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Júpiter - Sistema de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação


Faculdade de Saúde Pública
 
Saúde e Sociedade
 
Disciplina: HSO0143 - Antropologia dos Sofrimentos, Adoecimentos e Cuidados
Anthropology of suffering, sickness and caring

Créditos Aula: 2
Créditos Trabalho: 0
Carga Horária Total: 30 h
Tipo: Semestral
Ativação: 01/01/2025 Desativação:

Objetivos
Fornecer perspectivas básicas da antropologia para compreender os processos de saúde e doença, cuidado e morte, incluindo o campo científico-político da saúde, como objetos sociais e culturais. O objetivo da disciplina é identificar e compartilhar aportes que algumas antropologias podem oferecer ao futuro trabalho de sanitaristas no fim-do-mundo.
 
To provide basic anthropological perspectives for understanding the processes of health and illness, care and death, including the scientific-political field of health, as social and cultural objects. The aim of the course is to identify and share contributions that some anthropologies can offer to the future work of health workers at the-end-of-the-world.
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
8177110 - José Miguel Nieto Olivar
 
Ementa
Perspectivas antropológicas sobre doenças e processos de adoecimento; o Estado e o campo da saúde como objetos da antropologia; processos de sofrimento e violência em perspectivas antropológicas; disputas e experimentações em torno do cuidado e dos cuidados.
 
Anthropological perspectives on diseases and illness processes; the State and the field of health as objects of anthropology; processes of suffering and violence in anthropological perspectives; disputes and experiments around care and care.
 
 
Conteúdo Programático
1. Análises antropológicas de doenças e adoecimentos;
2. Políticas de aflição e Sofrimento social;
3. O Estado como objeto da antropologia;
4. O campo da saúde como objeto da antropologia;
5. Itinerários e agenciamentos terapêuticos;
6 Cuidado em disputa.
 
1) Anthropological analysis of illness and disease; 2) Policies of affliction and social suffering; 3) The state as an object of anthropology; 4) The field of health as an object of anthropology; 5) Therapeutic itineraries and agencies; 6) Care in dispute.
 
 
Instrumentos e Critérios de Avaliação
     
Método de Avaliação
Essa disciplina está composta por 7 sessões presenciais de 4 horas. A disciplina está estruturada em dois tipos de atividades: exposição teórica e grupos de debates. As exposições teóricas buscam refletir sobre as contribuições da antropologia para se pensar as múltiplas dimensões que envolvem a saúde e a doença como objetos sociais, a partir de textos de referência na área. Já os grupos de debate são voltados para o aprofundamento das leituras dos discentes, bem como para a discussão coletiva dos conteúdos e conceitos. (em)LACE.
Critério de Avaliação
A avaliação do desempenho do estudante, que tem como foco as diferentes dimensões do processo ensino-aprendizagem (Conhecimento; Habilidades; Atitudes), será realizada pelos seguintes instrumentos: grupos de debate e trabalho final (etnografia).
Norma de Recuperação
O discente que for para recuperação poderá realizar prova/trabalho. A nota final será a média (aritmética) da nota final e de recuperação.
 
Bibliografia Básica
     
COSTA, Elizângela et al. Mulheres indígenas e cosmopolíticas do cuidado no Alto rio Negro. Plataforma de Antropologia e Respostas Indígenas à COVID-19. 

FERREIRA, J; ESPÍRITO SANTO, Wanda. Os percursos da cura: abordagem antropológica sobre itinerários terapêuticos dos moradores do complexo de favelas de Manguinhos, RJ. Physis Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 22 [ 1 ]: 179-198, 2012. 

FURQUIM, Michel O. “Cuidado” (capítulo). Dissertação de mestrado. Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, 2022. 

LAGO, Natália. O vício em humilhar: prisão, Estado e gênero em narrativas sobre a revista íntima/vexatória. Vivência: Revista de Antropologia, [S. l.], v. 1, n. 61, 2023. DOI: 10.21680/2238-6009.2023v1n61ID31990.  

LIMA, Antonia Pedroso de. 2016. “O cuidado como elemento de sustentabilidade em situações de crise. Portugal entre o Estado providência e as relações interpessoais.” Cad. Pagu., n.46, pp.79-105.

MACEDO, Valéria. O CUIDADO E SUAS REDES: doença e diferença em instituições de saúde indígena em São Paulo. Rev. bras. Ci. Soc., São Paulo, V. 36, n. 106, e3610602, 2021. 

MEDEIROS, Flávia. Matabilidade como forma de governo: violências, desigualdades e Estado numa perspectiva comparativa entre Florianópolis e o Rio de Janeiro. Horiz. antropol. 29 (65) • Jan-Apr 2023 • https://doi.org/10.1590/1806-9983e650405.

RABELO, Miriam C. M.. Enredos, Feituras e Modos de Cuidado: dimensões da vida e da convivência no candomblé. 1. ed. Salvador: EDUFBA, 2014. v. 1. 294p . (Capítulo a ser definido).

RABELO, M. Narrando a Doença Mental no Nordeste de Amaralina: relatos como realizações práticas. In: Rabelo, M; Alves, PC; Souza, I. Experiência de doença e narrativa. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 1999: 77-88.

SANTOS, Juma. Quarteirões da Hygiene | Redução de Danos É Autocuidado. Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP). 12 set 2019). 1h 24min. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v= ez1uZltzWsY & t=3861s.   

SEGATA, Jean; LOWI, Ilana. Covid longa, a pandemia que não terminou.  Horiz. antropol. 30 (70) • Sep-Dec 2024 • https://doi.org/10.1590/1806-9983e700601.

SOUZA, Martha, et al. Itinerários terapêuticos de travestis da região central do Rio Grande do Sul, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 19(7):2277-2286, 2014.

VEENA. Fronteiras, violência e o trabalho do tempo. REVISTA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS SOCIAIS - VOL. 14 Nº 40.

VICTORA, Ceres. “Sofrimento social e a corporificação do mundo: contribuições a partir da Antropologia”. RECIIS – R. Eletr. de Com. Inf. Inov. Saúde. Rio de Janeiro, v5, n.4, p.3-13, Dez., 2011.

TAVARES, Fátima. “Rediscutindo conceitos na antropologia da saúde: notas sobre os agenciamentos terapêuticos”. Mana 23(1): 201-228, 2017 – DOI http://dx.doi.org/10.1590/1678-49442017v23n1p201.
 

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