para além dela. Revista Portuguesa de Educação, Braga, v. 22, n. 2, 2009, pp. 53-84. Disponível em http://www.scielo.gpeari.mctes.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-91872009000200004&lang=pt
PEREZ-PEREZ, Itahisa. Animación sociocultural, desarrollo comunitario versus educación para el desarrollo: una experiencia integradora en educación superior. Rev. iberoam. educ. super,  Ciudad de México ,  v. 5, n. 12, p. 157-172,  jan.  2014 .   Disponível em 
SIMSON, Olga Rodrigues de Moraes; PARK, Margareth Brandini e FERNANDES, Renata Sieiro (Orgs.). Educação não-formal: cenários da criação. Campinas, SP: Editora da Unicamp e Centro de Memória, 2001. 
 
Atividades de Extensão
     
Grupo social alvo da atividade
Comunidade do entorno da EACH – Jardim Lapenna.
Objetivos da atividade
O objetivo é o estabelecimento de uma parceria para o desenvolvimento de formação destinada aos educadores e educadores sociais do Jardim Lapenna sobre as práticas do campo da educação não formal que podem ser voltadas para o desenvolvimento de crianças, jovens, adultos e idosos.
Descrição da atividade
Os estudantes da disciplina contribuirão com as lideranças comunitárias e educadores sociais no desenvolvimento de oficinas e/ou minicursos sobre o campo da educação não formal e suas possibilidades de contribuição com a formação continuada desses educadores, bem como, de crianças, jovens e adultos.
Indicadores de avaliação da atividade
1. Rodas de conversa para o levantamento da interação entre comunidade e estudantes; 2. Questionários para aferir a percepção de educadores sociais e lideranças comunitárias sobre as aprendizagens nas aulas de campo e as práticas da educação não formal.

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